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Iron Maiden: ainda uma banda única no que faz

Resenha - Iron Maiden (Pedreira Paulo Leminski, Curitiba, 04/03/2008)

Postado em 15 de março de 2008

"Show do Iron Maiden de novo?" Muitas pessoas dizem isso em tom de reclamação, outros em exclamação, e no fim, todo mundo está lá, lotando um estádio, ginásio, o que seja, para assistir aquela que é considerada por muitos a maior banda de heavy metal da história. E assim que foi anunciada a turnê "Somewhere Back in Time", focada apenas no repertório dos anos 80, abrangendo do álbum "Iron Maiden" ao "Seventh Son of a Seventh Son", aposto que muitos pensaram: "Cara, preciso ir em todos esses shows aqui no Brasil!". E eu fui um deles. Fiz um monte de contas, economizei uma grana e em dezembro, dá-lhe quebrar o porquinho pra comprar ingressos, passagens, diárias de hotel, etc.

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No domingo, assisti o show no Parque Antártica em São Paulo e, como muitos, achei sensacional - basta ler as resenhas aqui no Whiplash! para verem que não estou mentindo. E na noite de segunda-feira, embarquei para Curitiba para o meu segundo show dessa tour pelo Brasil.

Dando uma volta pelo centro da cidade na manhã de terça, pude ver a grande mobilização que o Maiden causou na cidade. Muitos fãs devidamente caracterizados com suas camisetas da banda, das mais diversas estampas, encontravam-se e iniciavam sua longa caminhada até o local do show. A loja Túnel do Rock estava tomada por pessoas em busca de camisetas e bandeiras do Maiden.

A minha expectativa por um outro show ainda era grande, afinal, era na Pedreira Paulo Leminski, um lugar desconhecido para mim, mas muito conceituado pelos headbangers paranaenses que lá já estiveram.

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Ao chegar à Pedreira, fiquei de queixo caído. Primeiro, porque a localização me fez pensar na hora no Wacken Open Air: uma avenidona, com várias casinhas e muita área verde. E só pelo grande letreiro com o nome Iron Maiden na entrada, já percebi que aquele show não seria nada parecido com o de São Paulo. O local é muito perfeito para um festival de grande porte. Havia uma quantidade suficiente de catracas e seguranças, portanto a entrada do público ocorreu sem qualquer problema.

Mas como estamos no Brasil, sempre alguém quer levar vantagem sobre o fanatismo de um fã: alguns pilantras queriam vender lugares na frente da fila. Pow, se algo do tipo acontecesse em São Paulo, em fila de posto de saúde, Receita Federal, tudo bem, não ficaria surpreso, mas em Curitiba? E pior que o cara queria R$50,00... tá de brincadeira, né?

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Tive a chance de bater um rápido papo com Sam Dunn, que realizou o documentário "Metal: A Headbanger's Journey" e que está acompanhando o Maiden nessa turnê para fazer outro documentário, e ele se disse impressionado com a Pedreira, que era totalmente diferente de São Paulo ou Rio de Janeiro, e que a atmosfera era muito parecida com a dos festivais que acontecem na Europa.

Vale ressaltar que o ingresso para o show de Curitiba foi o mais bacana da turnê, e com certeza será guardado com carinho por quem foi. Outro detalhe que vale ser mencionado é que até as fichas para a compra de bebidas e alimentos tinham uma foto do Iron Maiden, e não era feita de papel vagabundo! A pulseira para aqueles que compraram o ingresso de pista VIP, como eu, também era legal. São essas pequenas coisas que conseguem agradar e fidelizar um fã de heavy metal.

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A visão que se tem ao descer a rampa até a área do palco é de tirar o fôlego: o lugar é como se fosse um imenso buraco no chão, cercado por MUITA área verde e um baita lago, tudo muito bonito e que com certeza dá orgulho não só para o povo de Curitiba, mas de todo o Brasil. Havia seguranças lá em cima, no topo da montanha, no meio do mato, e o camarim também ficava bem alto, algo no mínimo diferente do que estamos acostumados a ver.

O consumo de bebidas e alimentos até que foi alto, na minha opinião, considerando o preço ( R$4,00 por qualquer bebida ou lanche). Ainda assim, ligeiramente mais barato do que no show de São Paulo, onde um mero pão com salsicha custava R$6,00!!! Na Pedreira o lanche era mais generoso. E não bastasse tudo isso, havia até garçons uniformizados, homens e mulheres, que andavam pra lá e pra cá pela pista VIP e na frente da grade da pista normal, carregando baldes com as bebidas e bandejas com lanches. Coisa fina!

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O calor era forte, mas o público estava tranquilo: não havia qualquer tipo de empurra-empurra na grade, a galera ia chegando e se acomodando, tudo na maior paz. Outra coisa que gostaria de mencionar foi a atenção dada aos portadores de necessidade especiais, que tinham um espaço reservado na pista VIP e sempre que precisavam, foram bem amparados pela segurança.

Lauren Harris subiu ao palco por volta das 20 horas e, felizmente, fez um set curto, com apenas 6 músicas que, na verdade, pareciam ser uma só. Os músicos que a acompanham são muito bons no que fazem, mas as músicas são muito, muito fracas, todas parecidas e, ainda por cima, Lauren não é a melhor das vocalistas. O que poder ser ouvido na sua página do Myspace (www.myspace.com/laurenharrisuk) é bem produzido e em estúdio ela engana bem, mas na hora do show deu para ver que ela ainda tem muito o que aprender. Sua performance de palco é boa (se bem que ela correndo com aquela calça de couro apertadíssima de um lado para o outro do palco era engraçado de se ver) e da banda também, mas ter que aguentar quase meia hora daquilo foi um martírio. O público foi participativo durante seu show, mas acredito que mais em respeito pelo pai dela (leia Steve Harris) do que pela qualidade das músicas.

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Após os tradicionais ajustes finais de palco e aqueles minutos que parecem horas, "Doctor Doctor" do UFO soou pelos PAs e deu a deixa: faltava muito pouco para o show! Depois da música, começou o ótimo vídeos que mostra cenas da turnê até o momento, ao som de "Transylvania". Aquilo acendeu ainda mais o público e, quando as luzes se apagaram e ouviu-se "Churchill's Speech", todo mundo já sabia: era hora de bangear!!!

Um show que começa com "Aces High" e "2 Minutes to Midnight" é pra matar qualquer um do coração. O Maiden entra no palco como um furacão, não deixa sobras. Os caras estão em plena forma, um entrosamento decano, perceptível em cada nota tocada. Nem mesmo os pequenos problemas técnicos nessas duas primeiras músicas atrapalharam.

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"Revelations" é uma música que eu achava que nunca iria presenciar ao vivo, e foi extremamente emocionante, numa execução impecável - tirando o fato de que quando Janick Gers foi solar, o som de sua guitarra simplesmente desapareceu, para a alegria de muitos, já que o solo que estava tocando era originalmente de Adrian Smith. Depois veio "The Trooper", com Bruce Dickinson vestindo uma farda de soldado inglês e empunhando a bandeira da Inglaterra.

"Wasted Years" foi cantada a plenos pulmões por Bruce e seu coro de mais de 20 mil vozes, e o solo de Adrian nessa música foi simplesmente perfeito: sem dúvida, um de seus melhores. O público seguiu pulando com "Can I Play With Madness?", mas o bicho realmente pegou em "Rime of the Ancient Mariner". Mostrando um entrosamento invejável, o Maiden tocou essa música de tal maneira que ela nem pareceu ter 13 minutos de duração. Acho que pelo fato de o show ser na Pedreira, a atmosfera gerada por "Rime" fez muita gente viajar.

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A muito aguardada "Powerslave" teve Bruce vestindo a famosa máscara da turnê de 1985 e contou com um grande solo de Dave Murray, que durante todo o show, era só sorrisos. "Heaven Can Wait" foi uma grande festa, em especial para aqueles que subiram no palco para cantar o coro - eu fui um deles! É algo extremamente absurdo subir no palco, ficar próximo dos caras, pulando, e ter aquela visão maravilhosa do público. Ali deu pra entender porque esses seis senhores fazem isso há tanto tempo!

Na sequência, "Run to the Hills" novamente pôs os fãs para baterem palmas e gritarem no refrão da música. Aliás, o que Bruce consegue fazer nessa música é notável; li um comentário de um fã no orkut ,na comunidade "Iron Maiden Brasil", no qual ele dizia sobre um problema que o Bruce teve com o microfone no show de São Paulo, que o som estava ruim. Ele disse: "O microfone do Bruce tava com problema, mas aí ele AUMENTOU A VOZ. O cara é foda!"

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O clássico "Fear of the Dark" é a música que desperta em muitos uma relação de amor e ódio. Muita gente diz que ela não deveria estar no set list dessa turnê, que ela é música de poser, que dizem que não aguenta mais essa música e que não agitaria quando ela tocasse, mas quando ela é tocada, essas reclamações vão pro vinagre: todos se acabam de tanto pular e cantar, e em Curitiba não foi diferente. "Iron Maiden" fechou a primeira parte do show, com a aparição magistral do Eddie Cyborg, Esse momento sempre tem grande ovação da galera, mas esse Eddie é muito especial, e muitos não contiveram as lágrimas ao verem aquele ser que estampa inúmeras capas de discos e camisetas.

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A banda não fez suspense e, em menos de dois minutos, voltou para o bis. Após Bruce apresentar a banda, foi a vez de sermos presenteados com "Moonchild", uma das melhores do álbum "Seventh Son of a Seventh Son". O curioso foi que muita gente parecia não conhecer essa música, talvez pela idade ou simplesmente por não saberem tanto sobre o Maiden...ainda! "The Clairvoyant" , com uma das mais conhecidas introduções de baixo na história do metal, levantou o público, mas o que realmente derrubou a Pedreira foi a última música, "Hallowed Be Thy Name", que para mim é a música que melhor representa o que é o Iron Maiden. Infelizmente, ela foi a última, mas encerrou o show de forma épica, inesquecível.

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Nesse show eu pude perceber que Steve Harris é "O" cara. Estava bem perto e de frente pra ele, a performance dele é tão boa que até assusta. Steve vai além do 100%: ele se entrega de uma maneira que arrepia. Não acho que seja porque a banda é dele, mas simplesmente pelo fato de ele amar aquilo. O jeito que ele olha pro público, que ele bate cabeça, pula e que canta cada verso das músicas. Bater palmas pra esse cara é pouco. Naquele momento, eu entendi porque o Maiden manteve seus fãs enquanto Blaze foi o vocalista da banda: Steve Harris é o catalisador, o motor que manteve a roda girando. Mas claro que não podemos deixar de citar os outros "parceiros no crime": Bruce (que está cantando absurdamente bem), Adrian, Dave, Janick, que estão em grande sintonia e Nicko, que mudou arranjos pra melhor em certas músicas e mostrou que melhora na mesma proporção que aumenta sua pança.

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Fim de show, palhetas, munhequeiras e baquetas são jogadas para os fãs, verdadeiros troféus para quem os consegue. A banda emocionada agradece e acena para o público, e Bruce promete voltar no ano que vem, com o show completo; Nicko McBrain bateu muitas palmas e mandou um "Obrigado, Curitiba!" no microfone. "Always Look on the Bright Side of Life", do Monty Python, foi a trilha sonora da despedida e os mais de 20 mil headbangers que foram à Pedreira Paulo Leminski começam a ir embora, extasiados.

O Iron Maiden ainda é uma banda única no que faz. Falem o que quiserem: que as músicas são parecidas, que a fórmula é a mesma, o set-list é o mesmo, não importa. Quando os caras pisam no palco, e os PAs gritam com todo aquele heavy metal, basta olhar para o público enlouquecido, com os punhos erguidos fazendo o "chifrinho" e entender a inegável verdade: "IRON MAIDEN IS GONNA GET ALL OF YOU!"

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