RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas

imagemFilhinha de Tarja Turunen se junta à mãe e toca hit do Nightwish na bateria

imagemO profundo significado do "Trem" nas letras de Raul Seixas, segundo o próprio

imagemComo é feita a divisão de solos de guitarra no Megadeth, de acordo com Dave Mustaine

imagemFã usa ChatGPT para recriar "Ride The Lightning" do Metallica

imagemMustaine diz que doença de Bruce Dickinson fez Megadeth trocar de baterista e guitarrista

imagemA diferença entre Marty Friedman e Kiko Loureiro, segundo Dave Mustaine

imagemQueriam denunciar o Black Pantera para a Polícia Federal por título de música

imagemPaul Di'Anno comenta pior show da carreira e retornará ao Brasil com turnê diferente

imagemJames Hetfield acha que, como músicos, os integrantes do Metallica são "medianos"

imagemA pessoa que conduziu a saída de Renato Rocha da Legião Urbana

imagemDavid Mustaine quer turnê do Megadeth com o Metallica, mas "eles tem medo"

imagemU2: "Songs of Surrender" está vendendo mais que a soma do resto do top 5

imagemA curiosa conexão entre John Lennon e o filme 2001 - Uma Odisseia no Espaço

imagem"Já fui chamada de Barbie do metal, mas não dou a mínima", diz Simone Simons

imagemGuitarrista do Steel Panther detona BTS: "Maior bosta que já ouvi na minha vida"


Stamp

Discos pouco falados no mundo do rock: The House of Blue Light

Resenha - House of Blue Light - Deep Purple

Por Zé Elias
Postado em 21 de março de 2018

"Perfect strangers" significou mais do que um álbum; foi o marco do badalado retorno, após um hiato de oito anos, de uma das bandas de rock pesado mais populares e influentes dos anos 1970, cuja história não se fez apenas de discos e músicas relevantes para a época, mas também de inúmeras confusões e trocas de integrantes.

Bruce Dickinson

Lançado três anos depois (portanto, em 1987), "The house of blue light" chegou com outra aura. Outra, porque diferente da que envolveu seu antecessor, mas não era uma situação nova. Sucessor de um trabalho histórico e marcado pelos desentendimentos entre Ian Gillan e Ritchie Blackmore, o álbum até poderia por isso ter o título "Who do we think we are II". E tal qual o disco de 1973, está longe de ser ruim; porém, ficou obscurecido pelas circunstâncias.

Algumas das faixas caberiam sem surpresas no seu antecessor: "Bad attitude" (com uma intro de teclado marca registrada de Mr. Lord), "Mad dog", "Hard lovin' woman" e "Dead or alive". Só que outras sonoridades foram ressuscitadas da década anterior. "The unwritten law" tem uma condução de bateria não convencional, uma ideia semelhante à de "The mule". "Black or white" traz de volta a gaita. "The spanish archer" soa medieval como o Rainbow dos primeiros discos. Para mim, os pontos fracos são "Call of the wild", que foi feita para ser o hit para tocar nas rádios e virar videoclip da MTV, atitude comum nas bandas daquela década; e "Mitzi Dupree", um blues com letra tosca e... bem, é um blues semelhante a 99% dos blues existentes. E por fim, minha favorita: "Strangeways" (escute logo abaixo), talvez a mais psicodélica música feita pela banda em sua história (considerando o que entendo por psicodélico ahahahaha), com um riff repetido ao longo de quase todos os sete minutos e uma viagem progressiva construída em cima dele, cheia de climas e dinâmicas. Tão hipnótica pros meus ouvidos quanto "Carouselambra" do Led Zeppelin.

Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Eu vou apanhar, mas... É um disco que escuto muito mais do que "Perfect Strangers".

Curtiu a dica? Então comente e compartilhe. Valeu!

Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Discos Pouco Falados - Clássicos que mereciam mais reconhecimento

Resenha - Rapsódia Rock - Robertinho do Recife

Resenha - Clear Air Turbulence - Ian Gillan

Resenha - When The Bough Breaks - Bill Ward

Resenha - No Mean City - Nazareth

Resenha - Serpent Is Rising - Styx

Resenha - Before I Forget - Jon Lord

Resenha - Mind the Acoustic Pieces - Maiden United

Resenha - Iron Age - Mother's Finest

Resenha - Keith Emerson Band with Marc Bonilla - Keith Emerson

Resenha - Elegant Gypsy - Al di Meola

Resenha - Instrumental On The Road - Pepeu Gomes

Todas as matérias sobre "Discos Pouco Falados - Clássicos que mereciam mais reconhecimento"
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Siga e receba novidades do Whiplash.Net:

Novidades por WhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Pomba


publicidadeAdemir Barbosa Silva | Alexandre Faria Abelleira | André Silva Eleutério | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Daniel Rodrigo Landmann | Décio Demonti Rosa | Efrem Maranhao Filho | Euber Fagherazzi | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Filipe Matzembacher | Gabriel Fenili | Henrique Haag Ribacki | José Patrick de Souza | Julian H. D. Rodrigues | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Reginaldo Tozatti | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Vinicius Valter de Lemos | Wendel F. da Silva |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Zé Elias

José Elias da Silva Neto é paulista de Santo André, nasceu em 1965. Mora em Poços de Caldas, MG. É designer gráfico, baixista e palmeirense. O primeiro rock ouviu com 2 anos de idade, "Wooly Booly", de Sam the Sham and the Pharaos. Em 1972, foi apresentado ao "Machine Head" do Deep Purple e ao "Santana 3". Uns anos depois vieram a coletânea "1962-1966" dos Beatles e "No Mean City", do Nazareth. Aí virou mania. Quem tá sempre no player: Jethro Tull, Queen, Led Zeppelin, Genesis, Gentle Giant, Dixie Dregs, Emerson Lake & Palmer, Rush, Focus. E alguma coisa de jazz anos 30-40, música erudita, MPB. O que não lhe faz a cabeça: rock farofa, solos muito longos e metal muito zoeira.
Mais matérias de Zé Elias.