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Black Sabbath: Se for o final, eles fecharam com chave de ouro

Resenha - 13 - Black Sabbath

Por Rafael Marques
Postado em 20 de novembro de 2015

Nota: 10 starstarstarstarstarstarstarstarstarstar

Depois de quase 20 anos sem material novo e com a idade batendo a porta, Black Sabbath lança finalmente o "13", o primeiro álbum com inéditas da formação clássica desde Never Say Die!

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Quem realmente conhece o Black Sabbath sabe a importância da banda não só para o metal, mas pra toda a música em geral.

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Dentre todas suas formações, incluindo com o magnífico Dio, com toda certeza a mais famosa e mais simbólica são aqueles jovens garotos brincando de fazer música pesada e sombria nos anos 70. Tony Iommi, Geezer Butler, Ozzy Osbourne e Bill Ward são sem dúvida alguma a formação que podemos chamar de clássica do Black Sabbath.

Não desmerecendo nenhuma outra formação - que aliás, adoro todas, inclusive com Tony Martin - mas essa formação é o que todos esperávamos, e por pouco não a tivemos em "13".

No dia 11/11/11, Black Sabbath finalmente anuncia que estaria de volta para gravação de um novo álbum, mas dessa vez com sua formação clássica. A internet parou, todos estávamos esperando a volta triunfal do Black Sabbath com um novo álbum e uma possível nova turnê, mas parece que as coisas não andavam tão bem.

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Pouco depois foi diagnosticado que Tony Iommi - na minha humilde opinião a "mente" da banda - estava com estágios iniciais de câncer, e a saúde de Iommi estava começando a se tornar um impasse no sonho de todos nós. Ainda pra completar, Bill Ward não faria parte da formação, o que deixou muita gente decepcionada e deu início à uma longa novela emocional envolvendo termos contratuais que não vem ao caso citar aqui.

Pois bem, a reunião foi teoricamente "um sucesso", Brak Wild seria o substituto de Bill Ward e então eles só precisariam gravar o álbum que todos estávamos esperando. No começo de 2013 finalmente foi anunciado que ele seria lançado em Junho e teria o simplório nome de "13, que deus sabe-se lá porque escolheram esse nome, a explicação de ser uma brincadeira com a gravadora me parece um pouco boba. Talvez um número da sorte? Talvez

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Lançaram um single chamado "God is dead?" mostrando finalmente para o que vieram, uma música pesada e filosófica ao maior estilo Sabbath, o novo álbum prometia, falarei melhor dela posteriormente.

Bem, vamos finalmente a resenha do álbum. Como já perceberam minha nota foi a máxima, e não foi apenas porque a banda anunciou que não iria mais gravar álbuns e esse seria seu derradeiro, mas pelo seu desempenho comercial, seu lado simbólico do velho rock ainda estar vivo independente do mainstream (Alô Motley Crue) e claro, sua excelente qualidade musical, o que faz na opinião desse humilde redator um dos melhores do Sabbath. Mas chega de enrolação, vamos direto ao álbum.

1º End of the Beggining - 8:07

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Muitos a consideraram um auto-plágio da Black Sabbath de seu álbum homônimo, mas eu não enxergo por esse lado. A música sim tem sua própria personalidade, apesar de ficar aquela sensação de AC/DC "já ouvi isso antes..."

A música começa com uma parte pesada e arrastada com os vocais fantasmagóricos de Ozzy, o que funcionou muito bem. Os dois primeiros versos em particular nos fazem refletir até mesmo sobre o caminho da banda já com sua idade avançada, seria o fim do começo ou começo do fim? Tivemos recentemente essa resposta de Ozzy de que a banda não irá mais gravar.

Riff's e vocais bem colocados, enfim uma boa música. Junto com "God is Dead?" são as duas músicas que tiveram clipes.

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Nota 9

2º God is Dead? - 8:55

Quando saiu esse single eu já tive a absoluta certeza de que eles estavam fazendo um excelente trabalho, não existe mais música Sabbathiana que essa. Introdução lenta e ritmada, riffs pesadíssimos e uma letra excelente.

Talvez essa seja a melhor música do álbum, ela parece Sabbath mas tem uma personalidade única diferentemente da música anterior. No meio da música entra um riff pesadíssimo do Iommi que muda o rumo da canção, a fazendo bem menos cansativa do que seus 9 minutos aparentam. O solo é excelente, mas infelizmente muito curto, coisa que não acontece em Age of Reason

A letra também é tão impactante quanto a música, mostrando o dilema da existência de uma divindade e sua ausência no mundo contemporâneo, e o clipe ajuda a entrar nesse universo de questionamento da modernidade. A capa do single é outra maravilha, na minha opinião deveria ter sido a capa do álbum.

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Nota 10

3º Loner - 5:00

Uma música que não precisa de muitos comentários, está longe de ser ruim mas não empolga muito. Talvez uma tentativa de tocar nas rádios? Tem uma letra muito boa também, aliás já está virando redundância letras boas e Black Sabbath. A mais fraca do álbum tirando as bônus na minha opinião

Nota 8

4º Zeitgeist - 4:37

Depois de algumas porradas, é uma hora de uma balada, muito bem feita por sinal. Lembra um pouco "Planet Carvan" e "Solitude". A música não sai da sua linha inicial, então não há muito o que comentar além do excelente bongô colocado dando um clima mais interessante.

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Nota: 9

5º Age of Reason - 7:00

Melhor riff do álbum, mostrando que Iommi ainda é uma máquina de riffs que viram clássicos só de entrar pelos ouvidos. Achei que os versos cantados de Ozzy talvez tiraram o clima da música, mas aos poucos caiu no meu gosto.

A música tem vários riff's e mudanças de linha muito as vamos para o prato principal: O solo.

Sei que provavelmente serei linchado por isso, mas aqui vai: Age of Reason tem o melhor solo do Black Sabbath.

Agora, antes de correr para os comentários xingar a minha mãe e falar que eu não conheço o Black Sabbath, quero dizer que demorei muito para ter essa posição. O Black Sabbath tem excelentes solos em quase todas as músicas, mas esse pra mim atingiu outro nível de genialidade, sem desmerecer nenhum solo antigo. Não é porque é um trabalho recente que temos que colocar coisas antigas num pedestal intocável, claro essa é minha humilde opinião.

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Se encaixa perfeitamente no clima da música e tem um feeling incrível, poderia dizer que esse é o melhor solo do novo século sem maiores problemas também. Tony Iommi é simplesmente um gênio e é triste saber que ele não irá mais nos presentear com esse tipo de obra prima que tanto faz falta no rock moderno.

Nota: 10

6º Live Forever - 4:46

Outra excelente música com um refrão muito bom e outro solo muito bem feito. Boas quebradas, riff de cavalgada muito legal e que sem dúvida agrega mais ainda ao álbum. Parece uma "After Forever" mais pesada, diria que é tão boa quanto.

Nota: 9

7º Damaged Soul - 7:51

Êta bluezera! Todo mundo sabe que as raízes do Black Sabbath são o blues e eles fizeram esse tributo excelente que deixa o álbum mais diversificado, aliás diversificação que foi o fator mais relevante para nota 10 desse álbum. E com um solo mais "clássico" que lembra muito os da fase do primeiro álbum, onde a presença do blues era mais intensa. Excelente música

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Nota: 9

8º Dear Father - 7:20

A mais sombria do álbum, um excelente riff e um bom refrão também. A letra é uma verdadeira porrada em certas alas da Igreja Católica, ainda mais com certos escândalos de pedofilia que já vimos por ai.

Nota: 9

Aqui se encerraria o álbum, mas temos EXCELENTES músicas bônus que eu sei lá porque diabos não entraram no álbum principal. Aliás, algumas são bem melhores que as do álbum principal.

9º Methademic - 5:57

Aqui se encontra o motivo de Ozzy e Iommi funcionarem perfeitamente bem. O peso aliado ao melódico faz dessa música uma das melhores do Sabbath, uma verdadeira pérola. Um refrão mais que incrível e uma performance excelente do Ozzy, que ficou um pouco retraído durante todo o álbum, talvez por sua idade já avançada também.

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A letra então é pesadíssima, cheio de metáforas envolvendo a decadência em função das drogas, decadência que o Ozzy sabe mais do que ninguém. Enfim, selo obra-prima de qualidade.

Nota: 10

10º Peace of Mind - 3:40

Legal, mas assim como Loner não chega a empolgar. Tem versos bem colocados e um riff pesado, mas de tanto ouvir isso no álbum talvez ouvir isso ainda nas faixas bônus seja cansativo demais.

Nota: 8

11º Pariah

Tem um riff legal e um pré-refrão bem legal, é bem sombria e faz jus ao nome do Sabbath, acho que se tivesse sido mais bem trabalhada poderia ser uma das melhores do álbum.

Nota: 9

12º Naïveté In Black

Tem uma palavra que resume essa música: PORRADA! Riff pesadíssimo e versos bem colocados, talvez ficou faltando um refrão, mas isso não tira o brilho da música de maneira alguma. Já antes do primeiro conjunto de versos já entra Iommi solando com tudo.

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A propósito de curiosidade, essa sim é a verdadeira "Naïveté In Black". No primeiro álbum do Sabbath tem uma música chamada "N.I.B" e todos achávamos que seria uma abreviação de "Naïveté In Black", mas na verdade é uma piada com a barba do Bill Ward que parecia uma ponta de caneta (pen nib)

Nota: 9

Aqui sim encerramos com o álbum, com 12 músicas e totalizando quase uma hora de vinte minutos de puro material inédito para delírio dos fãs. O álbum fez um grande sucesso, principalmente na internet e no Reino Unido, atingindo até o primeiro lugar na parada britânica depois de mais de 40 anos.

Em termos de performance podemos citar um excelente trabalho de Iommi, que sem dúvida é o protagonista principal desse álbum. Geezer Butler também com ótimas linhas de baixo, mas talvez um pouco sufocadas. Brak Wild também substituiu muito bem Bill Ward, que apesar de na minha opinião ser insubstituível quando se trata de formação clássica do Sabbath, fez muito bem sua parte.

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Ozzy com seus mais de 65 anos fez um bom trabalho também em estúdio em relação à sua idade, coisa que infelizmente não vem acontecendo em performances ao vivo.

Temos um grande álbum em mãos e se esse for realmente o derradeiro, apesar de duvidar disso, podemos dizer que eles fecharam com chave de ouro. O mais cru e simples heavy metal que levou tanta influência à nova geração metaleira está aqui. Um álbum diversificado e nem um pouco cansativo, que talvez tenha escorregado em termos de originalidade, mas detêm o selo Black Sabbath de qualidade.

Disco:
1. End of the Beginning 8:07
2. God Is Dead? 8:55
3. Loner 5:00
4. Zeitgeist 4:37
5. Age of Reason 7:00
6. Live Forever 4:46
7. Damaged Soul 7:51
8. Dear Father 7:20

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Faixas Bônus:
9. Methademic 5:57
10. Peace of Mind 3:40
11. Pariah 5:34
12. Naiveté In Black 3:51

Duração total: 70:65 minutos
Produção: Rick Rubin

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