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Robert Smith começou dizendo que queria morrer e fez uma das músicas mais alegres do The Cure

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Postado em 11 de julho de 2025

"Yesterday I got so old, I felt like I could die" ("Ontem eu envelheci tanto, que senti como se pudesse morrer"). É com esse verso que Robert Smith abre uma das faixas mais marcantes da história do The Cure. A frase, dita com voz melancólica e guitarras aceleradas ao fundo, resume uma sensação que vai além do envelhecimento literal: ele é o resultado do peso de decisões ruins, arrependimentos imediatos e a estranha mistura entre tristeza e lucidez que só aparece depois que algo desaba.

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Foto: Midiorama
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Na época, o The Cure estava longe de ser uma banda estável. Entre trocas de formação, exaustão criativa e uma breve passagem de Smith pelo Siouxsie and the Banshees, o grupo parecia prestes a desmoronar. Mas a volta de Simon Gallup, a chegada de Boris Williams e a formação de um novo quinteto mudaram o rumo da história. A partir dali, o som da banda ganharia novos contornos, sem perder a essência melancólica, mas com espaço para energia e leveza.

Foi com esse novo time que eles gravaram "The Head on the Door", em 1985. O disco trouxe diversidade musical e um novo tipo de brilho para o repertório da banda, e a faixa que abriu essa fase foi justamente "In Between Days". Cheia de guitarras acústicas hipervelozes, teclados saltitantes e uma batida quase dançante, a música estabelecia um forte contraste com a letra dolorida sobre perdas amorosas e arrependimentos.

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No refrão, Smith primeiro parece conformado: "Go on, go, just walk away / Go on, go on, your choice is made" ("Vá, vá, apenas vá embora / Vá, vá, sua escolha está feita"). Mas logo em seguida, entrega o que sente de verdade: "Come back, come back, don't walk away" ("Volte, volte, não vá embora"). O eu lírico vacila entre deixar ir e implorar para voltar, num jogo emocional que todo mundo já viveu alguma vez. E no centro disso tudo, há um triângulo mal resolvido: "That it couldn’t be me and be her in between without you" (..."que não poderia ser eu e ser ela no meio, sem você").

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O clipe, dirigido por Tim Pope, é lembrado tanto quanto a música. Com câmeras girando em 360 graus e efeitos visuais simples, mas criativos, a intenção era mostrar a banda como ela era: "sem glamour ou pose", nas palavras de Smith. "A gente queria um vídeo que nos retratasse de forma real, porque eu estava de saco cheio de ver gente desfilando em vídeos. É a coisa mais tediosa do mundo", disse ele na época.

Apesar de ter alcançado apenas a 99ª posição no Hot 100 americano, foi com "In Between Days" que o The Cure deu seu primeiro passo rumo ao mercado dos EUA, algo que só aumentaria com músicas como "Just Like Heaven" e "Friday I'm in Love". Ao mesmo tempo, eles mantinham o prestígio no Reino Unido e em outros países, onde o single entrou no Top 20 com facilidade.

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O verso de abertura talvez nunca tenha resumido tanto uma sensação tão comum: o envelhecimento que vem de dentro, não pelo tempo, mas pelo baque de uma perda. E é justamente essa fusão entre melodia animada e palavras doloridas que fez da faixa um marco definitivo da transição do The Cure para o patamar que viriam a ocupar nos anos seguintes.

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Sobre Bruce William

Quando Socram chegou no Whiplash.net era tudo mato, JPA lhe entregou uma foice e disse "go ahead!". Usou vários nomes, chegou a hora do "verdadeiro". Nunca teve pretensão de se dizer jornalista, no máximo historiador do rock, já que é formado na área. Continua apaixonado por uma Fuchsbau, que fica mais linda a cada dia que passa ♥. Na foto com a Melody, que já virou estrelinha...
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