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História: o terremoto de 1755 que inspirou o Moonspell

Por Mateus Ribeiro
Postado em 28 de outubro de 2019

No dia 03 de novembro de 2017, o Moonspell lançou o disco "1755". O décimo terceiro álbum de estúdio da banda portuguesa recebeu esse nome por conta de um dos episódios mais tristes da história de Portugal (e da Europa): o "Sismo de 1755", ou "Terremoto de 1755", tragédia que praticamente destruiu a cidade de Lisboa.

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O desastre aconteceu no dia 1 de novembro de 1755. Para quem não sabe, nessa data é comemorado o "Dia de Todos os Santos", que é um dos pontos mais importantes do calendário católico. Sabendo que Portugal é um país de maioria católico, é de se imaginar que as igrejas e as ruas estavam lotadas naquele dia. De fato, estavam, o que fez com que o número de vitimais fatais aumentasse.

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Logo pela manhã, um terremoto começou a fazer com que a cidade de Lisboa começasse a ser destruída. Com as ruas lotadas, tudo se tornava mais caótico. Algumas pessoas começaram a correr para qualquer tipo de lugar que pudesse oferecer socorro.

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Porém, o estrago ainda não havia terminado. Um maremoto atingiu não só Lisboa, mas também outros lugares da Europa, e até mesmo da África. Mas, sem sombra de dúvidas, Lisboa foi a cidade mais atingida. Algumas estimativas dizem que cerca de um quinto da população da cidade morreu (as fontes mais confiáveis falam entre 40 e 60 mil mortes), sem contar que já não existia quase mais nada na cidade. A capital portuguesa foi arrebentada por um tremor de terra, pela água e pelos incêndios resultantes do terremoto. Se analisar que o vento (ou o ar) ajudou o incêndio a se espalhar, Lisboa foi destruída pelos quatro elementos da natureza. Tudo isso no Dia de Todos os Santos...

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Dias depois, Lisboa começou a se reerguer, sob a coordenação do Marquês de Pombal (Sebastião José de Carvalho e Melo), que era secretário de Estado do Reino na época, e ao contrário de líderes religiosos da época, agiu com racionalidade, resolveu tomar atitudes sensatas. Aliás, enquanto alguns padres falavam que a destruição era resultado da fúria de Deus, o Marquês de Pombal julgava que o terremoto e os tsunamis foram fenômenos naturais.

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O acontecimento repercutiu em diversos setores da sociedade, tanto na ciência quanto na arte. A tragédia chegou até mesmo no mundo do heavy metal, através do excelente "1755" do Moonspell.

Poucos discos conceituais são tão hipnotizantes e didáticos quanto "1755", que é uma das maiores obras da atual fase do metal. Além da óbvia qualidade que a banda sempre demonstrou em seus trabalhos, a narrativa da história ficou perfeita. O álbum soa como se fosse uma mistura de duas das melhores coisas desse mundo: História e heavy metal.

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Do início ao fim, as faixas fazem com que o ouvinte tenha uma ideia de como foi terrível aquele dia em que os Santos eram venerados, mas não apareceram para ajudar os seres indefesos. A banda, inclusive, fala sobre essa relação entre o dia religioso, a tragédia e a reconstrução da cidade em duas faixas, para ser mais específico: "Todos Os Santos" e "Evento".

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Resenha - 1755 - Moonspell

Para terminar, o disco tem uma versão um tanto quanto diferente para "Lanterna dos Afogados" (sim, aquela mesmo dos Paralamas do Sucesso), mostrando toda a versatilidade e competência do Moonspell.

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Caso você goste de História ou de heavy metal, corra atrás do álbum. Você não vai se arrepender!

Até a próxima!

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Sobre Mateus Ribeiro

Fã de Ramones, In Flames e Soilwork. Ouve (quase) tudo, desde rock clássico até black metal.
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