Iron Maiden: Reforçando o fato de ser uma das maiores da história
Resenha - Book Of Souls - Iron Maiden
Por Marino de Abreu
Em 21/11/15
No quase longevo mês de dezembro do ano passado, escrevi um artigo acerca das minhas expectativas em cima do então, não confirmado, novo álbum do Iron Maiden. O ano de 2015 adentrou, tivemos a catastrófica notícia do câncer de Bruce e o anúncio do tão aguardado lançamento.
Não vou aqui falar faixa por faixa, não é minha intenção, mas sim compararmos com aquele artigo que deu muito que falar nos comentários.
Iron Maiden: o que esperar do novo disco da Donzela?
Pois bem, eis o que eu disse acerca das faixas: "[...] a banda seguirá esta linha traçada no decorrer dos álbuns 'pós-retorno', carrega nas faixas longas e com tempos quebrados. E acredito que como em todos os outros as faixas iniciais serão rápidas e impactantes, pois como sabemos estas tornam-se as faixas de abertura da turnê."
Dito e feito! O álbum é longo, incluindo faixas de tempo recorde para a banda. Talvez neste álbum não tenhamos tantos tempos quebrados assim, mas eles estão lá. As duas primeiras faixas são excelentes intro de um show, será espetacular ouvir "If Eternity Should Fail" e Speed of Light em sequência.
Tive uma grata surpresa quanto à temática do álbum, ainda que álbum não seja conceitual, toda cenografia do show pode ser explorada de forma majestosa. E o Eddie? Já o imaginaram adentrando ao palco sob a nova "roupagem" será uma bela aparição.
Para mim, o álbum é um apanhado de tudo o que a banda veio nos apresentando nestes quase quarenta anos de estrada. Esses dias li, aqui no Whiplash, um artigo que retratava de forma precisa, em uma palavra, o comportamento daqueles que esperavam um disco da "era de ouro". Ingenuidade. Pois, não é possível que após todo esse tempo os membros de uma banda não expandam suas ideias e gostos.
No entanto, é possível encontrarmos muitos elementos da era dourada nesse álbum, o que o torna, para mim, o melhor álbum desde Fear of the Dark, dividindo o posto com o Brave New World.
Por exemplo, o riff de Speed of Light nos remete ao finalzinho dos anos 70 com uma pegada hard na medida. Na ‘title-track’ inegável a referência a Powerslave. Dentre todos os artigos que li, não vi ninguém fazer a seguinte comparação: Death or Glory é a nova Running Free! É quase um cover de si mesmo. Excelente faixa diga-se de passagem. Espero que a banda faça um pout-porri entre as faixas Wasted Years e Shadow of the Valley, seria, no mínimo, interessante.
E como não poderia deixar de ser, neste álbum temos uma novidade, qual seja Bruce ao piano. A belíssima Empire of the Clouds é um belo encerramento do álbum. Espero que não da carreira, como alguns vem comentando na rede.
Portanto, comparando aquele artigo do ano passado com o álbum de fato, podemos dizer que banda continuo indo contra a maré e reforçando o porque é uma das maiores, se não a maior banda de heavy metal da história.
Outras resenhas de Book Of Souls - Iron Maiden
Resenha - Book Of Souls - Iron Maiden
Resenha - Book Of Souls - Iron Maiden
Resenha - Book Of Souls - Iron Maiden
Resenha - Book Of Souls - Iron Maiden
Resenha - Book Of Souls - Iron Maiden
Resenha - Book Of Souls - Iron Maiden
Resenha - Book Of Souls - Iron Maiden
Resenha - Book Of Souls - Iron Maiden
Resenha - Book Of Souls - Iron Maiden
Resenha - Book Of Souls - Iron Maiden
Resenha - Book Of Souls - Iron Maiden
Resenha - Book Of Souls - Iron Maiden
Resenha - Book Of Souls - Iron Maiden
Resenha - Book Of Souls - Iron Maiden
Resenha - Book of Souls - Iron Maiden
Resenha - Book of Souls - Iron Maiden
Resenha - Book of Souls - Iron Maiden