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Por Mateus Ribeiro
Postado em 05 de julho de 2025
Alexandre Magno Abrão é uma das figuras mais marcantes da história do rock brasileiro. Ao longo da carreira, conquistou uma legião de fãs com seu estilo inconfundível, presença de palco impactante e letras que embalaram gerações. Seu nome verdadeiro pode não soar familiar à primeira vista, mas sua importância na música nacional é indiscutível.
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Se ainda não ligou o nome à pessoa, estamos falando de Chorão — vocalista, letrista e cofundador do Charlie Brown Jr. O apelido, que se tornaria sinônimo de sua identidade artística, acompanhou Alexandre durante toda a trajetória. Ele é a voz por trás de clássicos como "Zóio de Lula", "Lugar ao Sol", "Proibida Pra Mim" e "Te Levar Daqui", faixas que atravessaram o tempo e continuam relevantes até hoje.
Marcante — e um tanto quanto curioso —, o nome artístico de Alexandre levanta uma dúvida: será que ele chorava tanto assim? Em partes, sim. O próprio músico revelou a origem do apelido durante uma entrevista à revista ShowBizz, publicada em 1999. Segundo ele, tudo começou no universo do skate, onde apelidos são quase obrigatórios.
"Entrou pro skate, os caras já batizam. Todo mundo tem apelido no skate. No começo, eu ficava sempre no canto observando, sacando as manobras pra tentar depois. Aí passou um cara lá, o ‘Bolão’, e mexeu: ‘Não chora!’. Aí outro falou a mesma coisa e pronto, saiu o ‘Chorão’. Mas eu choro mesmo. Choro em filme tipo o das formiguinhas [‘Antz’, no Brasil, ‘FormiguinhaZ’]."
Infelizmente, Chorão não está mais entre nós. O eterno frontman do Charlie Brown Jr. faleceu em março de 2013, aos 42 anos. Para os fãs, resta a saudade — e a memória viva de um artista que chorava nos filmes, mas fez muita gente sorrir com sua música.
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