A triste história de Robin Williams que inspirou uma canção do Iron Maiden

Gigante do heavy metal, o Iron Maiden é reconhecido, entre outros fatores, pelas letras profundas de suas músicas. As canções do grupo liderado pelo baixista Steve Harris abordam temas variados, como guerras ("The Trooper"), personagens históricos ("Alexander the Great") e o medo ("Fear of the Dark"), demonstrando a diversidade lírica da banda.

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O catálogo do Iron Maiden também inclui uma obra inspirada na vida de um grande nome do cinema. Trata-se de "Tears of a Clown", presente no álbum "The Book of Souls", lançado em setembro de 2015. Segundo o vocalista Bruce Dickinson, a música se inspira na história do ator Robin Williams.

Ao longo de sua memorável carreira, Williams atuou em diversos filmes, como "Gênio Indomável", "Sociedade dos Poetas Mortos", "Jumanji", "Uma Babá Quase Perfeita" e "Uma Noite no Museu". O talentoso ator americano se suicidou em 11 de agosto de 2014, deixando sua obra artística como lembrança para fãs e admiradores.

"Minha música favorita [em ‘The Book of Souls’] é uma que não escrevi. É 'Tears of a Clown', que fala sobre Robin Williams", afirmou Bruce Dickinson durante entrevista ao jornal italiano Corriere Della Sera. A faixa captura a dualidade da vida do artista, refletindo sua capacidade de animar os outros enquanto lidava com suas próprias dificuldades.

Em um dos versos de "Tears of a Clown", Dickinson pergunta: "Quem motiva o motivador?". Como aponta o Fan Club Iron Maiden Bulgaria, o trecho faz alusão ao papel que Robin costumava encarnar em suas atuações. "O papel de Robin Williams era o de um motivador. Você podia assistir a qualquer um de seus filmes em um dia ruim e imediatamente se sentir ‘motivado’ e animado. Ele era como um amigo. O problema era que isso não nos permitia ver sua humanidade. Não conseguíamos ver que, fora de seu papel como ator/comediante, ele era uma pessoa. E ele precisava ser motivado mais do que qualquer outra pessoa", diz o artigo publicado no site búlgaro.

"Tears of a Clown" foi escrita por Adrian Smith e Steve Harris. De acordo com o site Setlist.FM, a música foi executada em 72 shows do Iron Maiden, sendo o último em agosto de 2016.

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