Gus Monsanto: A coleção do vocalista do Adagio
Por Ricardo Seelig
Postado em 21 de abril de 2008
Esta matéria foi publicada muitos anos atrás, está datada, e a coleção mostrada hoje deve ser bem diferente. Mas a matéria continua sendo uma curiosa cobertura sobre uma invejável coleção, e por isso a destacamos.
Você já conhece Gustavo Monsanto. Depois de cantar em inúmeras bandas brasileiras, Gus é hoje o vocalista do grupo francês Adagio, que lançou o ótimo "Dominate" em 2006. Mas o que você vai conhecer abaixo é o lado colecionador do vocalista. Apaixonado por música, Gustavo conta inúmeras histórias vividas em mais de vinte anos de paixão pela música. Então, respire fundo e aproveite.
Pra começar o nosso papo, eu queria que você se apresentasse aos nossos leitores.
Oi, galera do Whiplash.Net Meu nome é Gus Monsanto, sou vocalista da banda de metal Adagio e acima de tudo, um grande e incurável fã de heavy metal.
Como foi o seu primeiro contato com o rock?
Quando eu era bem pequeno, começaram a vir pro Brasil grupos como Queen, Van Halen, e eu ouvia no rádio músicas como "Heart and Soul" do Huey Lewis and the News e "Breaking all the Rules", do Peter Frampton, e o peso das guitarras já mexia comigo de alguma maneira. Mas, quando eu vi na TV o anúncio da vinda do Kiss ao Brasil, ao som de "I Love it Loud" e a visão de Eric Carr em cima de um tanque de guerra tocando sua bateria, não queria mais saber de outra coisa que não fosse o rock e virar músico (risos).
Vamos fazer então uma cronologia da sua vida de colecionador: qual foi o primeiro álbum que você comprou, e porque?
Eu tinha oito anos nessa época, e no meu aniversário de nove anos minha mãe me levou às Lojas Americanas para comprar um presente. Ela me puxava para a seção de brinquedos e eu a puxava para a seção de discos, porque eu queria o "Lick it up", do Kiss. Meu marco zero ainda envolveu uma declaração inesquecível da minha mãe: "você vai ouvir esse disco só uma vez, esse negócio de rock é fogo de palha". Famous last words (risos). Já rimos muito a respeito disso...
Depois veio o "Creatures of the night" e todo o resto … Toda a coleção do Kiss, "Peace of Mind", "Flick of the Switch", "Blizzard of Ozz", e cá estamos, quase 24 anos depois. Eu e meus irmãos mais novos somos incuráveis e incorrigíveis: Gui (32, jornalista), Dudu (28, apresentador do programa "Pontapé Inicial", da ESPN Brasil, onde no meio do futebol acaba sempre falando de rock) e Jayme (18, músico e estudante).
Você consegue dizer em que momento você se transformou de um fã normal de música em um colecionador?
Acho que desde o primeiro dia... Compulsivo, pesquisando, preenchendo lacunas. Não acaba nunca!
Qual o tamanho da sua coleção?
Difícil dizer. Devo ter quase uns 1.000 vinis, uns 3.000 CDs, não sei bem. Preciso parar um dia para organizar as coisas, mas como a coleção não estaciona, acabo desanimando de organizar.
De quais grupos você possui mais material, e quais são as suas bandas favoritas?
Hoje em dia é um caso de amor e ódio. Eu jurei não dar mais um centavo sequer para o Gene Simmons, porque eu não gosto da maneira que ele conduz as coisas, re-editando, etc... Mas quando vi os "Kissologys" tive que comprar, apesar de logicamente não ter caído na arapuca de comprar várias cópias da mesma caixa por causa do DVD bônus. Então, o Kiss é muito mais uma coisa sentimental do que outra coisa... Tenho o boxset, "Kisstory", uma pá de piratas (muito mais focados em demos do que ao vivo, embora curta quando ache coisas diferentes, tipo era Vinnie Vincent), mas se comparado com os maníacos colecionadores do Kiss, eu sou super, super modesto.
Minhas bandas favoritas hoje em dia são as que trazem coisas diferentes. Gosto de Freak Kitchen, King’s X, Jellyfish, Devin Townsend, Butch Walker, Goo Goo Dolls, Kip Winger, Mr.Big, Jani Lane, Thin Lizzy, UFO, entre milhares de outros.
E o estilo que você mais gosta, qual é?
Já fui muito radical, só ouvia Hard Rock e Heavy Metal e suas diversas vertentes. Hoje em dia acredito somente em música boa e ruim. Tendo dito isso, apesar de ser muito aberto, meu "prato preferido" continua sendo o mesmo: Hard e Metal. São fases...
Qual foi o número máximo de itens que você já adquiriu de uma única vez?
Em algumas viagens ao exterior já comprei 70, 80 CDs. Dei uma MEGA acalmada, mas da última vez que fui pra Europa trouxe MUITA coisa legal. Por exemplo, achei um LP da Greg Kihn Band, que é a banda de um cantor pop que teve um hit no Brasil chamado "Jeopardy", nos anos 80. Esse álbum, de 1986, se chamava "Love and Rock’n’roll", e quando vi que o guitarrista era o Joe Satriani, tive que comprar. Outro foi o disco solo do Herman Rarebell, ex-batera do Scorpions. Nunca havia visto esse disco, que caçava há décadas, e ao ver grandes cantores como Steve Marriott, do Humble Pie, Jack Russell e Don Dokken, precisei arrumar lugar na mala...
Qual item você considera o mais raro da sua coleção, e quais são os mais diferentes e curiosos do seu acervo?
Juntei essas duas perguntas porque é difícil dizer. Ganhei uma bela leva de vinis de um amigo, Celso Suckow, que foi guitarrista do Metalmorphose nos anos 80 e era um colecionador também. Provavelmente algum dos discos que ele me deu, como o "Metal Massacre I", os dois primeiros do Virgin Steele em vinil, Sweet Pain (um glam que tinha o Kelly Nickels, do L.A. Guns). Tenho um vinil do Thor chamado "Unchained", que por um erro de prensagem provavelmente saiu com os rótulos do Virgin Steele "Guardians of the flame". O disco já não deve ser fácil de ser encontrado, com esse erro então. A gravadora se chamava Mongol Horde...
E o mais bonito, qual é pra você?
Nessa última ida à França achei um picture disc do Ozzy do começo do anos 80 chamado "Mr.Crowley". É um EP ao vivo com Randy Rhoads na guitarra e uma música que era inédita então, "You said it all", maravilhosa. Não via esse disco desde que tinha uns 11, 12 anos, na casa de um amigo colecionador na época (fala aí Júlioooooo!), e apesar de caro, precisei comprar.
Existe algum disco que você passou um tempão atrás até consegui-lo para a sua coleção?
Alguns... Quando eu era moleque e obcecaaaaaaaaado, lembro que os solos do Peter Criss foram difíceis... O "Wants You", do Rough Cutt eu tive em vinil e K7...
E, complementando a pergunta anterior, quais aqueles que, apesar de você estar atrás há uma cara, ainda não conseguiu?
Eu curto colecionar demos/b-sides. Também gosto muito da cena dos anos 80/90, Hard Rock californiano, comprava a revista Metal Edge direto, seguia as bandas, etc. Tem coisas dessa época que eu nunca consegui achar, nem em MP3. Por exemplo, gostaria de ter as demos do Blue Murder com o Ray Gillen (meu vocalista preferido), do Needle Park (James Kottak, Kelly Hansen com CC DeVille).
Como você guarda e conserva a sua coleção?
Não é da maneira mais adequada. Preciso ter um tempo para dar uma arrumada nela (risos).
Quais são os itens que você mais gosta entre todos da sua coleção?
Impossível dizer... Talvez o primeiro disco que eu comprei, por ter dado início a tudo. Tenho um xodó grande com o "Double Platinum" do Kiss, prensagem original, com os brindes, que ganhei do meu falecido avô quando eu tinha 11 anos, da primeira vez que fui a SP (Wop Bop discos!). Tenho alguns itens autografados que eu também adoro, como o "Let it Scream" do The Scream e o "Blackout in the red room" do Love/Hate, autografados pelo John Corabi e Jizzy Pearl, respectivamente, quando abri pro Ratt, em 2001.
Onde você costuma comprar os itens para o seu acervo? Que lojas você indica, aquelas que possuem os itens mais difíceis de se encontrar, para quem está começando agora a sua coleção?
Sampa tem a Galeria do Rock. Melhor lugar do mundo. Vou gravar um disco agora com o Patrick Johansson, baterista do Malmsteen, e da última vez em que ele esteve em Sampa ficou frustrado de eu não poder levá-lo lá. Ele é outro aficcionado. Como ele, vários músicos quando vêm ao Brasil fazem esse passeio. Sempre que eu viajo tento dar uma olhada. Recomendo a Second Spin em Denver (a maior loja de CDs usados do mundo), Lãs Ramblas em Barcelona (uma rua que tem lojas muito legais, como a Arise, muita roupa legal também) e a Gibert Joseph de Paris, que tem uma parte de metal indecente.
Você é casado, namora, tem um relacionamento com alguém? Faço essa pergunta porque gostaria de saber como essa pessoa vê essa sua dedicação a sua coleção.
Eu não sou um colecionador bitolado, sou super relax. Nunca tive problema com isso, como as vezes a gente ouve dizer. Sempre acharam bacana a minha paixão pelo meu trabalho e tudo o que o cerca. Normalmente assusta ver a quantidade de material, mas falo que é porque sou músico, se eu fosse advogado seriam livros … (risos).
E os seus amigos, já colocaram algum apelido em você depois de todos esses anos dedicados aos discos, ou vêem você como uma espécie de "consultor", aquele cara que conhece tudo e que tem dicas preciosas para passar?
Não tenho nenhum apelido que eu saiba, mas eu tenho amigos que sempre me ligam e outros que quando eu estou por perto fazem questão de sair para "caçar" CDs.
Onde você costuma pesquisar a respeito de discos raros que você está procurando, de novos lançamentos, essas coisas. Em que fontes você busca essas informações?
Eu sempre comprei muitas revistas, e com o advento da Internet me informo em alguns sites: Whiplash (sem puxação de saco), Brave Words (uma excelente revista de metal canadense, da qual já fui colaborador) e melodicrock.com. E sempre que acho a revista inglesa Classic Rock ou a japonesa Burrrn!, compro.
Esta pergunta todo colecionador adora responder: quais são, para você, os dez melhores álbuns de todos os tempos?
Muito difícil dez discos. Se tivesse pegando fogo aqui em casa agora, os vinte primeiros que vem a cabeça salvar seriam (sorry, dez não ia dar...):
Kiss – Creatures of the Night
Icon – Night of the Crime
Guns ‘n’ Roses – Appetite for Destruction
Van Halen – 1984
Journey – Greatest Hits
Deep Purple – Live in London
Judas Priest – Screaming for Vengeance
Iron Maiden – Somewhere in Time
Ozzy Osbourne – The Ultimate Sin
Vandenberg – Alibi
Gary Moore – Wild Frontier
Kansas – Power
Loudness – Soldier of Fortune
King Kobra – Ready to Strike
Keel – The final frontier
Jellyfish – Spilt Milk
Tears for Fears – Everyone loves a happy ending
UFO – Strangers in the Night
Thin Lizzy – Live and Dangerous
Skid Row – Slave to the Grind
Butch Walker – Letters
Goo Goo Dolls – Dizzy up the girl (quem leva 20, leva 22 ? )
O que está rolando no seu som atualmente, e o que você recomendaria para os leitores do Whiplash?
Ao longo da entrevista já foram citados vários nomes e discos, mas pra fechar essa tampa tenho assistido muito os DVDs do Scorpions "Wacken", com Uli Roth e MichaeL Schenker, e Damn Yankees "Uprising".
A sua coleção tem um limite? Tipo, você acha que, algum dia, vai parar de comprar discos porque acha que, enfim, tem tudo o que sempre quis ter? Você acha que esse dia chegará, ou ele não existe para um colecionador?
Acho que não tem fim... Mas o interesse muda. Bandas que você acompanha deixa de acompanhar, e vice-versa. Se você me desse ingressos para ver George Michael e Prince no Rock in Rio II, eu provavelmente teria ficado em casa. Hoje em dia, estaria no gargarejo.
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Já parou para pensar com quem os seus discos ficarão quando você estiver mais velho? Quem será o herdeiro da sua coleção no seu futuro?
Tomara que alguém que tenha o mesmo carinho que eu.
O que o rock representa na sua vida?
Minha maior paixão, da qual tenho orgulho de viver. Não sou fã de rock, sou torcedor (risos).
Se você tivesse que indicar algumas bandas, e alguns discos, para uma pessoa que nunca teve contato com o rock, o que indicaria?
A resposta seria completamente diferente dos meus discos preferidos. Numa das últimas vezes em que estive em São Paulo estava comendo e conversando com vários amigos, como o crítico Regis Tadeu e o Carlos Chiaroni, que produz as Hard’n’Heavy Parties, e as perguntas eram espetaculares como "você prefere o Sgt.Pepper’s ou o Back for the Attack do Dokken" e "você prefere o Led IV ou Hardline Double Eclipse." Coisas absurdas, mas estar entre apaixonados ergue discussões interessantíssimas e infinitas. Queria só ilustrar a diferença entre favoritos pessoais e álbuns históricos.
Voltando à pergunta, outra listinha, pensando por décadas: "Magical Mystery Tour" – Beatles, Led Zeppelin- "IV", Deep Purple – " Machine Head", Queen – "A night at the opera", Black Sabbath – "We sold our souls to rock’n’roll", Van Halen – "VH1", AC/DC – "Highway to Hell", Kiss – "Creatures of the Night", Iron Maiden – "Peace of Mind" e "Powerslave", Dream Theater – "Images and Words"
Tem alguma história engraçada ou curiosa que aconteceu com você por causa da música, e que te fez pensar algo como "isso só acontece com um colecionador mesmo"?
Já cansei de voltar de viagens sem um centavo, porque vi várias pechinchas. Milhões de dias na escola sem merendar para juntar dinheiro pra comprar discos, etc. Ficando mais velho, as histórias são menos radicais. Lembro de uma vez, estava na Flórida com meu irmão Gui, eterno parceiro nas roubadas. Tinha uns 15 anos e no último dia de viagem tinha grana para comer ou comprar um CD (Faster Pussycat - risos). Comprei o CD e passei o dia de estômago vazio, até o jantar no avião. O que a gente leva da vida são as boas histórias (e os bons amigos).
Pra fechar, que papel você acha que nós, colecionadores, temos na indústria da música, no mundo e aqui no Brasil?
Acho que colecionar discos é uma espécie de TOC e que nós só servimos para pagar as contas de caras como o Steve Harris, Gene Simmons e afins (risos). Acho que todos temos que nos dar as mãos e fazer uma terapia coletiva, apesar de eu estar beeeeeeem longe de ser dos piores, mais caxias, etc. Mas, falando sério, é obvio que comprar discos é um hábito. Quem pode comprar, continua comprando, independente de toda a tecnologia que possa vir a surgir. A barreira é o preço. Aposto que caso CDs e DCDs custassem entre 10 e 15 reais os números seriam outros.
Collectors Room
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