RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Nikki Sixx (Mötley Crüe) anuncia estar passando por terapia EMDR

A habilidade de Ozzy na música que espanta Zakk Wylde; "ele domina como ninguém"

"Era um pecado mortal você dizer que gostava de Led Zeppelin nos anos oitenta", diz Lobão

O que mapa astral de Eloy Casagrande pode dizer sobre ida ao Slipknot, segundo astróloga

A participação do Barão Vermelho na campanha de vacinação contra o sarampo

Robert Trujillo, do Metallica, descreve a "coisa mais importante" para tocar em uma banda.

A banda de hard rock que nos anos 80 disputou quem ficava mais tempo sem tomar banho

Como era conviver com o precoce Eloy Casagrande na época da escola, segundo astróloga

O elemento que fez a diferença no álbum mais bem-sucedido no Mötley Crüe

Como era trabalhar com Dave Mustaine no Megadeth, segundo o lendário Chris Poland

O gênero onde Ellefson teria ganho muito dinheiro; "Dane-se. Eu toco Rock 'N' Roll de graça"

O melhor solo do saudoso Dimebag Darrell no Pantera, segundo Rex Brown

Regis Tadeu explica os erros na ida de Eloy Casagrande do Sepultura para o Slipknot

O clássico álbum dos Beatles que teve seu lado B rejeitado por John Lennon; "lixo"

Por que Barão Vermelho fez mais sucesso que Skid Row no Hollywood Rock, segundo Frejat


Black Sabbath: primeira resenha completa do álbum "13"

Resenha - 13 - Black Sabbath

Por Nacho Belgrande
Fonte: Playa Del Nacho
Postado em 23 de abril de 2013

Por direito adquirido, o novo álbum do BLACK SABBATH deve ser um petardo, na veia de seus clássicos discos antigos dos anos 70. Pra começar, a própria confissão de Ozzy sobre estar usando drogas em meio às gravações de "13", considerando-se que isso sempre foi um ingrediente vital na criação de obras-primas do Metal como ‘Paranoid’ [1970] e ‘Master Of Reality’ [1971] – é um bom indício.

Black Sabbath - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Por SCOTT KARA do NEW ZEALAND HERALD

Mas num nível mais sério e técnico, diz Osbourne, o ponto de partida do produtor superastro RICK RUBIN foram os dois primeiros álbuns do Sabbath ['Black Sabbath' e 'Paranoid'];

"Ele foi certeiro ao nos levar de volta a nossas raízes nisso. Ele ateve-se ao básico", disse Osbourne na coletiva de imprensa da banda em Auckland, Nova Zelândia, na semana passada.

O baixista Geezer Butler concordou: "Foi como voltar àquela sensação original de se gravar ao vivo que tivemos nos três primeiros álbuns, e Rubin disse que éramos uma das poucas bandas que ainda podiam fazer isso ao vivo no estúdio. Então foi assim que fizemos."

E depois de uma audição de uma prévia especial do álbum de oito faixas e cinquenta minutos de duração antes de seu lançamento na Oceania no dia 7 de Junho, o site TimeOut pode afirmar que é pesado, bonito e assombroso como só o Sabbath pode ser.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Então aqui está, faixa por faixa…

"End Of The Beginning"

A primeira coisa que você nota – além dos gloriosos e massacrantes licks de guitarra de Tony Iommi, e o baixo chacoalha-cérebro e a bateria rompante – é aquela levada única do Sabbath. Para qualquer outra banda, soaria arrastado, mas eles de algum modo transformam isso em uma paulada de meter medo. Enquanto 'End Of The Beginning' não é nenhuma 'War Pigs', é um épico impressionante que vai do peso da bateria sentando a bota, até uma tranquilidade estranha, e daí transforma-se em uma das tenras serenatas de Ozzy.

"God Is Dead?"

O primeiro single do álbum – que, em quase nove minutos e sendo a faixa mais longa do álbum, não é exatamente material pras rádios – sai se arrastando e arrepiando dos falantes como um vagabundo. Mas daí se intensifica e logo no começo aumenta e cresce como se fosse a reviravolta numa briga. E você não tem como não rir quando Ozzy canta um verso como 'Out of the gloom, I rise up out of my tomb, into the impending doom'.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

"Loner"

Basicamente, uma paulada de riff na cara, mas naquele estilo distinto, de levada perfeita do Sabbath setentista. É numa música dessas que eles acertam na mosca e não há nenhuma outra banda como essa – eis o porquê de, ao longo dos últimos 40 anos, eles tem influenciado todo mundo desde o IRON MAIDEN até o METALLICA e o NIRVANA e FOO FIGHTERS.

"Zeitgeist"

Essa balada começa meio viajandona e alienígena acompanhada por um fundo instrumental acústico com o estilo sombrio dos vocais de Ozzy a pleno vapor. Lembra a psicodelia de 'Planet Caravan', mas é mais folk do que viagem. Serve como adorável centro de reflexão no álbum.

"Age Of Reason"

É aqui que o álbum começa a engrossar, com Ozzy duelando vocalmente com a bateria pulsante e as guitarras galácticas. É um groove estampido contínuo à medida que a música escala cada vez mais fundo para um ponto de psicose. Enquanto ela chicoteia um turbilhão melódico de vez em quando, ela também lhe transporta para um lugar esmagado que bandas modernas como o Meshuggah também podem te levar. É justo dizer que é uma das mais pesadas do disco.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

"Live Forever"

A música em que Ozzy compartilha sua filosofia frustrada sobre a vida, com o verso, "I don't want to live forever, but I don't want to die", o que pode fazer você rir, mas você tem que admitir que o Príncipe das Trevas vai direto ao ponto nessa aqui. Musicalmente, é uma especiaria de acompanhar batendo na coxa, e se você não tiver cuidado, você vai comprometer seu pescoço também, especialmente durante o calcinante solo de Iommi.

"Damaged Soul"

Soul music do Black Sabbath, alguém quer? Porque isso não é um blues psicodélico, ou uma balada, mas algo no meio das duas coisas, meio que como um soul heavy metal, talvez. Isso antes de entrar em território mais duro e se transformarem um blues oculto. Tudo isso e Ozzy ainda tem tempo para pensar na situação de "losing a battle between Satan and God".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

"Dear Father"

Eles guardam os riffs mais devastadores, pungentes e do naipe de 'Iron Man' para o final nesse encerramento encorpado e violento de sete minutos. Tem o peso tradicional, mas tem, de certa forma, uma sonoridade moderna que pode decorrer da influência de seu novo baterista, BRAD WILK, ex-RAGE AGAINST THE MACHINE.

Osbourne disse na coletiva que ele vê "13" como uma continuação de "Sabbath Bloody Sabbath", o quinto álbum da banda, de 1973, que, segundo muitos, foi o último grande álbum da banda. E enquanto "13" se encerra com um trovejar, o barulho da chuva caindo e um sino badalando, você não tem como não pensar que o Sabbath realmente está de volta.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 6
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Andre Magalhaes de Araujo | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Geraldo Fonseca | Geraldo Magela Fernandes | Gustavo Anunciação Lenza | Herderson Nascimento da Silva | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luis Jose Geraldes | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcelo Vicente Pimenta | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Nacho Belgrande

Nacho Belgrande foi desde 2004 um dos colaboradores mais lidos do Whiplash.Net. Faleceu no dia 2 de novembro de 2016, vítima de um infarte fulminante. Era extremamente reservado e poucos o conheciam pessoalmente. Estes poucos invariavelmente comentam o quanto era uma pessoa encantadora, ao contrário da persona irascível que encarnou na Internet para irritar tantos mas divertir tantos mais. Por este motivo muitos nunca acreditarão em sua morte. Ele ficaria feliz em saber que até sua morte foi motivo de discórdia e teorias conspiratórias. Mandou bem até o final, Nacho! Valeu! :-)
Mais matérias de Nacho Belgrande.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS