Fernanda Lira revela como fica verbo aderir e descolorir na primeira pessoa do singular
Por Gustavo Maiato
Postado em 13 de abril de 2025
Não é só no palco que Fernanda Lira chama atenção. Conhecida pela força nos vocais e pela presença como baixista da banda Crypta, a artista também costuma se expressar com leveza e humor fora da música — inclusive quando o assunto é gramática. Em uma publicação nas redes sociais, Fernanda comentou sobre um tema que confunde até mesmo quem domina bem o português: a conjugação de certos verbos na primeira pessoa do singular.

"Eu adoro língua portuguesa desde a escola. Era minha matéria favorita e amo aprender línguas", contou. Mas, segundo ela, o fascínio vem acompanhado de armadilhas. "Eu vi um vídeo sobre uma menina dizendo sobre o verbo descolorir na primeira pessoa. Eu o quê? Descoloro?", disse, rindo da dúvida.
O impasse gramatical reapareceu em uma situação cotidiana. "Outro dia eu queria usar o verbo aderir. Eu estava numa gravação e falei: ‘Beleza, faz isso que aí eu...’ Eu o quê? Adiro? Adero? [risos]", compartilhou.
A resposta, segundo Fernanda, chegou depois de uma boa pesquisa: "É muito louco. Como conjugar esse verbo na primeira pessoa do singular. A resposta é ‘eu adiro’ mesmo. E no caso do verbo descolorir, não existe. Você precisa reformular a frase."
Fernanda Lira e os verbos defectivos
De acordo com as principais gramáticas e sites especializados, os verbos defectivos são aqueles que não apresentam conjugação completa em todos os tempos, modos e pessoas. A razão? Diversos fatores, como dificuldade de pronúncia, cacofonia ou confusão com outras formas verbais. E é aí que verbos como "descolorir" ou "extorquir" entram na lista de armadilhas da língua.
No caso de "descolorir", por exemplo, a forma "eu descoloro" simplesmente não existe. Segundo a norma culta, esse verbo é defectivo e não pode ser conjugado na primeira pessoa do presente do indicativo. O mesmo acontece com "extorquir": embora seja comum ouvir frases como "eu extorco", o correto, gramaticalmente falando, é não usar essa forma. A alternativa recomendada é reformular a frase com outro verbo, como "eu arranco" ou "eu tomo à força", dependendo do contexto.
Esses verbos integram o primeiro grupo de defectivos, caracterizado por não admitir conjugações em que o radical seja seguido das vogais a ou o — como nas formas "eu extorco" ou "eu descoloro", ambas inexistentes.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Justin Hawkins (The Darkness) considera história do Iron Maiden mais relevante que a do Oasis
Iron Maiden bate Linkin Park entre turnês de rock mais lucrativas de 2025; veja o top 10
Show do System of a Down em São Paulo entre os maiores momentos do ano para revista inglesa
A banda de rock nacional que nunca foi gigante: "Se foi grande, cadê meu Honda Civic?"
Ex-vocalista do Nazareth, Carl Sentance comenta saída
Show do Slipknot no Resurrection Fest 2025 é disponibilizado online
A farsa da falta de público: por que a indústria musical insiste em abandonar o Nordeste
Rush anuncia morte da mãe do baterista Neil Peart
Ian Gillan atualiza status do próximo álbum do Deep Purple
O músico que atropelou o Aerosmith no palco; "Ele acabou com a gente"
Max Cavalera afirma que Donald Trump o fez reativar o Nailbomb
A música "complicada" do Pink Floyd que Nick Mason acha que ninguém dá valor
Disco do Pink Floyd atinge o topo das paradas do Reino Unido 50 anos após lançamento
O último grito na Fundição Progresso: Planet Hemp e o barulho que vira eternidade
Novo álbum do Sleep Token é escolhido o pior do ano por tradicional jornal

Fernanda Lira desabafa sobre ódio online e autenticidade: "não sou essa pessoa horrível"
Sepultura marca último show na Europa e confirma Crypta entre as atrações de abertura
Sepultura anuncia último show na Europa
Fernanda Lira agradece ao Sepultura por conquista histórica da Crypta na Europa
Helena Nagagata reassume guitarra da Crypta
Fernanda Lira expõe comentários preconceituosos e recebe apoio de nomes do metal


