Iron Maiden e os gigantes que abriram seus shows: "Era difícil entrar depois deles"
Por Gustavo Maiato
Postado em 13 de abril de 2025
Subir ao palco com uma das maiores bandas de heavy metal da história pode parecer o auge do sonho de qualquer guitarrista. Mas, para Adrian Smith, integrante do Iron Maiden desde 1980, a fama trouxe um peso inesperado.
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Em entrevista ao podcast Scars and Guitars (via Ultimate Guitar), o músico britânico falou abertamente sobre os desafios emocionais que enfrentou após o sucesso do grupo — especialmente a partir do disco "The Number of the Beast" (1982), que catapultou o Maiden ao estrelato mundial.
"Quando eu tocava em pubs e clubes, era fácil. Aí entrei no Maiden e veio muita pressão. Até então, eu era vocalista e um guitarrista de apoio. De repente, estava no palco e muito era esperado de mim", afirmou.
A cobrança não vinha apenas do público. Adrian revelou que, nos bastidores, também enfrentava comparações e inseguranças. "Nosso empresário dizia: ‘Vamos sair em turnê com o Michael Schenker abrindo’. E eu pensava: ‘Caramba! O Michael é meu herói, e eu vou entrar depois dele?’ Até o Yngwie Malmsteen abriu para a gente. Demora um tempo até você se sentir confortável na própria pele."
Segundo Smith, a virada veio nos anos 1990, período em que ficou fora do Iron Maiden e se dedicou a projetos solo. Esse distanciamento o ajudou a reencontrar o equilíbrio pessoal e artístico.
"Tive altos e baixos na juventude, como todo mundo. Mas nos anos 1990, amadureci, construí uma família e melhorei minha técnica. Quando voltei ao Maiden, já tinha muito mais confiança."
Hoje, com mais de quatro décadas de carreira, Adrian segue movido pela busca criativa e por uma constante autocrítica — que, longe de desanimá-lo, o mantém motivado. "Raramente escuto algo que fiz e penso: ‘Ficou ótimo’. Na maioria das vezes é: ‘P*ta merda, não gostei disso’. Mas é isso que me mantém interessado. É sobre continuar tentando, sempre."
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