Os álbuns que marcaram Gunnar Coston, da banda nova-iorquina Wicked

Por Emanuel Seagal
Postado em 14 de julho de 2024

Gunnar Coston, baterista da banda nova-iorquina Wicked, contou ao Whiplash.Net um pouco sobre seus primeiros contatos com a música e compartilhou alguns álbuns que marcaram a sua vida. Pegue seu fone de ouvido, aumente o volume e ouça conosco os discos escolhidos.

"Minha primeira introdução à música pode ter surgido logo no útero! Meu pai (Roy Coston, da banda LoveBone) foi um guitarrista matador durante os anos 80 e tive a sorte de vir a este mundo bem no epicentro do hard rock e do metal. Quando criança eu não só cresci sendo apresentado ao rock e metal dos anos 70 e 80, mas também toquei em bandas com meu pai. A parte mais legal de tudo isso foi que meu pai sempre torceu para eu encontrar o que eu amava e ele sabia que eu adorava heavy metal e hard rock! Confira alguns dos principais álbuns que impactaram minha vida musicalmente, desde quando era criança, crescendo com um pai rockstar, até me juntar aos meus irmãos no WICKED!"

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Twisted Sister — "You Can't Stop Rock 'n' Roll" (1983)

"Esse álbum teve uma grande influência na minha bateria e ver uma banda com visual era ainda mais legal quando eu era mais novo. Claro que o Dee Snider é um dos maiores ícones da história do rock, então vê-lo como frontman me mostrou que não apenas a música precisa ter uma mensagem, mas a imagem é igualmente importante. Caras como ele, Alice Cooper e David Bowie realmente fizeram disso uma parte importante tanto quanto a música. A. J. Pero também é um dos bateristas mais subestimados de todos os tempos! Nunca tocou da mesma forma duas vezes. Ouvir algumas músicas como 'I Am (I'm Me)' e 'Like a Knife in the Back' realmente me inspirou a me tornar um bom baterista."

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Thin Lizzy — "Black Rose: A Rock Legend" (1979)

"Black Rose é de longe um dos maiores álbuns de rock já feitos. Phil Lynott é um dos melhores letristas que já existiu e somos abençoados por ter esta obra-prima de álbum. Isso realmente me lembra de como (o baixista) Danny escreve as letras no Wicked. Ele tem muita paixão por trás de tudo que coloca em sua escrita e isso é muito inspirador. 'Sarah' e 'Toughest Street In Town' são ótimos exemplos disso. Sem mencionar Brian Downey estabelecendo o swing que fez da banda o que ela foi. Ninguém consegue imitar Thin Lizzy sem soar como eles, e é isso que adoro neles. Tão único e original, algo muito difícil de fazer!"

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Cheap Trick — "Heaven Tonight" (1978)

"Uma banda que influenciou grande parte dos anos 70 e 80! O Cheap Trick foi, na verdade, um dos meus primeiros shows! Este álbum de cima a baixo é tão incrível, desde obviamente 'Surrender', até 'Takin' Me Back', 'Heaven Tonight' tem poderosos riffs de guitarra, vocais e groove. Lembro-me de que Chad Michael (vocalista e guitarrista do Wicked) e eu conversamos uma vez sobre nossos álbuns favoritos do Cheap Trick e este foi o que nós dois escolhemos! Robin Zander é um mestre da melodia assim como Chad, então posso ver facilmente por que ele disse isso. Bun E. Carlos tem um groove tão grande neste disco que é difícil de bater. Ele me lembra muito Ringo Starr, mas turbinado! Tanta força e movimento que notei imediatamente e quis tentar colocar isso no meu estilo de tocar."

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Enuff Z'Nuff — "Enuff Z'nuff" (1989)

"Com esse álbum, Scotty (guitarrista do Wicked) e eu nos unimos imediatamente. Derek Frigo, o guitarrista, é um de seus favoritos, assim como o baterista Vikki Fox era um dos meus favoritos, então é claro que ouvíamos a fita cassete até que ela ficasse impossível de tocar. Vikki era um showman na bateria e eu aprendi muitos dos meus truques com baquetas com ele. 'For Now' e 'In The Groove' são algumas das melhores faixas que ainda ouço continuamente e que ainda me dão arrepios na espinha. Tudo, desde o trabalho de guitarra até a bateria e a composição da música, é difícil para mim não colocar esse álbum nesta lista."

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Murderdolls — "Women and Children Last" (2010)

"Esse álbum é completamente diferente de tudo nesta lista, mas pode ser o mais importante. Meu pai me deu esse disco porque sabia que eu adorava música pesada. Um dos melhores bateristas de metal e um dos meus favoritos, Joey Jordison, tocou guitarra e bateria neste álbum. Com meu pai sabendo disso, ele comprou para mim. Foi o primeiro CD que tive que não era dele! Tudo, desde o contrabaixo até os riffs pesados de guitarra, realmente me inspirou a trazer um elemento diferente para minha forma de tocar. Este álbum realmente me mostrou que posso misturar bateria pesada com qualquer coisa e é isso que tento fazer agora no Wicked. Uma combinação de bateria e baixo mais pesados com guitarras e vocais melódicos parece ser uma ótima fórmula que descobrimos. Devo muito disso a este álbum."

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