Fernando Deluqui detona "mentira do século" que culpa atitude sua por fim do RPM

O guitarrista Fernando Deluqui, do RPM, publicou um vídeo no seu Instagram que detona quem o culpa pelo fim da formação clássica da banda, que contava com Paulo Ricardo na voz e no baixo.

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No vídeo, Deluqui diz que a história que surgiu é que o RPM acabou porque ele queria cantar na banda. Em sua defesa, ele disse que até sondou a possibilidade com Paulo Ricardo, mas a ideia foi afastada.

"Qual é a mentira do século? Que o RPM acabou porque eu queria cantar. Isso é a maior mentira, é ridículo, como uma mente consegue pensar num absurdo desse? Não faz o menor sentido. Pelo contrário, quando em 2002 fui à casa do outro pra conversar sobre eventualmente fazer músicas como vocalista ele falou que não podia. Poderíamos fazer um álbum duplo, eu poderia cantar umas quatro.

Acabou que não teve nenhuma minha nem no disco nem na turnê. Aguentei o tranco. O RPM não acabou. Confere? Essa história pegou e está sendo alardeada por vários perfis fakes. Internet e Youtube é terra de ninguém. Todos falam, tem vídeos dizendo que acabou porque eu queria cantar. Eles só falam mal de mim, pegam o pior, editam, picotam, é uma coisa medonha".

Os vários "fins" do RPM da formação clássica

O RPM se separou em 1989 e retornou em 2001/2002 com o single "Vida Real", tema do Big Brother Brasil. Contudo, em 2003, a banda enfrentou outro rompimento, motivado principalmente por duas causas.

As duas razões que levaram RPM a passar por segunda separação em 2003

No vídeo "A História da Revolução – Paulo Ricardo & RPM", o apresentador destaca que a tentativa de alterar a direção musical por parte de Paulo Ricardo e a disputa pelos direitos do nome "RPM" foram os fatores cruciais para essa segunda ruptura.

A mudança de direcionamento musical foi evidenciada pela divergência entre os membros. Enquanto Fernando Deluqui e Luiz Schiavon preferiam manter a linha dos anos 1980, Paulo Ricardo buscava incorporar elementos da música eletrônica. Além disso, a disputa pelos direitos do nome "RPM" se tornou um ponto de conflito.