Valfreya: sonoridade que mescla Black Metal com Folk Metal
Resenha - Path To Eternity - Valfreya
Por Vitor Franceschini
Postado em 28 de janeiro de 2013
Nota: 8
A banda canadense Valfreya tem a sua frente a vocalista Crook e foi fundada em 2009. Investindo em uma sonoridade que mescla Black Metal com Folk Metal, o sexteto divulga atualmente este "Path To Eternity", um álbum diferenciado e que foge um pouco da mesmice que o gênero se encontra.
O primeiro fator preponderante na sonoridade deste trabalho é o ar obscuro e maléfico que o circunda. Diferentemente da maioria, as composições aqui poderiam soar como a trilha sonora do vilão da história. Mesmo contendo ótimos arranjos e uma boa melodia, o som da Valfreya possui peso e agressividade.
A vocalista Crook investe em vocais rasgados se alternando com narrativas, sussurros e vocais limpos de vez em quando. As linhas de guitarras são ríspidas, porém técnicas, enquanto a cozinha faz seu trabalho necessário. Tudo com arranjos de teclados muito bem encaixados e nada exagerados.
Há também influências da música clássica, porém bem encaixados e dentro do limite, sem tirar o peso necessário. Apesar das belíssimas e épicas Confront Immensity e My Everlasting Star se destacarem, é nas agressivas Inferno e Condemned World que a banda soa mais Black Metal. Não posso deixar de citar também Beyond Illusion, uma das melhores do trabalho.
Enfim, "Path To Eternity" é um bom trabalho de estreia que provavelmente terá uma ótima aceitação na Europa, principalmente nos países nórdicos. Também é inevitavelmente indicado a fãs de Fintroll, Ensiferum e Opera IX.
http://valfreyametal.com
http://www.facebook.com/Valfreya.Metal
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