RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Bruce Dickinson explica o que fez Simon Dawson ser escolhido como substituto de Nicko McBrain

Adrian Smith ficou tão nervoso que mal conseguia comer antes de gravar com o Iron Maiden

A música do Queen que faz "Bohemian Rhapsody" parecer fácil de tocar ao vivo

A marcante e triste última apresentação de Jason Newsted como integrante do Metallica

Ex-vocalista do Iced Earth fará turnê cantando "The Dark Saga" na íntegra

Setlist da próxima tour do Iron Maiden promete, de acordo com o vocalista Bruce Dickinson

Steve Souza diz que não se apresentará novamente com o Exodus; "Definitivamente não"

Iron Maiden pediu para não ser mais indicado ao Rock and Roll Hall of Fame

I Prevail cancela apresentação no Bangers Open Air; leia comunicado

Crypta revela guitarrista convidada que substituirá Jéssica Di Falchi

A banda que serviu de base para o rock nacional que Ritchie Blackmore odiava

O ex-jogador finlandês que fez Tarja Turunen passar a torcer pelo Liverpool Football Club

O disco dos Beatles que marcou a vida de Rex Brown, baixista do Pantera

Bruce Dickinson ficou "chocado" ao ver Simon Dawson tocando com o Iron Maiden

As próximas músicas do Metallica que devem ultrapassar 1 bilhão de plays no Spotify


Bangers Open Air

Iron Maiden: 92 minutos de atenção, é o que a Donzela lhe pede

Resenha - Book Of Souls - Iron Maiden

Por Marcos André Farias
Postado em 29 de setembro de 2015

Apenas 92 minutos da sua vida, ininterruptos e atenciosos, é o que o Iron Maiden pede para que consigamos absorver pelo menos metade do total de informações que o "Livro das Almas" tem para nos mostrar. Sim, é um álbum denso e não aconselho a qualquer fã apressado, ou em um dia muito ocupado, se dar o trabalho de ouvi-lo.

Iron Maiden - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

O álbum ainda segue a linha (ou a tentativa de) prog metal que vem sendo abordada desde a volta de Bruce Dickinson e Adrian Smith em 1999; na essência, o álbum é um apanhado de tudo o que fizeram nesses últimos 15 anos desde Brave New World (2000). Portanto, se você não curtiu, pelo menos este álbum, você também não precisa se dar ao luxo de dar 40 pilas pra adquirir o formato físico deste que contém uma capa com um Eddie muito bem desenhado em meio a um conteúdo muito simplista, um fundo preto. Será necessário você abrir o encarte para apreciar o que há de melhor da arte de Mark Wilkinson para a banda neste trabalho.

Ainda nas comparações, de todos os trabalhos referidos acima, o álbum se assemelha ao trabalho de 2006, "A Matter Of Life And Death" (minha opinião), tendo em vista o clima um tanto quanto sombrio que o álbum passa e a longa duração de algumas músicas; dos 92 minutos, 43 estão concentradas em três (The Red and The Black, The Book Of Souls e The Empire Of Clouds).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

O álbum também quebra um pouco com o padrão de abertura desse conjunto de álbuns lançados no novo século, ao não termos uma música com um ritmo mais rápido e "pra cima" para este posto. Em outras palavras, digo que Speed Of Light não faria um mal trabalho se encaixando na faixa 1; aliás, Speed Of Light é a única nesse estilo no álbum todo. E é a única que vocês irão encontrar de mais anos 80 neste novo trabalho; o que não tira o mérito da belíssima If Eternity Should Fail que iria para um álbum solo de Bruce se ele não a tivesse usado. Bela música.

O álbum é muito denso para ser digerido logo de primeira. Não é um trabalho para ter foco unicamente instrumental, é válido você analisar cada aula de história e as homenagens feitas nas letras como em "The Book Of Souls"; uma aula de características da cultura maia e a relevância do "Livro das Almas" para este mesmo povo, que se perdido, significaria o caos daquela civilização. Já em "Tears Of A Clown", eu desafio você não ficar arrepiado ao ouvir Bruce cantar "Life full of fun, where did it go? We saw the sadness in his eyes; it came as no surprise; and now of course, we’ll never know", onde se faz referência a tragédia do ator e comediante Robbie Willians.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Longe de ser um álbum ruim, apenas não é o mesmo Iron Maiden que escutou-se nos anos 80 e 90. Como disse, é muito parecido com "A Matter Of Life And Death" (nota-se que gosto muito desse álbum né!?) músicas longas, tons mais sombrios, na maior parte, mas com letras recheadas de um ótimo e detalhado conteúdo que só a Donzela pode nos proporcionar. Varia de gosto para gosto mesmo, ame ou odeie. Reforço para a importância das letras mais uma vez. No entanto, apesar de ser um sensacional álbum de estúdio que contém a música de maior duração da história da banda -"Empire Of The Clouds" com seus incríveis 18 minutos- são músicas que podem facilmente cair em desuso em shows futuros (assim como as do álbum citado de 2006), já que acho difícil elas funcionarem de forma extraordinária ao vivo. Pra você que quer ouvir 18 minutos de música ao vivo, acho que nunca foi em um show onde eles tocaram Seventh Son Of Seventh Son, ou Rime Of The Ancient Mariner, e notar a agonia que é em alguns momentos (são breves e raros os momentos de emoção e animação, que se substituem por cansaço e tédio rapidamente). Agora imagine em um set-list que pode vir a se tornar longo só por conta de apenas duas músicas, The Book Of Souls (13 mnutos) e The Red And The Black (sensacionais 10 minutos). Desculpe mas não acredito na grande eficiência da execução disso ao vivo; apesar de lhes informar que realmente será um prazer ver a turnê em março.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

O Iron Maiden sabe envelhecer, particularmente gosto de tudo que eles fizeram desde o Brave New World (óbvio, tenho minhas críticas em pontos específicos). Aliás, maturidade é algo que não pode faltar em uma banda de tamanha envergadura né!? The Book Of Souls esta facilmente na minha lista de favoritos, mas entendo quem não gostou; é um Maiden diferente, que faz (belos) rodeios sem ir direto ao ponto em 4 minutos como antigamente. No entanto, se ouvir o álbum da forma como descrito acima, você certamente cantará com Bruce no final "Oh the dreamers may die; but the dreams live on!".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS