Os álbuns que marcaram Fausto Mucin, fundador da Die Hard, ícone da Galeria do Rock
Por Emanuel Seagal
Postado em 09 de agosto de 2024
Os músicos Fausto Mucin, e seu sócio, André Luiz Mesquita, trabalhavam em uma empresa de energia elétrica, posteriormente privatizada. Como, nas palavras do nosso entrevistado, "só sabia fazer painel de rede e comprar disco", decidiu ganhar a vida vendendo CD e vinil, dando origem à loja Die Hard, que começou em novembro de 1996, mesmo ano em que foi criada a versão online do Whiplash.Net. Desde então, a loja, que se mantém firme e forte na tradicional Galeria do Rock, abriu também o selo Die Hard Records, lançando obras de grandes nomes do metal nacional e internacional como Cannibal Corpse, Evergrey, Imago Mortis, Desolate Ways e Hangar. Convidei o carismático Fausto para contar um pouco dos seus primeiros contatos com a música, e comentar os álbuns que marcaram sua vida. Pegue seu fone de ouvido, aumente o volume e ouça conosco os discos escolhidos.
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"Fui criado pelos meus tios, que sempre zelaram pela minha formação, todo domingo compravam o jornal e me faziam ler os quadrinhos e contar as historinhas pra eles, eu achava um saco, mas ganhei amor pela leitura, aprendi a interpretar textos e a oratória, em seguida tinha de escrever o que contava, entrava a redação na minha vida, que fez toda a diferença, mas não tínhamos discos em casa, e eu era uma criança musical, entrei no orfeão (coral) da escola por solfejar direitinho, mas nem sabia o que era solfejar. Meu tio era taxista, e para que eu aprendesse a trabalhar desde cedo, era assim, quando ele chegava pro almoço eu lavava o carro e o higienizava detalhadamente para os passageiros da tarde, e ligava o rádio do carro, minha Idade da Pedra, lá ouvi Secos e Molhados — 'Sangue Latino', 'O Vira', 'O Patrão Nosso de Cada Dia', Amor', e Raul Seixas – 'Guita', 'Trem das 7'. Comecei a ficar esperando por estas músicas, até que enchi o saco e pedi um toca-discos, e comecei a minha coleção que mantenho até hoje. Me desfaço de muita coisa, desapego, mas sempre compro LPs e CDs, nunca vou parar. Secos e Molhados foi o primeiro, Deep Purple — 'Stormbringer', o primeiro de banda internacional. Foi meu período neolítico, a partir daí vieram David Bowie, Led Zeppelin, Grand Funk, Uriah Heep, etc.
"Num mundo sem internet, onde rádio e TV ignoravam o rock'n'roll (deveriam continuar ignorando), descobríamos as bandas das formas mais criativas, indo nas lojas de discos, claro, mas tinha uma publicação heroica, em preto e branco ainda, Rock, a História e a Glória', daí vieram Thin Lizzy, Uriah Heep, Grand Funk entre outras. Descobri o programa Jaques e o Kaleidoscópio na Rádio América, ainda AM, daí começou meu amor pelo blues, toda sexta-feira de lua cheia o programa era só de blues, de lá também, PFM, Focus, Bad Company, entre outros. Mais pra frente o programa de TV Don Kirchner's Rock Concert, na TV aberta, tudo cortado, mas era o que tinha, daí vieram UFO, Aerosmith, Rush do primeiro álbum, entre outros. Lembremo-nos de um mundo sem internet, e sem imagem gravada, só vinil e K7. As revistas importadas vieram em seguida, Circus, Melody Maker, caríssimas. Baratos & Afins e Woodstock foram minhas lojas principais, da primeira, meu amor pelas bandas nacionais, Made in Brazil, Patrulha do Espaço, O Terço, da Woodstock, o heavy metal, entrei no Iron Maiden, Def Leppard e a família heavy metal, minha Idade dos Metais, finalmente. Hoje, mesmo com tudo disponível, tudo meeesmo, incluindo várias biografias de músicos e bandas, imprescindíveis, e sites confiáveis como este, considero a melhor rede de informação, eram, e ainda são, os encartes, a ficha técnica, pelo produtor, pelas covers que a banda toca, pelos 'special thanks', músicos convidados, muita coisa descobri assim.
"Minha casa era um ponto de encontro dos poucos amigos que conheciam rock'n'roll, eram muito poucos, ninguém conhecia quase nada, sempre tive muitos discos e os lançamentos mais recentes, eu só vivia pra isso, e até hoje é assim, vendia meus vales-refeição (não façam isso), e cada centavo era pra comprar discos, tinha de tudo, até tiro no escuro, mas era difícil errar, as capas sempre ajudam, Kiss, Scorpions, Motörhead, entre outras. No caso do Saxon, na foto da contracapa do 'Wheels of Steel' alguém da banda está com a camiseta do Motörhead, se os caras curtem Motörhead não podem ser ruins, bingo!
"O que era minha segunda banda, eu, meu sócio e irmão André Mesquita e o saudoso irmão Fábio (AFF) virou a Die Hard, a ideia era os amigos que sempre frequentaram minha casa pra ouvir os discos, comparecerem, mas pra comprar os discos, e assim foi, ganhei muitos amigos desde lá, muitos mesmo, houve um tempo em que se fazia fila pra entrar na loja, tive muita sorte, tenho o sócio perfeito que todos querem, sempre montei equipes de profissionais de primeira, a maioria que trabalhou comigo foi a primeira vez deles, ou em loja de música ou o primeiro emprego mesmo, tenho os melhores clientes do mundo, os que preferem originais, que colecionam e/ou preferem a qualidade acima de tudo, querem ser (e são) bem atendidos, os que não querem ter problemas na pós-venda, e não têm, não há vida melhor!
"Estes 5 discos que se seguem podem ser diferentes a cada hora que me perguntarem, pensei muito desde quando o amigo Emanuel gentilmente me convocou pra esta série, e são eles:
Led Zeppelin — "Presence" (1976)
"Meu primeiro Led Zeppelin foi o 'Houses of the Holy', e de lá pra cá meu amor só aumenta e, no lançamento do 'Presence' eu já era um colecionador assíduo, e esperei ansiosamente, ia na minha loja favorita na época, a Top Discos no Top Center na Avenida Paulista, passava em frente todos os dias, e, numa sexta-feira o vendedor, com a ordem do Sr. Nakashima, o proprietário, olhou pra minha cara e perguntou se eu queria trabalhar lá, aquilo mudou minha vida, mas meu salário era dez vezes maior onde eu já trabalhava, tive de declinar, mas, pra não ficar vazio o assunto ele disse pro vendedor dele, 'libera um aí pro Fausto', olhou pra mim e disse, 'o lançamento deste disco será depois de amanhã, não mostre pra ninguém e não fale pra ninguém, senão você vai me comprometer, estou fazendo isto porque sei que você ama a banda.' Eu não faço isso que ele fez nem comigo mesmo, mas que marcou minha vida, ah, marcou.
"Nunca curti fones de ouvido, cheguei em casa, deitei no chão com 2 travesseiros e puxei uma caixa acústica pra cada ouvido, as corretas, 'left' e 'right', e coloquei no máximo que pude, 'Achiles Last Stand' me destruiu, nunca mais na minha vida tive pico de adrenalina maior, achei que teria uma síncope, só a música faz isso comigo! Sempre disse que é meu álbum preferido da banda, e todos riam da minha cara, mas numa das biografias da banda ou do Jimmy Page li que era o preferido dele também. Ele diz que Robert Plant estava se recuperando de um acidente, que John Bonham estava dando um tempo e que John Paul Jones queria ficar com a família, então, depois de tudo captado, ele finalizou o álbum sozinho, ou melhor, com suas guitarras, e as acrescentou onde pode. Tudo é maravilhoso nesse álbum, a capa, o adesivo que vinha pra colar na capa (que eu nunca colei, claro), até o cheiro deste álbum é único. Tenho várias versões, é um disco que gosto de comprar, pra me lembrar da primeira vez que comprei."
Os Mutantes — "Tudo Foi Feito Pelo Sol" (1974)
"Quando fiz 15 anos, ganhei da minha cunhada um LP do Elvis Presley, já corria pela família que eu tinha ficado louco com os discos, me entregou toda risonha, e eu devolvi uma risada amarela, minha tia, responsável por mim, do lado me olhando com um certo desespero, pensando certamente 'agora vou passar vergonha'. Minha cunhada: 'Gostou?' E eu: 'Não.' 'Mas você não gosta de rock?', coitada, trouxe logo o rei e se decepcionou com minha reação. Pra mim Elvis era igual ao Roberto Carlos, só fui entendê-lo depois, bem depois, mas só tenho um single dele, 'Suspicious Minds', mas na época não curtia nada (desculpa aí quem é fã, é ruim ler isso, eu sei, dá pena da pessoa que não sabe o que está perdendo, né…), enfim, minha cunhada me deu uma grana pra eu escolher meu disco, e a família toda já aprendeu com isso, que viralizou pra todo lado, minha tia se desculpou, 'peça desculpas, Fausto, presente a gente não escolhe, foi dado com muito amor. Desculpe Cidinha, ele está numa fase rebelde', e eu pedi desculpas protocolarmente e devolvi o Elvis, 'pode levar de volta o Elvis, obrigado', 'não quer mesmo, Fausto?', "não, obrigado', não queria manchar minha coleção com algo menos pesado, sempre fui radical, uma pena, só eu perco com isso, eu sei, e na época era pior.
"Na TV passava um anúncio do álbum 'Tudo Foi Feito pelo Sol', dos Mutantes, eu não conhecia a fase anterior, mais psicodélica, mais tropicália, e este álbum é maravilhoso, o som do anúncio era 'O Contrário De Nada é Nada', quando comprei o disco fiquei maravilhado, capa lindona, gramatura do papelão diferente, um selo lindo, Som Livre, aquele com a espiral, e as músicas, sem comentários. Progressivo que não deve nada a ninguém de nenhum lugar do mundo ou de época alguma, letras espiritualizadas, músicos ímpares, Sérgio Dias tinha 23 anos e já tinha uma vida musical premiada que fui conhecer depois. Foi meu terceiro disco de banda nacional, depois dos dois Secos & Molhados, e me orgulho de ter uma das mais completas coleções de primeiras prensagens deste estilo, com compactos inclusive, Sindicato do Rock, Papa Poluição, Zero Hora, Santa Gang e os mais conhecidos também, e tudo foi feito pelos Mutantes."
[an error occurred while processing this directive]Anvil — "Forged in Fire" (1983)
"Conheci Iron Maiden no 'Killers', já tinha uma história com o hoje chamado classic rock, com Judas Priest fiz a transição do genial 'Sin After Sin', quando eu tinha 16 anos, para o 'Hell Bent For Leather', o 'Stained Class' que vem entre eles só consegui depois, entre outras bandas, e um dia um amigo veio com uma fita K7 que se compravam gravadas aqui na Galeria, estava escrito 'Tank — Filth Hounds of Hades', eu nunca comprei fita, eu economizava e aguardava pra ter grana pra comprar o disco mesmo, mas ele rolou a fita em casa e eu fiquei apaixonado, anotei o nome, ele não deixou a fita comigo, e fui procurar o disco, demorou muito, claro que estava gravado o 'Anvil – Forged in Fire' na fita, mas eu só descobri muito depois, quando vi a capa e a contracapa na Woodstock e levei no chute, a contracapa só tinha a foto deles, em close, nem era uma performance de palco como uma das capas do 'Accept — Restless and Wild', e quando fui ouvir em casa levei um susto, pqp, era o Tank que eu estava procurando e nunca achei, fiquei duplamente feliz, gostei do som do Anvil sem saber que era Anvil, nem de qual disco, nem sequer o nome da banda, e gostei da capa do Anvil, e do nome da banda sem sequer saber como era o som.
"Fui encontrar o Tank anos depois, que, claro, curti muito também, na época era um clone de Motörhead pra mim, mas eu gostava mesmo assim, e gosto ainda, hoje não penso tanto nessa clonagem, as influências do Lemmy estão lá, mas onde não estão hoje em dia? Muito tempo depois tive o prazer de receber a banda na Die Hard, meu inglês é bem pobre, nem pratico porquê sempre tem alguém perto de mim que fala melhor que eu, mas eu treinei bastante coisa pra falar pro Lips e pra eles todos, inclusive esta história, que eu nem imagino como falaria, mas teria de falar, e aconteceu algo inédito, eu travei, os caras entraram na loja, simpáticos, sorridentes, solícitos, e eu com a cara travada olhando pra eles, os meninos que trabalhavam comigo na época ficaram olhando pra mim e não entenderam nada, pois fiquei calado, tenho vergonha dessa foto, estou com uma cara de bobo maior do que todas as caras de bobo que fico nas fotos, e já tive a felicidade de conhecer vários ídolos, e conversei com todos eles tranquilamente sem acontecer isso, João Ricardo e Gerson Conrad do Secos & Molhados (em ocasiões diferentes), Oswaldo Vecchione (Made In Brazil), que hoje é brother, Próspero Albanese (Joelho de Porco), Paul Di'Anno (ex-Iron Maiden), passou uma tarde de sábado rindo comigo, e me ensinando inglês, Dan Beehler (Exciter), Mantas (Venom Inc., ex-Venom), etc, mas com o Anvil, travei. Este disco é a essência desta época pra mim, o que o 'The Number of the Beast' do Iron ou o 'Crusader' do Saxon são pra muita gente, minha trilha sonora desta época é 'Anvil — Forged in Fire'."
[an error occurred while processing this directive]Genesis — "Foxtrot" (1972)
"Segunda metade da década de 70, eu era office boy, a 'minha' secretária (na verdade, eu era o boy 'dela') tinha uma irmã, que, coincidentemente, era íntima de um empresário musical famoso, que não posso revelar, infelizmente. Quando fomos apresentados, minha secretária falou, este é o Fausto, o que te falei, que gosta de rock, ela é a Fulana, Fausto, minha irmã, namorada do Fulano, empresário das bandas tal e tal. Duvidei, não era possível uma dádiva daquelas, conversamos muito, ela me convidou pra ir ao apartamento dele, na rua Frei Caneca, travessa da Paulista, quando me vi estava lá eu, o fulano, uma das bandas, que teria show em SP por aqueles dias, me apresentaram, eu, adolescente, tímido, sem muito o que dizer, com aqueles heróis todos, até que alguém da banda me falou: 'E aí, bicho, faz algo pra gente, distribua esses panfletos (era como se chamavam os flyers da época), estamos com poucos ingressos vendidos', e só, continuaram conversando entre eles, não me deram a menor importância, não perguntaram nada, foram bem canalhas, todos, o empresário e a banda, fiquei ali passando vergonha, queria ir embora e nem sabia como fazer, a irmã da minha secretária percebeu meu pânico pelos meus olhares e saímos de fininho, nem se despediram de mim, foi tão calhorda o negócio que ela até se desculpou por eles, me deixou na portaria e voltou, eu joguei os flyers no bueiro (eu sei, devia ser no lixo, não tinha esta consciência na época, queria que os ratos e as baratas comessem aquilo).
"Eu ainda tenho um disco desta banda, o único que presta na minha opinião, e depois li muitos livros sobre este empresário, é (ou era) um cara legal, foi um mal momento, no dia seguinte, na hora do almoço ela foi lá falar comigo: 'Desculpe por ontem, estavam todos doidões, vamos lá, tenho uma surpresa, não tem ninguém no ap agora', estranhei, mas fui, chegando lá ela me mostrou uma estante com alguns discos e me disse: 'Escolhe um', eu falei: "Estamos roubando o cara, não vou fazer isso', ela: 'Nada, os discos dele não ficam aqui, pode ver que tem um monte repetido, a maioria com carimbo de invendável, ele distribui pra quem vem aqui, nem vai notar', e eu vi que tinha um título com alguns iguais mesmo, como eu já tinha o 'Genesis Live' e gostava muito, o que peguei foi o 'Foxtrot', sem saber que era clássico, fiquei tão feliz, mas tão feliz que voltei a pé pra casa, da Paulista até o Aeroporto, feliz mesmo. Hoje é uma das minhas bandas principais do estilo, junto com Pink Floyd e Emerson, Lake and Palmer."
Black Sabbath — "Sabotage" (1975)
"Ouvia 'Changes' no rádio, como ouvia 'Soon' do Yes, e nunca liguei as músicas às bandas até que tive os discos, tocavam em rádios populares, ouvia 'Paranoid' nas rádios mais ou menos rock (nunca houve uma rádio rock, vamos ser sinceros), na época eram Excelsior, do grupo bobo, e Difusora, dos Diários Associados, mas, entre os milhares de discos que tinha pra comprar, ainda tenho, sempre temos, mas na época realmente não tinha quase nada, tanto que este foi meu primeiro Black Sabbath, olhei a capa e achei diferente, pra usar um adjetivo mais respeitoso, mas pensei, se eles usam isso numa capa de disco, o cafona certamente sou eu, penso assim ainda, hehe! Que experiência, 'Hole in the Sky' abre o álbum, nunca tinha ouvido nada parecido, portanto, nem sabia ser possível, a música termina do nada e entra um violão de outra dimensão, prefaciando 'Symptom of the Universe', que é extrassensorial, é genial, a palavra é esta, genial, banda genial, tudo genial, falar de Black Sabbath é clichê, que nem chover no molhado como dizem, e tem um pouco de dependência nisso, porque saí comprando tudo que era Black Sabbath depois disso, e um melhor que o outros, todos coesos, mas diferentes. Sou sortudo, acompanhei todos os lançamentos desde então, meus preferidos vão até, e inclusive, o 'Born Again', de lá pra cá só não considero minha fase preferida, só isso.
"Não dá pra não citar cada música deste álbum, e como não sou um crítico, sou um amante, meus adjetivos são estes mesmo, sempre hipérboles, 'Megalomania' é quase um álbum dentro do álbum, quem precisa de alguma substância se você tem sensibilidade musical? Viagem é um termo gasto, a linguagem é limitada pra descrever sensações que as músicas causam, mas é o termo mais próximo que consigo, viagem que começa tranquila, mas que te leva pra locais inimagináveis, os arranjos são criativos e diferentes de tudo até hoje, no meio da música o piano te introduz a um dos zilhões de riffs 'Iommicos' e a viagem segue, com orquestrações e efeitos de voz arrepiantes, 'The Thrill of It All' é um deleite pro cérebro, como toquei guitarra na vida, sempre sou o guitarrista, mas em certas músicas sou o baterista, e em alguns casos o vocal e o baixo também, este é um caso, por isso uma festa, e termina com fade out, ou seja, nunca. 'Supertzar' e os corais, que nem sei se tecnicamente podem ser chamados de cantos gregorianos, mas que beira o culto, beira. 'Am I Going Insane' e suas gargalhadas a emendando com 'The Writ' e o susto do vocal entrando do nada, fantástico, e que letra, nem vou citar trechinho nenhum, quem não conhece vale a pesquisa, os caras têm o que dizer, e dizem, e quem tem ouvidos, como diz a sabedoria, que ouça. Este disco é tão importante pra mim que fui atrás da primeira prensagem do país de origem, e ainda tem uma música minúscula depois de 'The Writ', uma faixinha mesmo, resolveram batizá-la 'Blow On A Jug'."
Álbuns que Marcaram
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