Baterista que ficou em 2º no teste para Angra revela detalhe que fez banda escolher Aquiles
Por Gustavo Maiato
Postado em 15 de fevereiro de 2023
O baterista Rafael Rosa (ex-Andre Matos, Sinistra) revelou que fez teste para o Angra na época em que a primeira formação clássica da banda foi desfeita. Como conta a história, Aquiles Priester acabou selecionado, mas Rosa chegou a ficar no páreo. Confira a história, em entrevista ao Heavy Talk.
"Então, na época, disseram que eu fiquei em segundo lugar no teste para novo baterista do Angra! Sei lá que lugar que fiquei na verdade! Depois, o Rafael Bittencourt me falou que era eu ou o Aquiles Priester. O sonho de qualquer um era estar nas grandes bandas. Tínhamos o Sepultura voando, o Viper, Ratos do Porão e o Angra. O que aconteceu é que um aluno do Kiko Loureiro tocava comigo. Ele mostrou um CD meu para o Kiko, do Tears of the Joker. Fui até o Kiko, conversamos um tempo. Ele disse que ouviu e queria marcar de fazer um som. Eu fiquei tipo: ‘Beleza!’. Foi uma coisa muito surpreendente. Eu já conhecia o Luis Mariutti. Depois de uns 15 dias, lá estava eu na casa do Kiko montando a bateria e fazendo um som. Como já era muito fã, eu sabia tocar já os discos.
Para treinar bateria, sempre coloco esses discos de bandas que eu gosto e toco em cima. Ouvi muito o ‘Holy Land’, me influenciou demais. O Ricardo Confessori foi um gênio ali. Cheguei lá já tocando coisas. Nesse dia, o Rafael estava ruim e não foi. Aí, marcamos outro dia para ele me ver também. Nessa, começaram a me passar alguns esqueletos de músicas do ‘Rebirth’. Tinha a ‘Running Alone’ e mais uma ou duas. Fui para casa e comecei a canetar e fazer as coisas em cima. Na outra semana, fizemos outro ensaio. Eles acharam legal e falaram para eu ir desenvolvendo. Só que eu não tinha contato com outros bateras, não sabia como estava a coisa. Foi um negócio muito legal. Era tipo um sonho para mim.
Depois de um tempo, o Kiko montou um estúdio em casa, microfonou a bateria e tudo. Aí, no meio do caminho, apareceu o Aquiles. Eu não tive contato com ele. O Rafa me dava uns toques para eu fazer coisas com os bumbos. Eu já conseguia fazer frases interessantes e viradas. Ele pedia para eu fazer umas sextinas! Eu não vim do speed metal. Eu gostava de Helloween, mas não era o que eu fazia. Pegou uma fase que o Aquiles estava em forma, fazendo coisas com o Hangar e pedalando bastante. Creio que foi por isso que escolheram ele. Ele estava tecnicamente mais veloz. Aí que eu fiquei. Foi um negócio ímpar. Lembro até hoje e sempre tive uma relação legal com o Rafael. Com o Kiko, não falei muito depois daquela época".
Confira a entrevista completa aqui.
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