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Iron Maiden: O melhor álbum desde "Brave New World"?

Resenha - Book Of Souls - Iron Maiden

Por Eduardo Quagliato
Postado em 06 de setembro de 2015

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

Ao mesmo tempo em que sou mais um fã "xiita" do Maiden, daqueles que curtem a banda desde criancinha, conhecem cada detalhezinho de sua história e discografia e têm vários shows e encontros com os caras no currículo, sou extremamente crítico a tudo o que o sexteto liderado por Steve Harris produz.

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Assim, o anúncio de The Book Of Souls, o primeiro álbum de inéditas após um hiato de cinco anos (o maior desde a fundação da banda), foi, naturalmente, cercado de muita curiosidade e "achismos".

A capa é bem simples, mas com um Eddie bem feito como há bastante tempo não se via. Em relação às composições, algumas coisas já chamaram a atenção antes mesmo de que o disco vazasse para audição, pois não aconteciam há décadas: primeiro, o fato do vocalista Bruce Dickinson assinar sozinho duas músicas, além de dividir a autoria de outras duas, mais curtas, apenas com o guitarrista-gênio Adrian Smith. Entretanto, o que mais saltou aos olhos é a duração absurda do disco: mais de uma hora e meia, o que faz com que este seja o único álbum de estúdio duplo da história da banda!

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Sem dúvida, esse último detalhe foi motivo de apreensão para os fãs mais antigos (eu incluso). A principal característica dos últimos três discos do Maiden é o direcionamento mais progressivo que os caras tomaram, com músicas longas e que abusam da fórmula "introdução lenta, refrão, repetição, solo, refrão, final igual ao começo". Não que isso seja de todo ruim, mas é fato que, seguir essa mesma estrutura tantas vezes e fazer cada vez menos músicas com cara de hit (mais curtas e mais "porrada", como aquelas que tornaram o som do Maiden tão característico no passado), já esgotou.

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Assim, ao ver que só as três faixas mais longas deste álbum já dariam um disco inteiro antigamente, com certeza muita gente ficou com o pé atrás – eu, mais uma vez, incluso.

No entanto, estamos falando da mais consagrada e querida instituição do heavy metal do mundo! Então, quando The Book Of Souls vazou, inevitavelmente a expectativa foi a mil… E eu, me esforçando ao máximo para me despir de preconceitos e ser o mais imparcial possível, fui fazendo algumas anotações durante a primeira audição, que complementei durante a segunda e depois transformei nesta resenha…

… E o que será que nos espera?!

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IF ETERNITY SHOULD FAIL: a música mais próxima do que Bruce fez em sua carreira solo, com umas "doideiras" na introdução (que tem um quê do "Tyranny of Souls") e no final, que remete àquelas narrações da era "Accident of Birth" / "Chemical Wedding" (quem lembra de "Toltec 7 Arrival"?!). O refrão empolga, e no solo – que na verdade é uma sequência instrumental de melodias relativamente simples – Steve Harris faz algumas "firulas" que nos fazem lembrar que um dos melhores baixistas do mundo ainda está aí, com tudo. Opinião pessoal: a música é boa, mas poderia ser um pouco mais curta… Talvez com um fade out no lugar do final acústico e cheio de efeitos?

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SPEED OF LIGHT: essa agradou à maioria dos fãs (eu incluso) desde que o genial videoclipe foi lançado, há algumas semanas. Rock direto, sem frescuras e com direito a cowbell! Para mim, que sou baterista e presto atenção excessiva nesse instrumento, o único ponto negativo é o Nicko repetindo a mesma virada por cerca de VINTE vezes na música – por sinal, a mesma virada que ele vem usando exaustivamente desde o "Dance of Death" (2003)… Podia variar um pouco, né?

THE GREAT UNKNOWN: a música até que é legal, mas bem na linha do que a banda vem fazendo nos últimos discos. Não traz nenhuma novidade, e é outra que talvez pudesse ser mais curta – o final igual ao começo, por exemplo, soa bem dispensável. Com essas características, acaba não se destacando muito.

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THE RED AND THE BLACK: a única escrita apenas por Steve Harris começa com – adivinhe – uma introdução de baixo! Mas, diferente daqueles dedilhados meio monótonos dos quais o chefão usa e abusa desde 1995, trata-se de algo bem interessante; é quase um solo, que remete diretamente a ¨Blood On The World’s Hands¨ (do ¨The X Factor¨). Depois vem um riff bem parecido com o de "Genghis Khan" (!), do "Killers", e a parte em que Bruce entra cantando lembra ¨Rime of the Ancient Mariner¨ (do ¨Powerslave¨). Em seguida, há um "Ooooo" que com certeza funcionará muito bem ao vivo! Refrão e solos bacanas, com um teclado muito bem encaixado. Particularmente, até aqui, achei a melhor! São mais de 13 minutos que não têm NADA de maçantes – obrigado, Steve!!

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WHEN THE RIVER RUNS DEEP: a guitarra inicial lembra "Moonchild" (do perfeito "Seventh Son Of A Seventh Son"), dando a deixa para um agudo devastador de Bruce! E daí até o final, somos brindados com uma das músicas mais PORRADA do Maiden pós-2000. Andamento rápido e solos inspiradíssimos, que a colocam no nível das melhores composições dos anos 80. Excelente!

THE BOOK OF SOULS: a faixa-título tem uma introdução instigante, que dá lugar a passagens em que Nicko faz ótimo uso do china (para os não-bateristas, trata-se de um tipo de prato de ataque que tem o volume mais alto de todos – é fácil identificá-lo). Belo refrão. Bruce ARREGAÇA durante toda a música, mesmo com um câncer na garganta que foi descoberto logo após o fim das gravações do disco – e do qual felizmente ele já se curou! Mas… E essa quebrada no meio da música, com uma virada de bateria que leva a um riff destruidor, ao estilo de ¨Montségur¨ (do ¨Dance of Death¨) e – pasmem – "Losfer Words (Big ‘Orra)" (do Powerslave)?! Simplesmente DEMAIS! Solos brilhantes e a melhor performance de Nicko neste álbum completam esta que é outra música bem longa, mas que felizmente não enche o saco!

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- Uma pausa para uma breve observação sobre o DISCO #1: graças a Deus, muito provavelmente é a melhor coisa que o Maiden fez desde o já longínquo ano 2000, quando lançou o maravilhoso "Brave New World"! E o grande destaque, certamente, é a arrebatadora sequência das faixas 4, 5 e 6!

DEATH OR GLORY: bem pesada! Tem alguns vocais duplicados, que ficaram muito bem colocados. Finalmente, é o Maiden voltando a fazer aquelas músicas diretas e certeiras, que moldaram o estilo inconfundível da banda nos anos 80! Não está entre as melhores do disco, mas isso não é pouco se considerarmos que o nível dele já está bem alto!

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SHADOWS OF THE VALLEY: a introdução é um plágio da inesquecível "Wasted Years" (do "Somewhere In Time"). A linha vocal do começo é idêntica à de "Isle of Avalon" (do "The Final Frontier"). E o riff que vem depois é muito parecido com um de "The Legacy" (do "A Matter Of Life And Death")… Aí vem um excelente refrão, com mais um teclado bem encaixado. Ótima música, mas, como se vê, com um EXCESSO de auto-plágios! Por causa disso, na minha opinião, não merece um lugar entre as melhores.

TEARS OF A CLOWN: a semi-balada do disco. Lembra "Coming Home" (do "The Final Frontier") em algumas partes. Parece ter uma letra bem legal, mas no fim das contas, a situação é a mesma de "Death Or Glory": uma música boa, mas que não chega a ser um ponto alto do disco porque há outras que realmente se sobressaem.

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THE MAN OF SORROWS: o Maiden podia ser um pouco mais criativo com os títulos, pois esta já é a terceira música da banda que tem o mesmo nome de uma música da carreira solo do Bruce! O início é típico de uma composição assinada por Dave Murray (leia-se lento) – o que, convenhamos, já está meio batido… O solo tem uma levada legal, mais solta, que parece uma jam (tipo a parte final de "The Thin Line Between Love & Hate", do "Brave New World", ou ainda o solo de "The Man Who Would Be King", do "The Final Frontier"). Porém, certamente é a faixa mais fraca do disco… O que não significa que seja ruim!

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EMPIRE OF THE CLOUDS: algo totalmente novo para o Maiden, difícil de comparar com qualquer coisa anterior da banda porque simplesmente não há parâmetro! Só essa inovação, por si só, já é algo muito positivo. Tem uma belíssima introdução de piano, acompanhado por orquestrações. Seria legal se lançassem uma versão acústica e editada disso, como um b-side! Quando as guitarras e a bateria entram de vez, há mais uma parte parecidíssima com "The Legacy", antes do solo de Dave Murray, e que se repete depois. Bruce cantando impressionantemente (de novo)… É a "Bohemian Rhapsody" dele, uma ópera mesmo! E a parte que corresponderia à tempestade que derrubou o dirigível da história é uma perfeita trilha sonora.

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- Outra pausa, agora para uma breve observação sobre o DISCO #2: é bem bom, mas o primeiro é melhor. Ainda é preciso assimilar melhor os colossais 18 minutos de "Empire Of The Clouds", mas mesmo que com o tempo ela se torne ainda mais apreciável, a impressão é que o destaque do disco é mesmo a trinca "The Red And The Black", "When The River Runs Deep" e "The Book Of Souls"!

CONCLUSÕES:

Sim, a maioria dos fãs (eu, de novo, incluso!) não terão muitas dúvidas de que este álbum é mesmo o melhor desde "Brave New World". Particularmente, gosto bastante do "A Matter of Life And Death", mas acho bem provável que ele acabe ficando pra trás!

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Quatro coisas que acho que quase todos concordarão:

1) Contrariando as expectativas, as "temidas" músicas mais longas não apenas NÃO são maçantes, como ainda estão entre as melhores do álbum! Nada de fórmulas batidas nem repetições exaustivas, graças a Deus… E a Steve e Bruce!

2) A produção de Kevin Shirley está melhor do que nos últimos três discos, mas ainda não é digna de nota dez. O que mais me incomoda é o som dos tons e surdos da bateria, que desde 2003 sempre é abafado, sem aquela definição e brilho de outrora. É, às vezes é chato ter ouvido de músico…

3) É uma pena que a parceria "Smith/Dickinson" demorou tanto tempo para ser revivida, mas antes tarde do que nunca! A História mostra que a dupla é responsável por excelentes composições que são mais diretas – as quais fizeram bastante falta nos últimos lançamentos da banda.

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4) Também seria interessante ver um Janick Gers mais ativo. Assim como boa parte dos fãs do Maiden, tenho minhas ressalvas quanto ao estilo de tocar deste guitarrista, e odeio quando, ao vivo, ele assassina solos que são magníficos em suas versões originais (sejam os de Adrian Smith ou até mesmo os seus próprios). Porém, é inegável que o cara tem uma habilidade notável como compositor, e várias vezes foi o responsável por trazer inovações que caíram muito bem no som da banda.

POR FIM: sem dúvida, apesar de um ou outro detalhezinho, "The Book Of Souls" é um GRANDE disco, que felizmente fez a espera valer a pena!!

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É impressionante como mesmo depois de quase 40 anos de carreira, 16 álbuns de estúdio e uma idade média de 60 anos entre os integrantes, o IRON MAIDEN ainda consegue surpreender com um trabalho ousado e de alta qualidade, que revisa alguns de seus melhores momentos e características e ainda dá espaço, aqui e ali, para interessantes novidades.

Resta saber se, com o tempo, "The Book Of Souls" vai figurar entre os melhores álbuns do Maiden – que, na minha humilde opinião, são os dos anos 80 (óbvio), mais o "The X Factor" e o "Brave New World".

… UP THE IRONS!!!

Disc 1:
1. If Eternity Should Fail (Dickinson) 8:28
2. Speed Of Light (Smith/ Dickinson) 5:01
3. The Great Unknown (Smith/ Harris) 6:37
4. The Red And The Black (Harris) 13:33
5. When The River Runs Deep (Smith/ Harris) 5:52
6. The Book Of Souls (Gers/ Harris) 10:27
Disc 2:
7. Death Or Glory (Smith/ Dickinson) 5:13
8. Shadows Of The Valley (Gers/ Harris) 7:32
9. Tears Of A Clown (Smith/ Harris) 4:59
10. The Man Of Sorrows (Murray/ Harris) 6:28
11. Empire Of The Clouds (Dickinson) 18:01

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