Megadeth: dez álbuns que marcaram a vida de David Ellefson
Por Bruce William
Fonte: Team Rock
Postado em 06 de novembro de 2016
David Ellefson, do Megadeth, contou para Greg Prato, da Team Rock, dez discos que marcaram sua vida. Confira a matéria original com comentários em inglês no link a seguir, e veja depois um resumo das escolhas feitas pelo baixista.
http://teamrock.com/feature/2016-11-01/megadeths-david-ellefson-the-10-records-that-changed-my-life
Bachman-Turner Overdrive – "Not Fragile" (1974)
"Este álbum é 100% responsável por eu ter me tornado um baixista! Ouvia-o em 1974 em uma fita enquanto dirigia um trator na fazenda onde eu cresci no Minnesota. As guitarras eram pesadas, as músicas ficavam na minha cabeça o dia inteiro e a foto da banda me fez querer ser um rock star".
KISS – "Destroyer" (1976)
"Ouvi 'Shout It Out Loud' no ônibus escolar aos onze anos, e aquilo meu conquistou. Depois vi a foto da banda e minha vontade de ser um rockstar tocando baixo subiu a um outro nível. Então vi a banda tocando na TV e percebi que eu não continuaria muito tempo em Minnesota!".
Boston – Boston (1976)
"Comprei este disco pelo correio, e quando começou a tocar 'More Than A Feeling' me senti ouvindo uma fantasia sônica gravada, e a produção era uma coisa absolutamente perfeita. Meu pai tinha um auxiliar na fazenda que tocava bateria, e ele armou seu kit em casa e tocava este álbum para praticar. Com ele, e através deste disco, eu aprendi a tocar bateria!"
Van Halen – Van Halen I (1978)
"Morava em uma pequena cidade do interior, onde havia uma lojinha que vendia discos, tapes, aparelhos de som e até mesmo guitarras e amplificadores. Era lá que eu descobria coisas novas, e um dia vi este álbum e comprei somente pela capa, com quatro caras que pareciam astros do rock, que nem o Kiss. A música era crua, selvagem e pesada. Eles significavam os novos tempos do rock'n'roll, e pavimentaram o caminho para que eu fosse para Los Angeles começar minha carreira como músico alguns anos mais tarde".
Sex Pistols – Never Mind The Bollocks… (1977)
"Meu primeiro contato com o punk rock, e fiquei maravilhado com a crueza e simplicidade da produção. Me mostrou que a simplicidade pode ser eficaz e a atitude é tudo no rock'n'roll".
Ramones – Rocket To Russia (1977)
"Vivia lendo sobre o Ramones em revistas de rock, até que consegui este álbum em tape, que eu ouvia a noite inteira, repetidas vezes. Estes caras eram a síntese da simplicidade e coragem, sem nenhum apelo de rockstar".
Rush – All The World’s A Stage (1976)
"Discos ao vivo eram tudo na minha juventude. Esse álbum me fazia sentir como se estivesse na primeira fileira, como se estivessem no meu quarto. Neil Peart era o baterista mais progressivo que eu tinha ouvido em minha vida, e eu não compreendia como Geddy Lee conseguia cantar e tocar baixo daquele jeito". Como muitos discos ao vivo, aquela capa tripla me deixava em transe olhando as fotos e lendo os créditos".
The Cars – Candy-O (1979)
"Por mais que eu amasse hard rock e punk, o movimento new wave foi uma extensão de ambos. The Cars era uma banda dark, misteriosa, misturava guitarras limpas com guitarras distorcidas e escreviam grandes canções".
AC/DC – If You Want Blood… You’ve Got It! (1978)
"Comprei muitos álbuns por causa da capa e este foi um deles! Assim como os Ramones, o AC/DC era simples e direto. Jeans e camisetas substituíram todo aquele glamour do Kiss. Desde o riff de abertura de 'Riff Raff' eu fiquei louco!".
Judas Priest – Unleashed In The East (1980)
"Outra capa que dizia 'leve-me'! Assim como o Kiss alguns anos antes, o Judas Priest era de outro planeta, e eu queria ser que nem eles. Foi o primeiro álbum de heavy metal que eu ouvi e era tão pesado que me assustou. Tudo que eu tinha ouvido até então era apenas hard rock e perdia muito comparado com ele".
Comente: Você comprou muitos discos somente pela capa, que nem Ellefson fez?
Álbuns que Marcaram
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps