RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Lars Ulrich se impressionou com primeiro disco do Guns N' Roses; "nunca tinha ouvido nada parecido"

Stryper confirma turnê nacional com Narnia e Bride

O Nirvana pode ser considerado uma banda de metal? Dez músicas colocam isso em dúvida

O curioso motivo que fez o Jethro Tull se negar a tocar em Woodstock; foi uma decisão acertada?

A canção de Hendrix que Satriani demorou para tocar; "Tive que ampliar minhas habilidades"

Corey Taylor acha que "Roots", do Sepultura, não recebe o devido reconhecimento

A turnê em que Malcolm Young viu o AC/DC como concorrente de bandas como o Genesis

O álbum subestimado dos anos 1980 que é um dos preferidos de Corey Taylor

O dia que bispo ficou indignado porque ouviu música dos Titãs em estação de rádio

Como seria se Lars Ulrich do Metallica fosse integrante do Sepultura, segundo Andreas Kisser

Arch Enemy lança "Blood Dynasty", seu novo álbum de estúdio

Dave Mustaine conta qual música do Metallica que ele ajudou a escrever é a sua preferida

Linkin Park confirma três shows no Brasil e lança nova música

A música épica do Iron Maiden que influenciou clássicos do Metallica

Lars Ulrich considera "Toxicity", do System of a Down, um dos maiores discos de todos os tempos


Bangers Open Air
Linkin Park

The Cure: agitando o público por mais de três horas no Rio

Resenha - Cure (HSBCArena, Rio de Janeiro, 04/04/2013)

Por Gabriel von Borell
Postado em 06 de abril de 2013

17 anos depois de sua última vinda ao Brasil, no extinto Hollywood Rock, e com alguns quilos a mais, Robert Smith, junto com seus companheiros Reeves Gabrels (guitarra), Simon Gallup (baixo), Jason Cooper (bateria) e Roger O’Donell (teclado), fez um show de altos e baixos nessa quinta-feira (4) na HSBC Arena, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. E para compensar a ausência de quase duas décadas no país, o The Cure agitou o público por mais de três horas com um setlist de 40 músicas que percorreu várias fases da carreira da banda.

A apresentação do grupo estava marcada para começar às 21h30, mas a pontualidade britânica precisou ser posta de lado já que muita gente ainda estava do lado de fora nessa faixa de horário. Então , quando cerca de 9 mil fãs estavam finalmente acomodados na HSBC Arena, Robert Smith e cia apareceram no palco às 22h02 e concentraram toda a atenção da plateia, que parecia incrédula ao encarar aquela figura tão emblemática do rock. Hoje com 53 anos, Smith ainda ostenta o visual gótico e apareceu com seus cabelos desgrenhados, maquiagem e batom carregados, calça escura e jaqueta preta com direito a lantejoulas. Tudo da forma como os fãs realmente esperavam. A voz também pouco mudou. O vocalista aguentou as três horas e vinte de show com folêgo de fazer inveja em qualquer menino de 20 anos.

Cure - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

A música de abertura escolhida pela banda foi a adequada "Open", do disco "Wish", de 1992. Depois o grupo emendou com "High", faixa presente no mesmo álbum. Em seguida o público continuou relativamente animado com "The End of the World", "Lovesong" e "Push". Mas foi na hora da dobradinha de "In Between Days" e "Just Like Heaven" que os fãs vibraram de verdade pela primeira vez. "From the Edge of the Deep Green Sea" deixou a temperatura do show um pouco mais fria. Porém, "Pictures of You" e "Lullaby" reacenderam a plateia, que dançou empolgada durante a última. Na sequência do repertório, "A Forest" e "Charlotte Sometimes" foram outras faixas que fizeram o público cantar e pular. Quando chegou a vez de "Friday I’m in Love" os fãs praticamente enlouqueceram e cantaram como se estivessem próximos de perder a voz. Enquanto isso, no palco, Robert Smith respondia apenas com um "obrigado", em português, vez ou outra.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Em um momento mais significativo de interação com os fãs, o cantor mencionou a volta do grupo ao Brasil depois de tanto tempo e disse que em 17 anos não ouvia o nosso idioma. A primeira parte do show do The Cure no Rio terminou, por volta de 00h20, com "The End", que não deixa va de ser apropriada para a ocasião, assim como a abertura, e que também faz parte do disco "Wish", a exemplo da sequência inicial.

Enquanto a banda tirava um breve intervalo no backstage, o público pedia seu retorno fazendo bastante barulho. E logo em seguida o The Cure voltou ao palco para executar ""Plainsong", "Prayers for Rain" e "Disintegration". Depois a banda novamente saiu de cena e retornou para um bis de, simplesmente, dez músicas. A essa altura o relógio já marcava quase 1h da manhã. "Dressing Up" abriu a última parte da apresentação e o público, demonstrando os primeiros sinais de cansaço, ficou morno.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Aí veio "The Lovecats", "The Caterpillar", "Close to Me" e "Hot Hot Hot", faixas forte o suficiente para agitar a plateia novamente. Já "Let’s Go to Bed" não manteve a empolgação dos fãs, que só voltaram a dançar e cantar com a envolvente "Why Can’t I Be You" e a clássica "Boys Don’t Cry". Para fechar a noite, pouco antes de 1h30, o The Cure tocou "10:15 Saturday Night" e "killin na Arab", que se mostrou uma escolha perfeita já que o público foi contaminado por uma vibração explosiva.

Assim terminava o show de uma banda que, dessa vez, deixou claro para os cariocas que ainda tem muita estrada pela frente. Antes de deixar o palco, Robert Smith, ironicamente, agradeceu aos fãs pela última vez e disse que voltaria a vê-los em menos de 17 anos. Que tenha sido apenas uma brincadeira e um possível reencontro do The Cure com o público brasileiro não seja tão demorado.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Setlist:

1- "Open"
2- "High"
3- "The End of the World"
4- "Love Song"
5- "Push"
6- "Inbetween Days"
7- "Just Like Heaven"
8- "From the Edge of the Deep Green Sea"
9- "Pictures of You"
10- "Lullaby"
11- "Fascination Street"
12- "Sleep When I"m Dead"
13- "Play for Today"
14- "A Forest"
15- "Bananafishbones"
16- "Shake Dog Shake"
17- "Charlotte Sometimes"
18- "The Walk"
19- "Mint Car"
20- "Friday I"m in Love"
21- "Doing the Unstuck"
22- "Trust"
23- "Want"
24- "The Hungry Ghost"
25- "Wrong Number"
26- "One Hundred Years"
27- "End"

Bis 1:
28- "Plainsong"
29- "Prayers for Rain"
30- "Disintegration"

Bis 2:
31- "Dressing Up"
32- "The Lovecats"
33- "The Caterpillar"
34- "Close to Me"
35- "Hot Hot Hot"
36- "Let"s Go to Bed"
37- "Why Can"t I Be You
38- "Boys Don"t Cry"
39- "10:15 Saturday Night"
40- "Killing an Arab"

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeEfrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Marcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Richard Malheiros | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Gabriel von Borell

Gabriel von Borell, nascido em 30/03/85, jornalista. Não vive sem música e também não se apega a rótulos musicais. Acredita que todo preconceito é burro, inclusive o musical. Escuta de tudo um pouco, considerando que um jornalista deve estar aberto pra conhecer e comentar sobre qualquer músico ou banda. Pode ser encontrado no Twitter em @gabrielborell.
Mais matérias de Gabriel von Borell.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS