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Lobão: O Rock In Rio de 85 foi muito ruim para o rock brasileiro

Por Emanuel Seagal
Postado em 28 de julho de 2021

Lobão participou do podcast Inteligência Ltda, onde respondeu a seguinte pergunta de um fã: "Pode explicar por que você considera que o Rock In Rio de 85 foi o princípio do fim da criatividade do rock brasileiro dos anos 80?"

"A indústria brasileira cresceu, desde o boom do rock, mais de 80%, ficou uma indústria milionária. Só existiam os sertanejos, a MPB que era chiquérrima mas não vendia nada, tinha o Nelson Ned, o Nelson Gonçalves no final da carreira dele, a Maria Bethânia vendia bem, o Roberto Carlos, mas pra você ter uma ideia, quando fui trabalhar com a Marina, quando ainda era o esquema de MPB não existia show business, como nós entendemos. O show business, a indústria foi inventada nos anos 80 por causa do rock. Era o seguinte, até 85 os garotos tinham ídolos, pela primeira vez aconteceu isso no Brasil. O cara ouvia Legião Urbana, ele não queria ouvir Joy Division, ele não queria ouvir The Police, ele queria ver o Renato, ele queria ver a Legião Urbana, ou os Paralamas, ou os Titãs, Barão, etc, era o fã-clube daquela banda. Era uma cultura inédita no Brasil em que as bandas brasileiras tinham mais preferência que uma banda gringa. O garotão que consumia, queria ouvir aqueles caras, então se tivessem um festival eram aqueles caras que ele queria ver. Isso era 85, no auge, e foi aí que nasceu a (revista) Bizz, e foi justamente (onde que) começou a derrocada, pois começou a ter um culto de que o gringo era melhor.", explicou Lobão.

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Lobão detalhou também as limitações que os artistas brasileiros sofriam no Rock In Rio: "Os brasileiros ficavam lá encolhidos no canto, houve uma senzalização, e aí o que acontecia, como foi a primeira exibição grande da música brasileira em contraproposta com a música gringa (...) tinha contrato que eu vi isso no Rock In Rio, o que eu levei as latas, tinha assim: você só pode (usar) 10% do palco, 10% da luz, 10% da potência do som, 10% da visibilidade na imprensa, tudo isso era monitorado e você só podia tocar... imagina você tocando as 5 da tarde, 4 da tarde, aí (vem a banda gringa), fecha, começa a vir escuridão, acende as luzes, o palco fica enorme. Até pouco tempo atrás teve o festival que tiraram a tomada do Roger (Ultraje a Rigor)..."

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"Eu não faço mais show internacional, porque aquilo é um matadouro, você vai lá, vai ser apenas uma radiografia de contraste horrorosa pro próximo show do gringo que vai massacrar você. [...] A partir de 1985, começou a ter uma imprensa que foi nascida, parida do Rock In Rio, a Bizz começou ali, uma imprensa que começava a ridicularizar as bandas brasileiras em detrimento de produtos internacionais, e isso foi crescendo. Eu me lembro que todo final do ano tinha uma enquete desses críticos musicais hypes, 'ai será que esse é o último verão do rock brasileiro?', ficavam agourando, e a produção, contrariando todas as expectativas, os discos iam cada vez ficando melhores. Até 1989 os discos de todos eram nitidamente de artistas que estavam ficando mais maduros, mais senhores das suas produções artísticas, e nós tínhamos todo um establishment jogando absolutamente contra, a instalação, vamos dizer assim, dessa cultura de rock no Brasil", concluiu.

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A entrevista na íntegra pode ser vista no player abaixo.

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Rock In Rio 1985

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Sobre Emanuel Seagal

Descobriu o metal com Iron Maiden e Black Sabbath até chegar ao metal extremo e se apaixonar pelo doom metal. Considera Empyrium e X Japan as melhores bandas do mundo, Foi um dos coordenadores do finado SkyHell Webzine, escreveu para outros veículos no Brasil e exterior, e sempre esteve envolvido com metal, seja com eventos, bandas, gravadoras ou imprensa. Escreve para o Whiplash! desde 2005 mas ainda não entendeu a birra dos leitores com as notícias do Metallica. @emanuel_seagal no Instagram.
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