Marcos De Ros: os álbuns que marcaram o guitarrista
Por Emanuel Seagal
Fonte: Marcos De Ros
Postado em 24 de dezembro de 2010
Marcos De Ros começou seus estudos musicais aos 9 anos, copiando alguns acordes e melodias no violão e de lá pra cá não parou. Dos 14 aos 18 anos fez shows com suas primeiras bandas, passando pelo rock, jazz-fusion até o thrash metal. Em 1989 De Ros entrou como violinista na Orquestra Sinfônica de Caxias do Sul, e aos 20 anos formou o power trio De Ros, onde viria dar um novo passo em sua carreira, lançando seus primeiros discos. Integrou também o Akashic, com o qual gravou dois álbuns e excursionou pela Europa. Entre outros trabalhos do incansável músico podem ser citados a turnê "South American Guitar Masters", realizada com o guitarrista argentino Pablo Soler, o CD Rom "Intense Picking", o quadro "Descendo a Lenha" no programa Stay Heavy, e seu recente DVD/CD "Peças de Bravura". Confira abaixo alguns discos que marcaram a vida deste prolífico músico.


Bom, meu primeiro contato com a música realmente marcante se deu em torno dos meus 9 anos de idade. Minha mãe havia enviado meu irmão mais velho para comprar pão e leite na padaria perto de casa. Ele já deveria ter uns 13 anos e como era de costume, ele demorou muito mais do que o esperado. Algumas horas depois ele volta com um vinil do AC/DC, o "High Voltage"! Ele tinha tudo planejado – estava guardando uma grana há algum tempo e, somando com a grana do pão e leite, ele já podia comprar o tão cobiçado disco! Lógico que ele apanhou um pouco, mas valeu muito a pena! Eu fiquei absolutamente encantado com aquela música vibrante e enérgica!

Discos que marcaram a minha vida:
AC/DC - "High Voltage"

Como eu contei, esse disco marcou a minha vida por ter-me "iniciado" no caminho da música. A partir dele começou meu interesse em descobrir como transformar o barulho que saía de um instrumento em algo que fosse hipnotizante e contagiosamente bom de ouvir. Talvez eu tenha escutado mais vezes o "Back in Black", mas o "High Voltage" foi o pontapé inicial da minha vida profissional.
Van Halen - "1"
Esse vinil foi um dos poucos que não tive coragem de me desfazer! Horas e horas tentando desvendar como o Eddie conseguia extrair aqueles sons estranhíssimos da guitarra dele, e me divertindo com as interpretações super legais do David Lee Roth. Poderia citar mais alguns álbuns do Van Halen nessa lista, pois sempre fui um grande admirador da musicalidade de seus integrantes.
Deep Purple - "Machine Head"
De todos os grupos da minha infância e juventude, o Deep Purple foi o que eu mais ouví, sem sombra de dúvida! E abaixo uma pequena homenagem, para provar que estou falando a verdade, hehehe!
Bom, voltando ao Purple, escolher um único disco é super difícil, porque não dá para esquecer a fase Coverdale-Hughes! Mas escolho o "Machine Head" por ser o disco que, durante muito tempo, eu colocava para tocar ao acordar de manhã antes de ir para a escola.
Yngwie Malmsteen – "Rising Force"

O primeiro disco solo do Malmsteen. Sem mentira, tive que comprar um segundo vinil, porque o primeiro estava "pipocando" demais, de tanto que rodou! Sem contar que eu levei na casa de muitos amigos para ouvirmos juntos, e principalmente, dos amigos que tocavam há mais tempo, pois eu pedia para que eles tirassem para mim algumas partes que eu não conseguia! Algum tempo depois, descobri que eram arpejos, mas isso é outra história... Infelizmente ninguém conseguia tirar, mas todos ficavam fascinados. Um disco revolucionário, para dizer o mínimo.
Steve Vai – "Passion and Warfare"
E aqui aparece um outro mago da guitarra. Acho que dos guitarristas surgidos nos anos 80, o Vai foi o que mais ficou, pelo menos para mim, pois até hoje acompanho a sua carreira e ele sempre tem algo novo e interessante para mostrar. Poderia ter escolhido também o "Eat 'Em and Smile", do David Lee Roth, pois também ouvi esse trabalho intensamente, mas acho que o "Passion" é mais representativo. Humm... O "Sex and Religion" também achei genial e poderia estar aqui...
John McLaughlin, Paco de Lucia, Al Di Meola - "Friday Night In San Francisco"


Bom, agora saímos um pouco da área do rock/metal para algo totalmente diferente! Esse disco foi a primeira reunião desse trio de malucos (depois gravaram mais dois discos, também geniais). Mais um vinil que eu quase furei de tanto ouvir, hehehe! Escolhi esse disco pois ele tem um papel "representativo" nessa lista. Eu tenho quase a discografia inteira do John McLaughlin, incluindo aí o Mahavishnu Orchestra, a carreira solo e o Shakti e posso dizer o mesmo do Al Di Meola, que talvez, tecnicamente, seja a minha maior influência na guitarra!
Symphony X - "The Damnation Game"
Conheci o Michael Romeo através de cartas (sim, lembram disso?), pois ele apareceu na coluna do Mike Varney e lá tinha o endereço para contatos! Trocamos carta e demos, inclusive, tenho o demo do Symphony X, que na altura se chamava Danse Macabre! Depois que eles começaram a lançar CDs, perdi o contato, mas não parei de admirar o excelente trabalho dele na guitarra. "O "The Damnation Game" é o álbum de estréia do vocalista Russel Allen, que sempre foi um cara de talento excepcional, por isso optei por esse disco, mas com certeza toda a discografia da banda tem grandes pérolas musicais!
Dream Theater – "Images and Words"

Claro que não poderia deixar de citar um disco do Dream Theater, pois foi umas das bandas que mais influenciou o trabalho do Akashic, juntamente ao Symphony X. Esse álbum em questão me chamou muito a atenção quando ouvi pela primeira vez porque eu já estava trabalhando em algumas coisas bem "quebradas", mas que não se encaixavam na descrição de "progressivo" porque eram mais pesadas! Estávamos prestes a gravar o CD "Universe". Então foi muito divertido chegar para o pessoal da banda De Ros mostrar o vinil e falar – se tivéssemos um vocalista, poderíamos ser assim! Um disco belíssimo, com grandes canções, sem dúvida!
Mr. Big – "Lean Into It"
Eu não poderia fazer uma lista sem que o Paul Gilbert aparecesse! Então, que seja no seu trabalho mais conhecido. O Mr. Big é uma banda formada por excelentes músicos, que sabem "tocar para a música", e isso sempre transpareceu na popularidade do grupo.Adoro o recente trabalho instrumental do Paul, mas esse CD me marcou pelo fato de me mostrar que um grande guitarrista não precisa ficar provando o quanto toca bem em todas as musicas! Baita disco!
"Jesus Christ Superstar"

Não é um CD de rock, mas tem a participação genial do Ian Gillan no papel principal e músicas absolutamente tocantes. Impossível eu deixar de citar esse álbum, visto que além de um dos meus CDs favoritos, é também um dos meus filmes favoritos. Tive o prazer de assistir a uma montagem em Londres, há muitos anos atrás, e te digo que cada vez que ouço essa musicas, fico super emocionado! Impossível não se arrepiar ao escutar as intervenções incríveis do Gillan no auge de sua voz, mas no filme, a versão do Ted Neeley é igualmente tocante, suave e arrebatadora!!
Paganini – "The 6 Violin Concertos"
Eu tinha que obrigatoriamente colocar algum disco de música erudita, uma vez que já até toquei violino na orquestra sinfônica de Caxias do Sul. Depois de muito pensar, acho que a versão do primeiro concerto para violino, de Paganini, tocado pelo Salvatore Accardo, foi uma das músicas desse gênero que eu mais escutei! Mas não posso deixar de citar Bach, Beethoven, Mozart e Vivaldi, pelo menos, senão vou me sentir culpado mais tarde, hehehe! A música erudita ocupou e ocupa um espaço importante da minha vida, víde os dois CDs "Masterpieces" que lancei há um certo tempo e toda a influência desse gênero no "Peças de Bravura'.
Quer uma prova? Que tal essa homenagem ao Paganini nessa música do "Bravura", chamada Paganiniana:
Espero que tenham curtido essa lista tanto quanto eu curti faze-la!
Abraços e para mais informações: www.deros.com.br

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