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Blow By Blow - a baforada certeira de Beck

Por Bento Araújo
Postado em 30 de setembro de 2003

Fruto da santa trindade guitarreira figurada nos Yardbirds, junto de Clapton e Page, Beck se tornou sinônimo de virtuosismo nas seis cordas, criando um estilo único e absoluto, unindo técnica e emoção como ninguém.

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Os Yardbirds foram só o começo; com o lançamento de "Truth" seu primeiro disco solo, Beck entrou para a história ao lançar um disco que serviu de exemplo para gente do naipe do Led Zeppelin e do Free. O blues passara a ser tocado de forma agressiva, e assim nascia o rock pesado e o heavy metal.

Após uma fase soul com os discos "Rough and Ready" de 1971 e "Jeff Beck Group" de 1972, e de um ótimo registro lançado sob forma de trio (com a "cozinha" emprestada do Cactus e Vanilla Fudge), "Beck Bogert Appice" em 1973, o guitarrista resolveu apostar fundo no Jazz Rock, estudando e bolando uma nova reaparição já nesse novo e excitante rumo a ser tomado.

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O ano escolhido para essa explosão era o de 1975, e o disco se chamava "Blow by Blow". Como o próprio título sugeria, o disco era uma verdadeira sucessão de golpes, fulminantes baforadas no ouvido. Rock, jazz, soul e funk eram despejados a rodo pela guitarra de Beck. Além disso, o clima de alegria e descontração percorre todas as faixas do LP. Parece que todo o músico envolvido no projeto, estava muito afim de realmente fazer aquilo.

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Ninguém menos que George Martin, cuidou da produção e do arranjo de cordas. Coincidência ou não, o disco continha uma versão para "She's a Womam" dos Beatles, transformada num reggae matador, recheado de efeitos "Talk Box", antes de Peter Frampton fazer muita fama com tal efeito no ano seguinte. A faixa de abertura "You Know What I Mean" quebrava a espinha de um ouvinte desavisado. Em "Scatterbrain" o virtuosismo de Beck atinge níveis jamais ouvidos em sua obra, ele e a banda vão "pirando" durante a execução da faixa, e o final chega a ser desesperador, no melhor sentido da palavra. Resquícios da fase soul aparecem na maravilhosa versão de "Cause We've Ended as Lovers" que é dedicada a outro monstro da guitarra - Roy Buchanan; vale lembrar que tanto "Lovers" quanto "Thelonius" são de autoria de Stevie Wonder. A admiração dos dois era recíproca na época, Beck já havia tocado em "Lookin' for Another Pure Love" do disco "Talkin' Book" de Wonder, que homenageou o guitarrista compondo a música "Superstition", que Beck gravou com o seu BBA. A alucinada "Freeway Jam" além de se tornar um dos maiores hits do guitarrista, também era o ponto alto de seus shows.

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A fase Jazz-Rock gerou ainda bons frutos, como no disco "Wired" de 1976, mas enfraqueceu consideravelmente no "Live With Jam Hammer Group" de 1977, e teve sua despedida no óbvio "There And Back" de 1980. Nada que chegasse aos pés da baforada certeira que era "Blow by Blow".

Lançamento: 1975 - Epic/CBS/Sony
Produção: George Martin
Engenheiro De Som: Denin Bridges
Estúdio: AIR Studios, Londres
Faixas: "You Know What I Mean", "She's A Womam", "Constipated Duck", "AIR Blower", "Scatterbrain","Cause We've Ended As Lovers", "Thelonius", "Freeway Jam" e " Diamond Dust".
Formação: Jeff Beck (guitarra), Max Middleton (teclados), Phil Chenn (baixo) e Richard Bailey (bateria e percussão).

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Notas:
# "Blow by Blow" foi o primeiro e único disco de ouro de Beck.
# O disco alcançou o quarto lugar na parada norte-americana.
# Hoje Beck não abre mão de sua "Fender Stratocaster", mas nessa época a preferida do guitarrista era uma "Gibson Les Paul" preta.
# A pintura da capa foi confeccionada pelo artista John Collier, que usou como base a mesma foto presente na contra capa do LP.
# Apesar de não creditado, Stevie Wonder toca teclado no disco.

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Sobre Bento Araújo

Bento Araújo nasceu em 1976. É jornalista profissional e adora a música dos anos 60 e 70. É o editor chefe da Poeira Zine, a única publicação do país dedicada à música dos bons tempos. Lá ele escreve os textos, faz a diagramação, cuida da arte, do visual, faz 'a social' com os anunciantes, distribui, faz correio, banco, responde os e-mails e as cartas e também limpa o banheiro da redação... Além de tudo isso, o cara ainda tira uma onda tocando contra-baixo pela noite paulistana, além de vez ou outra fazer um 'bico' em alguma loja de discos em troca de raridades vinílicas... O Editor também oferece seus serviços jornalísticos e musicais a quem se interessar... (nada que uns bons dólares não possam resolver...)
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