Em entrevista exclusiva ao Whiplash.Net, Deluqui fala pela primeira vez sobre acordo do RPM
Por Gustavo Maiato
Postado em 10 de agosto de 2024
O guitarrista Fernando Deluqui, do RPM O Legado, falou pela primeira vez sobre o novo acordo com Paulo Ricardo em entrevista exclusiva ao Whipash.Net. Ele comentou como surgiu a ideia do entendimento.
Essa semana aconteceu novo capítulo sobre a utilização da marca "RPM" e surgiu a banda RPM O Legado, encabeçada por você. Poderia contar como foi o passo a passo que levou a esse acordo?
"Bem, basicamente, com a decisão em primeira instancia de ninguém poder usar mais o nome e a marca RPM, ambos os lados viram que talvez valesse a pena conversar e entrar num entendimento. Sabe como é, eu não estava a fim de jogar roleta russa podendo perder a chance de continuar fazendo rock ‘n’ roll levando o legado do RPM para o povo brasileiro, que é o que temos feito nos últimos anos. Eu não estou a fim de trabalhar sem estrutura, me vestindo como um palhaço, procurando dar uma canja no show de uma banda grande num festival qualquer ou até criando polêmicas pra buscar visibilidade que é o que às vezes você faz em carreira solo. A banda RPM O LEGADO é a continuidade do trabalho do RPM."
Essa questão do nome RPM vem se desenrolando por anos e muitos afirmam que você não poderia usar a marca já que Paulo Ricardo e Luiz Schiavon que foram os fundadores. Por outro lado, você afirma que o RPM só passou a se chamar assim depois que você e Paulo Pagni entraram. Como você analisa os dois lados dessa moeda?
"Veja bem, eu nunca saí da banda. Nunca houve um RPM sem mim. Sei do meu valor, como eu falo na letra do nosso último single "Nada é maior do que a verdade". Tenho o RPM, entre outras coisas, como um grande aprendizado, mas estamos aí! E com a minha entrada e com o show na Vila Madalena em 1984, historicamente, tem início o RPM. O baterista ainda era o Jr. Moreno que fundou depois a banda Blue Jeans. O Paulo Pagni entrou depois."
"Outra coisa que as pessoas parecem não saber é que eu não saí usando a marca RPM do nada. Em 2017, quando o Paulo Ricardo quis fazer uma pausa, o Luiz Schiavon, Paulo Pagni e eu quisemos continuar e o fizemos. Se você for ver é 75% da banda. Agora, a gente não controla certas coisas e vieram as grandes perdas com o falecimento dos dois. Além disso, tivemos o Dioy Pallone, Kiko Zara, Tato Andreatta e Gus Martins que entraram, trabalhando sem parar e com muito respeito à banda, mantendo a máquina funcionando, sempre com grandes e lotados shows. Se acham que a banda está desfigurada, eu acho uma questão subjetiva."
Separação da banda RPM
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