Cinco clássicos do Megadeth que você deveria ouvir ao menos uma vez na vida
Por Mateus Ribeiro
Postado em 15 de agosto de 2025
Um dos nomes mais emblemáticos da história do metal é o Megadeth, cuja trajetória começou a ganhar forma em 11 de abril de 1983, quando o talentoso guitarrista Dave Mustaine foi demitido do Metallica. Durante a longa viagem de Nova York até a Califórnia, ele decidiu fundar sua própria banda, canalizando frustração e ambição em um novo projeto.
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Sob a liderança de Dave Mustaine, com seus riffs cortantes e voz inconfundível, o Megadeth se consolidou como uma força do thrash metal. Com o passar dos anos, o grupo explorou novas sonoridades e, em alguns momentos, reduziu a velocidade de suas composições, mas sem abrir mão da qualidade. Após períodos de mudanças na formação e oscilações criativas, retornou ao estilo que o consagrou.
Ao longo de uma carreira brilhante, Mustaine e seus inúmeros companheiros de banda compuseram faixas inesquecíveis, eternizadas na história não apenas do thrash, mas do heavy metal como um todo. A lista a seguir reúne algumas dessas músicas, que ajudam a explicar por que o Megadeth é tão reverenciado por seus admiradores.

Feitas as devidas apresentações, é hora de ir ao que interessa. Confira cinco clássicos do Megadeth que você precisa ouvir ao menos uma vez na vida.
"Peace Sells"
Com um dos riffs de baixo mais icônicos do metal, "Peace Sells" é o primeiro hino do Megadeth. Pesada e com um encerramento caótico, tornou-se presença garantida nos shows da banda.
Curiosidade: quando compôs "Peace Sells", Mustaine vivia um período turbulento. Segundo o vocalista, a letra foi escrita na parede do local onde morava na época.
"In My Darkest Hour"
Carregada de emoções, "In My Darkest Hour" nasceu de um momento de luto. Mustaine começou a escrevê-la logo após saber da morte de Cliff Burton, baixista do Metallica entre 1982 e 1986. A melodia carrega a tristeza sentida pelo compositor, mas a letra tem como inspiração Diana, um antigo amor que o líder do Megadeth demorou a superar.

"Holy Wars… the Punishment Due"
Desde o início, o Megadeth se destacou por criar músicas de estrutura complexa, e "Holy Wars… the Punishment Due" é um exemplo magistral. A faixa abre o aclamado "Rust in Peace" (1990), considerado por muitos como o auge criativo da banda. Veloz, intrincada e eletrizante, é uma verdadeira aula de thrash metal, ministrada por quem entende muito do assunto.
"Symphony of Destruction"
A complexidade do álbum "Rust in Peace" deu lugar a uma abordagem mais direta no sucessor, "Countdown to Extinction" (1992). Essa mudança é evidente em "Symphony of Destruction". Iniciada por um riff marcante, a música é objetiva, pesada e sólida como concreto. Tornou-se o maior sucesso da banda no Spotify, superando 350 milhões de reproduções.

"A Tout Le Monde"
Melódica, tocante e melancólica, "A Tout Le Monde" revela o lado mais sensível de Mustaine. Sua letra soa como uma despedida escrita por alguém que está prestes a deixar este mundo. Inspirada em um sonho, é uma faixa de rara delicadeza e refinamento, capaz de emocionar até mesmo o menos sensível dos ouvintes.
Agora que você sabe um pouco mais sobre cada uma dessas músicas, que tal ouvir cada uma delas? Aumente o volume, aperte o play e aproveite.

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