O clássico do rock com o melhor som de bateria de todos os tempos, segundo Phil Collins
Por Gustavo Maiato
Postado em 13 de abril de 2025
Para Phil Collins, baterista icônico desde os tempos de Genesis e autor de alguns dos sons mais marcantes da música pop rock dos anos 1980, não há dúvidas: poucas gravações superam o impacto da bateria em "Tomorrow Never Knows", dos Beatles.
Phil Collins - Mais Novidades
A faixa, lançada em 1966 no álbum "Revolver", é para ele uma referência definitiva de qualidade sonora quando o assunto é percussão. As falas foram resgatadas pelo site britânico Far Out.
"Quando gravei minha versão de ‘Tomorrow Never Knows’, tentei buscar o som da bateria do Ringo, que sempre achei, graças ao George Martin, um dos melhores sons de bateria de todos os tempos", afirmou Collins. "Disse isso ao próprio George: ‘O que vocês faziam com quatro canais era incrível’. E ele respondeu: ‘Hoje é melhor. Naquela época, a gente tinha que lidar com as limitações e um som de bateria bem comprimido, porque só havia quatro canais para tudo’."
Collins gravou sua própria releitura da música no álbum "Face Value" (1981), adotando um andamento mais lento e uma atmosfera diferente, mas sem tentar imitar Ringo Starr. O respeito ao baterista dos Beatles — que influenciou toda uma geração — é evidente.
Beatles e "Tomorrow Never Knows"
Última música do clássico álbum "Revolver" (1966), "Tomorrow Never Knows" foi, na verdade, a primeira faixa gravada para o disco e marcou uma virada sonora dos Beatles. Com sons distorcidos, loops de fita e clima hipnótico, ela nasceu de uma inspiração literária pouco convencional: o livro The Psychedelic Experience, de Timothy Leary, baseado no Livro Tibetano dos Mortos. A informação é da Beatles Bible.
John Lennon descobriu o livro por acaso, em uma visita à livraria Indica, em Londres. Logo na página 14, encontrou a frase que se tornaria o primeiro verso da canção: "Turn off your mind, relax, float downstream". A letra, combinada à produção ousada de George Martin e ao trabalho criativo com loops feito por toda a banda, resultou em uma das faixas mais inovadoras e psicodélicas da história do rock.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



O guitarrista preferido de Mark Knopfler, do Dire Straits, e que David Gilmour também idolatra
A "melhor banda de rock'n'roll em disco", segundo Bono, do U2
O subestimado guitarrista base considerado "um dos maiores de todos" por Dave Mustaine
Jinjer, In Flames e Killswitch Engage confirmados no Bangers Open Air, afirma jornalista
As 5 melhores bandas de rock dos últimos 25 anos, segundo André Barcinski
Nicko McBrain compartilha lembranças do último show com o Iron Maiden, em São Paulo
Nick Holmes diz que há muito lixo no nu metal, mas elogia duas bandas do estilo
A canção proto-punk dos Beatles em que Paul McCartney quis soar como Jimi Hendrix
A curiosa visão que Steve Vai tinha do heavy metal nos anos oitenta
A caótica origem do Mastodon, uma das bandas mais importantes do metal contemporâneo
Filho de Steve Harris é forçado a parar de tocar devido a problema de saúde
As 3 teorias sobre post enigmático do Angra, segundo especialista em Angraverso
O clássico riff do AC/DC que Malcolm Young achou que era uma merda, a princípio
Max Cavalera diz que Soulfly passará pelo Brasil em 2026
A melhor gravação de bateria de todos os tempos, segundo Phil Collins
O maior baterista de todos os tempos para Phil Collins; "nunca tinha visto nada parecido"
A canção do Genesis que a banda evitava tocar ao vivo, de acordo com Phil Collins


