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Vidas salvas, chifre e "a música mais estúpida": as histórias de cinco clássicos dos anos 2000

Por Mateus Ribeiro
Postado em 24 de novembro de 2023

A década de 2000 foi uma época interessante para quem curte um som. Durante o citado período, várias bandas (de diferentes estilos) lançaram discos e músicas inesquecíveis. A lista a seguir, elaborada pelo redator Mateus Ribeiro, apresenta as histórias por trás de cinco dessas canções, que marcaram época e se tornaram hinos do Rock.

A seleção especial apresenta detalhes sobre obras gravadas por bandas de Rock que são muito populares até os dias atuais. Separe um tempo, aperte o play e confira as histórias de cinco clássicos dos inesquecíveis anos 2000.

A tragédia quase inevitável que foi evitada

"Last Resort" é a música mais famosa da banda californiana de New Metal Papa Roach. Segundo o vocalista Jacoby Shaddix (um dos autores), "Last Resort" foi inspirada na história de um rapaz que morava com ele e queria a própria vida (o que felizmente não se concretizou).

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"Eu canto em primeira pessoa, mas a música é sobre meu colega de quarto com quem vivi na adolescência e ele chegou a um ponto em que queria tirar a própria vida. Ele não conseguiu, graças a Deus, mas a música é sobre aquela espiral descendente de emoção e contemplar o suicídio. Esse é um lugar difícil de se estar, realmente é, honestamente. Mas a história real, a beleza dessa coisa é que ele não tirou sua vida. Não teve sucesso nessa missão e agora tem uma linda família", revelou Jacoby, durante entrevista concedida ao programa "At Home And Social With…". A transcrição da fala do vocalista foi feita pela equipe do site Blabbermouth.

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"O lado bom dessa música é que tem sido uma tábua de salvação para muitas pessoas por aí (...) e de alguma forma, falou com o coração de muitas pessoas. E eu conheci milhares de pessoas ao redor do mundo que me disseram que essa música em particular salvou suas vidas", complementou o frontman do Papa Roach, que em outra entrevista, cedida à Metal Hammer, falou sobre o icônico riff de guitarra de sua criação mais conhecida.

"A primeira vez que o riff de ‘Last Resort’ surgiu, Tobin [Esperance, baixista do Papa Roach] estava tocando no piano. Parecia uma peça de música clássica, mas colocamos na guitarra, demos aquela batida, e lembro que nosso empresário ouviu através da parede e entrou dizendo: ‘Toque isso de novo, cara, isso foi doentio!’. Eu pensei: ‘Precisamos deixar isso registrado.’

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Eu trabalhava como zelador em um hospital da Força Aérea. Então, eu estava andando por aí com meus fones de ouvido e cantarolando a melodia, levei aquela melodia de volta para os caras, cuspi um verso nela, e eles disseram: ‘Isso é demais!’. Eu disse: ‘Eu quero começar essa música com um vocal. Todas as outras músicas começam com um riff, mas eu quero sair cantando ‘Cut my life into pieces…’.

A banda disse: ‘Foda-se, cara, vamos lá. Vamos chamar a atenção das pessoas’. E assim que pegamos aquela música e começamos a tocá-la nos shows, nossos fãs na época falavam: ‘Toque aquela de novo’. Estávamos tocando em pequenos clubes, festas, cafés, shopping centers, pistas de skate."

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Pois bem, "Last Resort" deixou de ser tocada em lugares pequenos e passou a ser ouvida por multidões. Aliás, recentemente, o hit ultrapassou 1 bilhão de reproduções no Spotify.

O xaveco despretensioso que resultou em clássico (e casamento)

Foto: Synthesis - P. R. Brown
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O Evanescence surgiu feito um foguete com seu primeiro disco de estúdio, "Fallen", lançado em 2003. O carro-chefe do debut é a intensa "Bring Me To Life", que começou a ser desenhada quando a vocalista Amy Lee foi jantar com pessoas do seu círculo de amizade. A talentosa cantora e compositora contou a história com detalhes à revista alemã Sonic Seducer, em uma entrevista que teve trecho publicado no site Ultimate Guitar.

"Eu estava em uma situação difícil e em um relacionamento ruim. E Josh [Hartzler], que agora é meu marido, na época era apenas um amigo e uma pessoa que eu mal conhecia; foi talvez a terceira ou quarta vez que estávamos nos vendo. Nós fomos pegar um lugar em um restaurante enquanto nossos amigos estacionavam o carro. Então, nos sentamos um de frente para o outro, e ele olhou para mim e disse apenas: 'Então, você está feliz?'. Isso me pegou muito desprevenida, e eu senti como se tivesse perfurado meu coração, porque eu senti que estava fingindo muito bem, e foi como se alguém pudesse ver através de mim. E então todo aquele primeiro verso saiu: 'Como você pode ver em meus olhos, como portas abertas' [em inglês ‘How can you see into my eyes, like open doors’]", relembrou Amy, que se casou com Josh em 2007. O casal tem um filho, nascido em 2014.

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"Bring Me To Life" é um sucesso absoluto, que superou a barreira do bilhão no Youtube e está perto de ultrapassar a marca no Spotify.

A "música mais estúpida" que virou tema de novela

A competente banda inglesa The Darkness foi formada em 2000 e três anos depois, se tornou mundialmente famosa com seu álbum de estreia, "Permission To Land", que é encabeçado pela colossal "I Believe In A Thing Called Love".

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Embora tenha se tornado uma música muito conhecida, "I Believe In a Thing Called Love" deveria ser uma canção estúpida. Ao menos essa é a opinião de um de seus compositores.

"Estávamos conversando sobre: ‘Por que não escrevemos a música mais estúpida de todas? Eu esperava que todos nos sentíssemos envergonhados de tocá-la, mas todos estavam cantando junto com o refrão", afirmou o guitarrista Dan Hawkins, em entrevista concedida ao jornal The Guardian, que teve um trecho republicado no site da revista Classic Rock.

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"I Believe In A Thing Called Love" começou a nascer quando três integrantes da banda estavam reunidos, tentando compor material novo. Quando parecia não existir mais esperança, o vocalista/compositor Justin Hawkins (irmão de Dan) começou a salvar a vida da banda.

"Estávamos no apartamento de Dan e Frankie [Poullain, baixista] em Primrose Hill e estávamos prestes a sair para o pub, irritados depois de horas e horas tentando escrever algo bom, e eu simplesmente saí com o riff. Eu não tinha ideia do que faria depois disso e apenas segui meus dedos pelos trastes. Era um riff tão absurdo que fez todos na sala rirem. Assim que começamos a tocar, eu simplesmente cantei junto e o verso estava lá", revelou o frontman, em matéria publicada no site da Songwriting Magazine.

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"A primeira coisa que eu disse quando abri a boca foi aquela coisa do volante [‘My heart's in overdrive and you're behind the steering wheel’ [em português, ‘Meu coração está acelerado e você está atrás do volante’]. Eu estava pensando em um carro antigo que meu pai havia restaurado, que tinha um botão de overdrive que o fazia andar um pouco mais rápido ou colocava mais combustível nele. Não era para ser sobre distorção de guitarra, era mais um botão no painel do amor (...).

Lembro-me de cantar o refrão e Dan dizer: ‘Você não pode fazer isso’, e eu disse: ‘Sim, eu posso, veja isso’. Continuei cantando até que se tornou um refrão realmente memorável", complementou Justin, que reconhece a importância de sua maior criação.

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"Essa música me deu muito e nos proporcionou muitas oportunidades e é por isso que continuo trabalhando. Um sucesso como esse pode ajudar muito a manter uma carreira – apenas ter essa música significa que sempre haverá um vislumbre de esperança para nós."

A ideia de escrever "a música mais estúpida" foi longe demais. "I Believe In A Thing Called Love" se tornou faixa da trilha sonora da novela "Da Cor do Pecado", veiculada pela TV Globo entre janeiro e agosto de 2004.

Premonição, chifre, decepção e um sucesso gigantesco

Você já sentiu que estava sendo traído pela pessoa amada? Brandon Flowers, vocalista do The Killers, teve esse sentimento e quando decidiu conferir com os próprios olhos, conferiu que estava tomando um belo chapéu de sua parceira.

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"Eu estava dormindo e sabia que algo estava errado. Eu tenho esses instintos. Fui ao Crown and Anchor (bar localizado em Las Vegas) e minha namorada estava lá com outro cara", resumiu Brandon, que falou sobre o galho à Q Magazine.

Brandon não ficou feliz com a traição, mas transformou a trairagem em uma música que mudou para sempre sua vida. Ele conheceu o guitarrista Dave Keuning, que havia composto a música que se tornaria "Mr. Brightside", faixa do álbum "Hot Fuss", debut do The Killers.

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"No começo, tudo que ouvi foi o riff. A letra veio depois. Isso foi antes do surgimento dos celulares... quando ouvi esses acordes pela primeira vez, escrevi a letra e não perdemos muito tempo. Gravamos demos muito rapidamente depois disso, e isso levou muito tempo. É também por isso que não há um segundo verso. O segundo é igual ao primeiro. Eu simplesmente não tinha outras falas e acabou pegando. Nunca deixamos de tocar essa música ao vivo, porque ela resistiu ao teste do tempo e estou orgulhoso dela. Nunca me canso de cantá-la", relatou Flowers, em matéria especial publicada pela Spin Magazine.

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"Mr. Brightside" definitivamente grudou na cabeça de muita gente. A música foi ouvida mais de 2 bilhões de vezes no Spotify e seu vídeo ultrapassou 500 milhões de views no Youtube.

O doloroso fim que nos proporcionou uma linda balada

O fim de uma relação amorosa costuma ser doloroso. Por outro lado, rompimentos podem proporcionar belas obras, caso da belíssima e melancólica "Snuff", do Slipknot. Faixa do disco "All Hope Is Gone" (lançado em 2008), a música foi inspirada no fim do primeiro casamento de Corey Taylor, vocalista do grupo estadunidense.

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"Foi uma das decepções mais pesadas, uma das tristezas mais pesadas que já senti. Levou anos para superar, mesmo depois de seguir em frente e ter relacionamentos diferentes. Isso me assombrou por muito tempo. É uma daquelas coisas em que você sabia que não deveria estar junto, mas havia algo ali que era muito bom. Quando isso é arrancado de você, você sente como se houvesse um buraco no seu peito", relatou Corey, em matéria especial publicada no site da Metal Hammer.

Em uma entrevista concedida à Kerrang, Corey disse que o significado da música mudou após a morte de Paul Gray, baixista e fundador do Slipknot, que faleceu em 2010.

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"Se Paul não tivesse defendido essa música, não acho que a teríamos gravado. Mas ele adorou e viu o potencial disso e realmente queria que fizéssemos isso.

"Quando Paul faleceu, a música de repente tornou-se menos sobre o lado negro do amor e passou a ser sobre despertar memórias dele. Ele adorava aquela música, então realmente me lembro dele, especialmente quando toco ao vivo. É estranho que muitas vezes nem consigo me lembrar do nível de potência que talvez a emoção original tivesse quando a gravei – apenas significa algo diferente agora."

Para ouvir as músicas da lista via Spotify, acesse o player abaixo.

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Espero que tenham gostado da seleção. Um abraço e até a próxima!


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Sobre Mateus Ribeiro

Fã de Ramones, In Flames e Soilwork. Ouve (quase) tudo, desde rock clássico até black metal.
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