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Rush: grupo se reúne em novembro para discutir seu futuro

Por Vagner Cruz
Fonte: Rush Fã-Clube Brasil
Postado em 05 de novembro de 2009

Entre agosto e setembro tivemos as primeiras declarações sobre a possibilidade de início dos trabalhos para o próximo álbum de inéditas do RUSH, todas elas vindas de Alex Lifeson. A ideia inicial era a de iniciar já em setembro a primeira tentativa de composições. De lá pra cá nenhuma nova notícia surgiu. Porém, nesse momento, temos novos comentários de Neil Peart disponibilizados em seu site oficial, nos quais ele afirma que a banda irá se reunir ainda esse mês para discutir seus planos futuros. Leia abaixo.

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Primeiramente, o baterista detelha algumas de suas explorações em seu instrumento:

"... Inevitavelmente em algum momento serei inundado por um forte desejo de tocar bateria de verdade, e me bateu essa febre no final do último verão (N.T. aproximadamente agosto). Como muitas vezes acontece, esse desejo foi despertado após ouvir dois dos grandes bateristas: Jack DeJohnette e Ian Wallace. Alguns músicos reagem à grandeza de outros com inveja, ou até mesmo desespero, como a declaração de Eric Clapton de que ele queria queimar sua guitarra após ouvir Jimi Hendrix, ou Miles Davis que supostamente fez Wynton Marsalis querer bater sua cabeça. Para mim, ouvir outro baterista que me impressione (tenho uma longa lista) me faz querer ir pra casa para tocar. Isso é assim desde meus tempos de criança, e ainda é até hoje, não sendo apenas uma vontade de praticar e melhorar, mas uma resposta à inspiração..."

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No começo de outubro Neil esteve em Quebec, expondo em seu texto um pouco de nostalgia relacionada a bons momentos vividos com seus companheiros de banda.

"... Voltando ao início dos anos 80, eu e meus colegas estivemos gravando no Le Studio (trabalho que me apresentou a região Laurentiana, onde tive uma casa por quase trinta anos). O espaço para hóspedes do local apresentava uma vista panorâmica de um pequeno lago com uma montanha íngreme de subida arborizada por trás, e essa foi a paisagem que tínhamos da nossa mesa de café. ... Numa tarde, quando a equipe do estúdio se encontrava ocupada com algum trabalho técnico, eu, Alex e Geddy remamos para o outro lado do lago e subimos aquela montanha, até um local que conhecia onde havia uma pista de esqui que cruzava seu elevado cume... Peguei meu canivete suíço e começei a gravar o nome da nossa nova banda na casca lisa e cinza de uma faia. Há muito tempo esse nosso hábito de inventar sub-grupos nos incentiva a escrever e a tocar como um personagem diferente de 'nós' mesmos, e a versão do início dos anos 80 era uma banda new-wave chamada The Fabulous Men (responsável por canções como 'Vital Signs' e 'Digital Man')... Em algum lugar nessa montanha de Quebec, ao longo da pista de esqui Portageur, há uma faia com o nome 'The Fabulous Men' gravado (isso se a árvore ainda não tiver crescido o bastante ou caído ao longo desses vinte e cinco anos)..."

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Após as ótimas lembranças sobre a banda, Neil fala um pouco sobre o futuro do Rush...

"... Neste Outono de 2009, nós três estamos bem equilibrados em outro tipo de 'reinvenção'. Combinamos em nos reunir em Los Angeles agora em novembro para discutir nosso futuro. Aprendemos há muitos anos que, quando terminamos um projeto de longo prazo seguido de uma turnê de dois anos, ou até mesmo de compor e gravar algo como Snakes & Arrows, não fazemos quaisquer outros planos por um tempo. É bom sentir-se verdadeiramente livre nesses momentos, para limpar sua mente a fim de se concentrar no que você realmente gostaria de fazer em seguida.

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É claro que passamos por tempos alarmantes no mundo da música, então nosso antigo padrão de turnês e gravações já não é a maneira mais óbvia de fazer as coisas. O mundo da música, ou pelo menos o negócio dela, é muito diferente agora, e já era em 2006, quando começamos a trabalhar em 'Snakes & Arrows'. A importância do 'álbum' não é mais a mesma, pois há atualmente uma reversão para um clima musical muito semelhante à de 1950, quando apenas 'a canção' importava. Rádio, downloads e opções de 'shuffle' são contrários às obras completas. Devido a essa realidade, a forma de trabalho das gravadoras, que costumavam pagar por projetos de álbuns é algo do passado. Assim, se é isso que queremos fazer, temos que fazer por nós mesmos..."

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Neil parece muito aberto quanto aos novos rumos da banda...

"... Até agora nós três ainda não discutimos o que deveríamos discutir, então nossas idéias e entusiasmo compartilhados para a entidade de Rush serão totalmente novos, espontâneos e provavelmente muito emocionantes. Falando de mim, estou aberto a qualquer coisa que possamos concordar (já havia dito que, numa banda de três, precisamos de um consenso, não de democracia. Não é bom ter um membro infeliz). Minha atividade favorita no grupo é sempre a de composição e gravação, e tenho algumas idéias de letras e novas fronteiras percussivas para explorar. No entanto, esses conceitos rítmicos também podem ser inspiradores para um novo solo de bateria, se decidirmos fazer uma turnê ou algo do tipo, ou talvez com uma orquestra. Poderíamos compor e gravar apenas algumas canções, liberando-as de alguma forma. Ou até mesmo trabalhar em dois projetos de filmes e música que havíamos discutido no passado. Em todo caso, existem possibilidades suficientes para uma futura colaboração, e estou curioso para ver o que vamos apresentar..."

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Sobre Vagner Cruz

Vagner Cruz é de Niterói, Rio de Janeiro, e atualmente reside na cidade litorânea de Maricá. Amante do rock and roll e de suas várias vertentes, acabou conhecendo o power-trio canadense Rush em 1997, se tornando desde então um grande fã. Atualmente mantém o site Rush Fã-Clube Brasil, o mais acessado no país dedicado ao grupo, onde se dedica a traduzir entrevistas, informações de músicas e álbuns buscando grande interação com os fãs brasileiros. Colabora cominformações sobre a banda no Whiplash.Net desde 2009.
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