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A História Impopular dos Rolling Stones

Por Márcio Ribeiro
Postado em 24 de dezembro de 1999

Este texto tem por intenção mostrar um apanhado de informações vindas de fontes diversas englobadas em uma só narrativa. Não pretende oferecer a verdade absoluta, pois acredito que a verdade absoluta seja algo inatingível. Mas pretende, sim, reportar fatos e curiosidades pouco divulgadas até mesmo por falta de interesse dos envolvidos. Acredito que essa é a primeira vez que várias histórias contidas aqui estão sendo relatadas em português. Os capítulos serão publicadas periodicamente. Então, pela primeira vez, somente para você leitor da Whiplash.Net...

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Pedras Rolantes Não Criam Limo
A História Impopular dos Rolling Stones

Prólogo - A História Impopular dos Rolling Stones

Os Rolling Stones são vistos, principalmente pelo público americano, como a maior banda de rock 'n' roll do mundo. Realmente, quando eles tocam puro rock 'n' roll, não há banda igual. Existem bandas mais pesadas, mais habilidosas, até mais criativas. Porém nenhuma toca o ponto nevrálgico do rock 'n' roll como os Rolling Stones.

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Na década de sessenta, mais do que uma geração hippie e uma revolução musical, dois termos a tempos já tornados clichês para a indústria vender discos e quinquilharias, houve de fato uma revolução jovem, cortando uma linha bem definida entre a velha geração da Segunda Guerra e seus valores, e uma nova geração que buscava libertação dos traumatizados pós-guerras. Os pilares desse "movimento", mesmo que inconsciente para alguns dos seus "ativistas", foram Bob Dylan, os Beatles e os Rolling Stones. Por isso, falar de qualquer um desses três obriga também a falar em influencias em um contexto social. Muitos intelectuais agiriam para que a contracultura deslanchasse politicamente. Nomes como Abbie Hoffman, Jerry Rubin, Bobby Steale, e Angela Davis, são apenas alguns que fizeram as pessoas pararem para pensar diferente. Mas foram os Beatles, os Rolling Stones e Bob Dylan, através da música, que refletiram todas as tendências que repercutiriam entre a grande maioria dos jovens do primeiro mundo e em seguida, no resto do planeta.

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Essa revolução se fez presente não só através da música, mas através da arte, dos cabelos, das roupas e principalmente da atitude. Os jovens intelectuais, inflamados pela música e motivados pela literatura de poetas Beatnicks, viam os recentes acontecimentos como um sinal positivo. Até então, depois da fase escolar, você não tinha muitas opções. Em geral, os homens trabalhavam, preferencialmente seguindo a profissão do pai, onde, como ele, se endividavam até a aposentadoria. O papel da mulher, na maioria dos casos, era restrito ao lar, e sua felicidade se resumia a uma cozinha nova e aparelhos domésticos, modernidades rapidamente assimilada pelas classes graças ao "boom" industrial. Com a necessidade de usar mão-de-obra feminina em função da ausência de homens no mercado, quase todos lutando na guerra, a mulher começa a tomar noção da extensão de suas aptidões. Quando a guerra acaba, nem todas voltam felizes para os fogões. A Segunda Guerra oferece uma contagem de corpos sem precedentes, gerando um desequilíbrio na quantidade de crianças em relação à de adultos masculinos. Tal desequilíbrio intitularia o período como "a era do baby boom". Olhando para trás, com a guerra acabando em uma nuvem de fumaça em formato de um cogumelo, é compreensível que a geração seguinte não tivesse uma maior preocupação com o futuro. A infância durante essa guerra transformara o conceito de segurança e futuro em concepções abstratas.

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Revolução de Costumes

Ao atingir a adolescência, eles se embalavam ao som do rock n' roll com uma noção, em maior ou menor consciência, de que o mundo poderia acabar no apertar de um botão. Dito isso talvez fique mais claro porque tanta coisa aconteceu na década de sessenta, quando essas crianças entraram na maior idade. O movimento feminino, o movimento pacifista, a revolução sexual, um questionamento irrestrito sobre todos os padrões de comportamento e algumas repostas postas em pratica através de diferentes tipos de comunidades alternativas. Evidentemente criou-se uma maior distância entre as gerações, e atritos foram a tônica da década. Essa distância ou atrito ganhou o nome de "generation gap", ou seja, o vácuo entre a mentalidade da geração velha e a nova. Os jovens agora tinham uma música distintamente à parte da música dos adultos, surgia a arte pop, que através do humor e critica, agredia visões tradicionais, vestuários que, com o surgimento da mini-saia e do bikini, trouxeram à tona roupas que chocavam em concepção, cor e sex-appeal. Viver em Londres em '65, a "Swinging London", outro clichê hoje em dia, era ter a convicção absoluta de que a nova mentalidade certamente iria derrubar a velha e decadente civilização ocidental para que uma nova fosse criada no seu lugar. Porém, sem uma real filosofia mais bem definida e pouca noção de limite, moral ou substância, a subversão social em alguns anos seria totalmente tragada e absorvida pelo sistema, em parte através das boutiques e da violenta dependência química.

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Afora a lucidez de uma pequena parcela de hippies, nome que deriva da gíria beatnick "hip" para determinar alguém consciente ou "por dentro das coisas", a grande nação hippie, na prática, era bastante alienada, apesar do seu discurso sobre "uma consciência universal". Como confirmaria John Lennon no final daquela década, com iluminada precisão, "O sonho acabou." Quanto ao quinhão dos Rolling Stones, qual a sua parte e como é que tudo iniciou?

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Comente: Qual a melhor fase dos Rolling Stones na sua opinião?


Pedras Que Rolam Não Criam Limo - A História Impopular dos Rolling Stones

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 02 - Rollin' Stone Rhythm & Blues Band

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 03 - Sem Potencial Comercial

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 04 - A banda Atrai Seu Público

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 05 - Stonemania - O Primeiro Ano

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 06 - Exigências do Sucesso

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 07 - Rebeldia Lucrativa

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 08 - Satisfaction

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 09 - Relacionamentos em Declínio

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 10 - O Ano do Ácido

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 11 - Liberdade de Expressão

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 12 - Acidentes e Incidentes

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 13 - Jornada Para Tangier

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 14 - Europa 67

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 15 - Uma Borboleta na Roda

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 16 - Disco, Filmes e Perseguições

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 17 - Dilemas e Pressões

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 18 - Sessões de Beggar's Banquet

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 19 - Mick, Marianne e Anita

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 20 - O Circo

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 21 - Ser ou Não Ser

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 22 - A Vida de Brian

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 23 - A Morte e a Morte de Brian Jones

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 24 - Onde Estão

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 25 - Mick Taylor

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 26 - Hyde Park

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 27 - O Inferno de Dulac

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 28 - O Brilho Que é L.A.

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 29 - The Midnight Rambler

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 30 - Madison Square Garden

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 31 - Altamont

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 32 - Injetando Mudanças

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 33 - A Excursão Européia

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 34 - Boca Aberta e Dedos Gosmentos

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 35 - O Casamento do Ano

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 36 - Exílio em Nellcôte

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 37 - Los Angeles e Vevey

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 38 - STP

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 39 - Baco e Pan

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 40 - A Festa de Boston

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 41 - Jamaica e os Rastafaris

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 42 - A Heroína na História

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 43 - A Macaca

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 44 - A Última Excursão de Mick Taylor

A História Impopular dos Rolling Stones - Parte 45 - Abandonar o Navio

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Sobre Márcio Ribeiro

Nascido no ano do rato. Era o inicio dos anos sessenta e quem tirou jovens como ele do eixo samba e bossa nova foi Roberto Carlos. O nosso Elvis levou o rock nacional à televisão abrindo as portas para um estilo musical estrangeiro em um país ufanista, prepotente e que acabaria tomado por um golpe militar. Com oito anos, já era maluco por Monkees, Beatles, Archies e temas de desenhos animados em geral. Hoje evita açúcar no seu rock embora clássicos sempre sejam clássicos.
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