RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Show do Guns N' Roses em Cuiabá desrespeita atual Lei da Poluição Sonora local

O maior violonista de todos os tempos, segundo o lendário Neil Young

"Mama Said", o country carregado de sentimentos gravado pelo Metallica

Joey Ramone elegeu o disco mais importante dos Beatles, a joia mais valiosa da discografia

Por que Frank Zappa detestava o Led Zeppelin e adorava o AC/DC

Kirk Hammett, guitarrista do Metallica, não acredita em aposentadoria

Edição remasterizada de "Eternal Idol", do Black Sabbath, será lançada em julho

Arjen Lucassen (Ayreon, Star One) anuncia álbum solo "Songs No One Will Hear"

A banda que alcançou 1/3 da fama dos Beatles, mas John Lennon dizia que só copiavam o Fab Four

A faixa do Metallica que James Hetfield considera "resposta" a "Enter Sandman"

O único álbum solo do Ozzy Osbourne que Kurt Cobain realmente gostava

Dave Mustaine revela bastidor da audição para Metallica: "Minha mãe limpou casa do Lars"

O respeitado bluesman que Chuck Berry apresentou como "o maior de todos os tempos"

A gigante banda de metal que pode ter sido impedida de participar da despedida do Black Sabbath

A música do Led Zeppelin que Plant quis lançar, mas foi motivo de piada na banda


Stamp

Black Sabbath: Um grande e inspirado trabalho

Resenha - 13 - Black Sabbath

Por Doctor Robert
Postado em 04 de junho de 2013

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Muito se debateu sobre o fato da reunião dos pais do heavy metal ter sido feita sem a presença de todos os membros originais – se você é fã do grupo e não viveu fora do planeta durante o último ano, sabe muito bem que o baterista Bill Ward ficou de fora da empreitada. Cada parte alega seus motivos, mas o que mais intriga é que houve gente dizendo que "isso não poderia ser considerado Black Sabbath, pois não estão os quatro integrantes lá, bla bla blá..." - então "Heaven and Hell", "Mob Rules", "Born Again", "Headless Cross", "Dehumanizer"... e tudo mais que foi feito sem Ozzy e/ou Bill Ward não é Black Sabbath?

Black Sabbath - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Pois bem, são cerca de onze horas da noite do dia 03 de junho de 2013. Navegando pela internet chega a bomba: "13", o mais do que aguardado novo álbum do Black Sabbath, foi parar na rede mundial de computadores. Tão logo a notícia de que as oito músicas estavam disponíveis via iTunes "apenas para audição" e em pré-venda, logo começaram a pipocar links pela internet disponibilizando o download para os mais famintos que não agüentariam aguardar o lançamento oficial do CD, apenas alguns dias depois. Para um acontecimento tão aguardado como este, o resultado não poderia ser outro, e assim temos todos nós fãs a oportunidade de enfim ouvir o primeiro registro em estúdio do Black Sabbath com Ozzy Osbourne desde o longínquo 1978, quando "Never Say Die" fora lançado (e a grande maioria dos leitores deste site nem sabia o que era Black Sabbath, deveria estar nas fraldas ou sequer havia nascido).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

E o que esperar? Para quem já vinha acompanhando o "Black Sabbath com Dio" (ou "Heaven and Hell", se você preferir), havia a certeza de boa música por nascer deste encontro. Poderia até haver alguma desconfiança por conta da presença de Ozzy Osbourne, já que seus últimos discos solo não agradaram a todos. Houve ainda quem alegasse que "God Is Dead" e "End Of The Beginning" não eram lá tudo isso (sério mesmo?)... Mas tudo vem por terra ao se colocar "13" para rodar.

Ok, talvez o Sabbath não tenha acertado em lançar como a primeira faixa do disco uma faixa que não seja a melhor do disco (algo que já tinha acontecido com o Van Halen, em seu recente lançamento também de retorno, "A Different Kind Of Truth"), mas a já citada "End Of The Beginning" é sim muito boa, assim como "God Is Dead" – todos os elementos clássicos do Sabbath estão ali: os riffs do mestre Tony Iommi, o ambiente soturno, as variações de ritmo e clima... E, convenhamos, não é melhor que nos surpreendamos ao ouvir o que ficou pra depois? Estratégia? Erro? Vocês decidem...

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Dito isto, vamos às demais canções que seguem, e já de cara vem a porrada "Loner", que cativa logo na primeira "ouvida" – impossível não gostar desta que é uma das melhores do álbum. Mais um ótimo riff, além dos solos igualmente ótimos de Iommi, Geezer brilhando no baixo e uma levada empolgante, demonstrando em seus pouco mais de 4 minutos porque o Sabbath ainda é referência e influência após mais de 40 anos. Se neste momento você já está exercitando seu head-banging que andava enferrujado, é hora de pisar no freio e curtir a irmã mais nova de "Planet Caravan": "Zeitgeist" começa com uma risada ao mesmo tempo sacana e sinistra de Ozzy (que canta com vários efeitos nos vocais), e reúne um pouco de folk e uma pitada de blues no solo. Diferente e interessante, pra dizer o mínimo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Começa "Age of Reason" e vem o pensamento "cara, agora a p... ficou séria!": o baterista Brad Wilk manda ver, praticamente "duelando" com a guitarra de Tony Iommi em uma faixa pesada, que prende a atenção do começo ao fim, mais uma vez com suas variações de ritmos como o Sabbath costumava fazer em sua fase áurea. Wilk continua a todo vapor em "Live Forever", outra faixa curta, pesada e direta. "Eu não quero viver para sempre, mas não quero morrer" canta Ozzy, enquanto Iommi nos presenteia com mais um grande solo. Ótima para um "air guitar" e pra bater a cabeça.

"Damaged Soul" é a mais séria candidata a melhor faixa do álbum. Enquanto Ozzy fala sobre a batalha entre Satã e Deus (mais Sabbath, impossível), ouvimos uma música de quase oito minutos, onde o show fica por conta novamente de Tony Iommi. É daquelas que tão logo você acaba de ouvir, já fica com vontade de colocar pra tocar outra vez, para se atentar aos seus muitos detalhes. "Dear Father" é a cereja do bolo, encerrando de forma triunfal o disco com Iommi e Geezer mostrando seu entrosamento ao longo desta que é mais um dos destaques deste grande lançamento, encerrando-se com o som de chuva que nos remete ao começo do primeiro álbum do então quarteto, gravado em 1970. Seria mera conexão com o passado ou o fim de um ciclo? Deus queira que não seja esta segunda opção...

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

Todas essas considerações foram feitas após a primeira audição do álbum, que merece várias e várias outras mais cuidadosas – sem falar que em seu lançamento oficial, ainda poderemos contar com mais três faixas bônus na chamada versão "de luxe". Mais uma coisa é fato: é um álbum que tanto nos remete aos anos 1970, quanto soa atual. Não é um mero caça-níqueis, uma desculpa para um "retorno da formação clássica e turnê". Um grande e inspirado trabalho, muito bem produzido pelo figuraça Rick Rubin, daqueles para disputar a posição de melhor lançamento do ano, fácil fácil.

Resumindo: é Black Sabbath! Ponto final.

Black Sabbath - 13

1. End Of The Beginning
2. God Is Dead?
3. Loner
4. Zeitgeist
5. Age Of Reason
6. Live Forever
7. Damaged Soul
8. Dear Father

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 6
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Manifesto 2025


publicidadeThiago Feltes Marques | Marcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Doctor Robert

Conheceu o rock and roll ao ouvir pela primeira vez Bohemian Rhapsody, lá pelos idos de 1981/82, quando ainda pegava os discos de suas irmãs para ouvir escondido em uma vitrolinha monofônica azul. Quando o Kiss veio ao Brasil em 1983, queria ser Gene Simmons e, algum depois, ao ver o clipe de Jump na TV, queria ser Eddie Van Halen. Hoje é apenas um bom fã de rock, que ouve qualquer coisa que se encaixe entre Beatles e Sepultura, ama sua esposa e juntos têm um cãozinho chamado Bono.
Mais matérias de Doctor Robert.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS