Em 1997, Robert Smith afirmou que pretendia acabar com o The Cure
Por Mateus Ribeiro
Postado em 26 de junho de 2025
Fundado na segunda metade dos anos 1970, o The Cure se consolidou como um dos maiores nomes da música britânica. Com influências de pós-punk, rock alternativo e música gótica, a banda liderada por Robert Smith lançou faixas que se tornaram verdadeiros clássicos, como "Boys Don't Cry", "Friday I'm in Love", "Lovesong" e "Lullaby".
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Apesar da carreira sólida, o futuro do grupo esteve por um fio no fim dos anos 1990. Em entrevista publicada na revista ShowBizz em novembro de 1997, Smith revelou que pretendia encerrar as atividades do The Cure no apagar das luzes do milênio.
A declaração surgiu quando o jornalista Thomas Pappon perguntou sobre os planos de Smith para o último dia de 1999. O vocalista foi direto:
"Estarei fazendo 40 anos em abril de 1999, e no dia do aniversário pretendo acabar com o Cure."
Diante da resposta, Pappon quis saber se ele falava sério. Smith confirmou e explicou sua decisão.
"Será o fim do grupo. Quero fazer algo diferente quando estiver com 40 anos. Se não tomar essa decisão em definitivo, o Cure simplesmente irá se arrastar por aí. Quero ter orgulho do legado do Cure. Vou continuar a fazer música e a escrever letras, mas não vejo sentido em manter um grupo apenas por conveniência."

Mais de 25 anos se passaram, e a promessa nunca se concretizou. O The Cure segue na ativa, ainda que tenha lançado apenas quatro álbuns de estúdio desde 2000. O mais recente deles é "Songs of a Lost World" (2024).
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