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Rock in Rio: Balanço do último dia e do festival em si

Resenha - Rock in Rio (Cidade do Rock, Rio de Janeiro, 02/10/2011)

Por Fernanda Lira
Postado em 09 de outubro de 2011

Nessa resenha pretendo não somente expor minhas impressões sobre o último dia do Rock in Rio, mas adicionalmente fazer um balanço geral do que foi o evento ao meu olhar, lá para o fim do texto.

O último dia 02, domingo, marcou o encerramento da quarta edição do festival aqui no Brasil, que neste ano contou com um cast bem mais variado - e também criticado - que as anteriores.

Mesmo não alimentando tanta expectativa quanto às bandas que se apresentariam, me senti muito feliz e realizada em comparecer e um evento de tamanha importância, e o melhor: em um dia que era dedicado ao rock somente, mesmo que contemplando suas variadas vertentes. Torceria o nariz se tivesse que resenhar algo que pendesse para o pop ou até mesmo axe (inconcebível imaginar para um festival que porte ROCK no nome, mas…) - sim, sou headbanger e das chatas.

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Antes de comentar sobre as bandas, impossível não tecer algumas frases sobre as boas impressões que me causaram a incrível estrutura do Rock in Rio. Mesmo sempre a par das resenhas e praticamente montando um livro em minha cabeça a cada comentário e vídeo que acompanhava do festival, assumo minha surpresa quando me deparei com a grandiosidade da Cidade do Rock.

A estrutura, e isso eu afirmo com plena certeza, é a maior que já vi para um festival de música, e olha que já fui ao Wacken Open Air!

A organização do evento cumpriu muito bem o papel de se ater a detalhes que fizeram a diferença. Mesmo o que não estava bom nos primeiros dias, como as enormes filas e segurança, pôde ser consertado até a data em que estive por lá. Eu pelo menos fiquei pasma em ver a montagem palco, enorme, agradável ao olhar e bem iluminada, à qualidade do som no Mundo, a quantidade, estrutura e limpeza dos banheiros, que, por incrível que pareça, não acumulavam filas, tão eficiente que era o sistema, e uma parte do evento que era arquitetada com intenção de homenagear New Orleans, nos EUA, um verdadeiro berço da boa música.

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Mas o que mais me impressionou foi a quantidade e variedade de estandes. Para comer, você encontrava Bob's, Mimi Espetinhos, Domino's Pizza, e, pasmem, até Spoleto. Além disso, havia tendas variadas que iam da Lacta até a loja de instrumentos musicais Made In Brazil. Isso sem dúvida é um diferencial. Acredito que possa sim quebrar um pouco a magia de quem vai achando que vai curtir a aquela coisa mais 'selvagem' de um festival de rock, pois o requinte é grande. Apesar de ter lido muito sobre os preços abusivos, não achei nada tão absurdo, ou pelo menos não diferente do já habitual em casas de show aqui em São Paulo, onde uma água chega a custar 6 reais e um pacotinho de batata chips 7, enquanto por lá podíamos encontrar água por 3 e um cachorro quente por 5. Basta saber procurar e não querer transformar seu show em um jantar em restaurante regado a comida japonesa e cerveja da boa.

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Outro detalhe simples, mas que fez a diferencia, foi o grande gramado artificial implantado por toda a área do evento, que mesmo quando a garoa começou a cair, permitiu que as pessoas deitassem e até cochilassem em alguns shows menos empolgantes. Aliás eu mesma o fiz durante provavelmente uma das piores atrações de todo o festival e é com ela que começarei.

Que o tal de Los Hermanos é uma aberração sonora, pelo menos pra mim, eu já sabia. Mas a apresentação solo do vocalista e instrumentista Marcelo Camelo, namorado da igualmente insuportável Mallu Magalhães, foi incrivelmente ruim, chata. Eu não podia acreditar naquilo: vocais das participações especiais incrivelmente fracos e pobres de melodia e técnica, instrumental boçal, misturando rock com uma espécie de música de circo (é até difícil de decifrar a intenção das composições) e uma apatia grande para com o público foram as marcas principais desse show.

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Agora que o pior já foi, descrevamos a grande maratona que ainda estava por vir. Após a apresentação d'Os Mutantes, que aliás, empolgou e pareceu emocionar bem o pessoal que cantava as músicas com expressões de nostalgia boa, o próximo show que observei com bastante atenção foi o do Detonautas Roque Clube. Apesar de também não gostar nem um pouco da banda, achei o show muito legal. No que se propõem, cumpriram perfeitamente o papel de entreter e agitar o público durante todos os minutos em que tocaram e se mostravam muito felizes e gratos por estarem em um palco daqueles e transmitiam essa boa energia para a platéia a cada música executada. Isso com certeza faz muita diferença. Além de seus hits que estão mais na boca do povo, a banda ainda prestou uma homenagem a Kurt Cobain (éca!) e ao grunge tocando um sampler de "Smells Like Teen Spirit". É claro que não simpatizei com a música, mas a atitude em si foi bem interessante e emocionou muita gente que estava ali. Para entender aquela alegria das pessoas ali cantando a plenos pulmões a canção, me imaginei no dia do metal no festival, com o James Hetfield fazendo algo do tipo em homenagem ao Dio. Aí sim pude entender o entusiasmo de todos ali!

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O saldo foi um bom show, mesmo eu não achando que tal grupo mereça estar em um palco grande como aquele, já que existem bandas muito mais expressivas que poderiam estar ali. Até mesmo o Titãs, que fez um show curtíssimo e atrasado nesse mesmo dia no palco Sunset, poderia ter estado por lá.

Exatamente ao contrário da presença de palco simples e hiper positiva do Detonautas, veio na seqüência, a Pitty. Gosto da Pitty em alguns aspectos, pois é uma pessoa que sempre expressa sua opinião de forma bem sólida e sincera nas entrevistas em que concede e tudo o mais. Mas musicalmente, já não posso dizer o mesmo. Mas, como música para mim é música e todo show é um aprendizado e só tem a acrescentar, assisti sem expectativas boas ou ruins à apresentação dela. Em todos os vídeos que já havia visto da artista, ela sempre cometia deslizes bem graves quanto à voz ao vivo, mas nesta performance ela cumpriu seu papel muito bem, o que é obrigatório já que não há complexidade técnica alguma em suas linhas vocais, adicionando até alguns efeitos a ela com alguns pedais, o que foi um diferencial. Mas o que realmente me irritou no concerto foi a insistência dela em sempre posar como a maior roqueira do Brasil, como se para ser roqueiro fosse preciso ter uma atitude antipática no palco, com poucas palavras, somente falando coisas 'radicais' como "saindo daqui vou beber uma com vocês aí embaixo". Sei que é implicância minha. Mas se quer ter postura de roqueira, ao menos faça rock n roll, já é um começo, porque o público, que cantou em peso todas as suas músicas de olhinhos fechados, só o fez porque as composições são todas muito comerciais e puxadas para o pop. Ter uma guitarra na banda não a configura como um grupo de rock. Contudo, como a intenção de um show é entreter e satisfazer fás que pagaram por seus ingressos, ela também fez sua parte, pois todos interagiram muito, aplaudiram em massa e não raro ouvia-se comentários de satisfação.

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Em seguida, e com certo atraso, vinha uma das atrações que me deixava bastante curiosa sobre o show. O Evanescence já havia vindo ao Brasil há um bom tempo atrás e depois disso, raramente fiquei sabendo de alguma notícia sobre a banda - para falar a verdade, nem sabia que eles ainda estavam na ativa. Não sou fã, mas assumo que simpatizo com a banda, porque gosto de música que tenha o mínimo de qualidade. A voz de Amy Lee me agrada e as intervenções com piano também me demonstram uma preocupação a mais com que a música seja diferenciada do que tem por aí hoje em dia.

Vendo depois os vídeos da apresentação da banda no YouTube, fiquei impressionada como soou diferente para quem estava lá, vendo ao vivo. No vídeo, ela parecia ter muitas falhas quanto a constância da potência de sua voz, o que ao vivo foi quase imperceptível. Aliás, a garota merece muitos elogios por seu modo de cantar, pois agüentar um show relativamente longo alcançando notas altas não é nada fácil sem desgastar a voz e ela o fez com muita maestria. O show foi bom, mas o público só agitava mesmo quando sons como My Immortal, Going Under de Bring me to Life (mais conhecidas) eram executadas, já que a banda infelizmente optou por tocar muitas músicas de seu álbum vindouro, que ainda nem foi lançado no Brasil. Além disso, achei que Amy Lee foi perdendo um pouco de sua interação com os fãs ao longo da apresentação, mas nada que apagasse o brilho da sua performance bem satisfatória.

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Também com um pouco de atraso, era a vez do System of a Down, com seu estilo único de fazer música pesada, pisar pela primeira vez no Rio de Janeiro. A expectativa era absurda e isso se via na quantidade de pessoas portando camisetas da banda ao longo de todo o dia. Para falar a verdade, acho que havia mais expectativa para esse show do que a do veterano Guns N'Roses.

O peso de Prison Song, a primeira do set, já era um aperitivo do que estava por vir pelo resto da noite: música muito boa e bem feita! Ao todo, foram quase trinta composições tocadas - em sua maioria os clássicos da banda. E não eram somente esses clássicos como Aerials, Toxicity e Chop Suey que foram entoadas em alto de bom som, mas TODAS, e isso foi impressionante. Até mesmo aqueles sons em que a letra é quase falada de tão rápida, os fás cantavam sem problemas e MUITO empolgados. Não só nas feições de alegria, mas também nos gestos também ficava clara a felicidade em finalmente ver a banda ao vivo - muitos pulavam, arrancavam a camiseta do corpo e urravam! Nem mesmo a fina garoa que começou a cair intimidou o público, que não cessou de seus postos até que o show fosse devidamente encerrado.

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Como pontos negativos, eu destacaria a duração demasiada longa e com muitas daquelas músicas que têm muitas variações e acabam fazendo com quem não as conhece perca um pouco o ânimo, e isso contribuiu para que o set tenha ficado um pouquinho morno lá pela metade do concerto. Além disso, esperava um pouco mais de 'loucura' por parte da banda, talvez uma presença de palco um pouco mais enérgica e interativa, se tratando de sua primeira vez no país. Mas isso foi uma expectativa que eu mesma criei, então tenho certeza que não corresponde à opinião da maioria.

Eis que uma chuva fortíssima passou a assolar a Cidade do Rock. Nem mesmo as capas eram suficientes, e isso fez com que pelo menos metade das pessoas que estavam no festival deixasse de lado a vontade ver o Guns (ou não) e fossem para suas casas, hotéis e afins. Somado a isso, a clássica falta de respeito de Axl Rose para com seus fás não podia ser deixada de lado. Ele perdeu seu vôo para o Brasil, só chegando no Rock in Rio horas antes de seu show em um avião fretado. Para falar a verdade, esperava algum chilique maior que 'apenas' uma hora e meia de atraso. No palco, se mostrou extremamente simpático e até pediu desculpas pelo atraso - nada típico vindo dele! Mas comigo, acabou ganhando um ponto positivo por ter respeitado os fás pelo menos nessa parte, que ficaram muito gratos. Mas leia-se fãs, fãs MESMO, porque só assim para dizer que o show do Guns foi espetacular, porque não foi. Não quanto ao set, performance de palco e interação, mas sim pela constrangedora falta de forma e técnica apresentada pelo cantor. Além de se mostrar completamente sem fôlego do começo ao fim da apresentação, a ponto de cantar as estrofes mais 'corridas' que o normal, ele chegou até a errar o tempo do assovio em Patience. Aí já é demais, não é? Além disso, os solos de DJ Ashba, que copiou descaradamente o estilo do visual de Slash mas pelo menos executou os solos sem muitas firulas, sendo bem fiel as belas criações deste considerado guitar hero (não por mim, é claro, mas pelo consenso geral), se tornaram mais longos que o de costume, servindo como boas pausas para Axl se recompor de seu cansaço físico por vários momentos do show. Foi muito triste ver um cara que já foi um ícone do Hard Rock se tornar naquela figura de pouca potência ao vivo. Mas, falta de ar e capas amarelas de 'Pica Pau desce as cataratas' à parte, o show parece que agradou quem ficou até o último segundo cantando os hits da banda, mesmo lutando contra o frio causado pela chuva e o sono, já que já eram quase cinco e meia da manhã quando a apresentação se encerrou. Isso só me leva a crer que existem fãs que são realmente pouco exigentes quanto a seus ídolos e isso faz com que pessoas como Axl ainda consigam arrastar multidões para seus espetáculos, não por sua capacidade no presente, mas por significar algo no passado.

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Falou-se muito sobre algumas confusões nesse último dia de evento, mas quem estava lá dentro sequer notou as tentativas de invasão nem quebra de barricadas, tão bem feita era a estrutura do evento, criada para total conforto dos pagantes.

Agora, gostaria muito de fazer algumas observações finais, que acho que vão ajudar a algumas pessoas a entender o que está se passando com o Rock in Rio e o por quê de ele estar sendo tão criticado, além de de repente - e esse isso seria ótimo - despertar o olhar dos produtores do evento sobre algumas falhas graves que ocorreram e que com certeza impediram de que o evento tivesse sucesso ainda maior, ao invés de ser tão mal falado como nenhuma outra edição jamais tinha sido.

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Antes de colocar meus pés no Rock in Rio eu também era dessas que simplesmente não engoliam o fato de pessoas de pouco talento como Cláudia Leitte e Rihanna fazerem parte de um festival de Rock. Aí está o grande problema, roqueiros. O Rock in Rio não é mais um festival de rock. Isso desde a a última edição no Brasil e a primeira em Lisboa. Medina não é um roqueiro apaixonado, ele é um empresário, e como todo empresário, ele visa lucro. Repudio a Ivete Sangalo, mas ela arrastou um grande público para lá e fez um show satisfatório dentro do que o fraco estilo que ela compõe exige. E isso, é o que realmente importa para um empresário: que seu evento tenha sucesso e que propicie um retorno financeiro. O RIR é um evento de música, e não mais de rock. O que nos indigna é haver o nome 'rock' em seu nome, e como a marca não vai mudar apenas para nós entendermos esses triste fato, cabe a nós mesmos interpretar e entender de vez por todas que se trata de um evento de música, com um dia ou outro dedicado ao rock. Uma pena, já que mesmo com um cast absurdo de excelente na primeira edição, que contou com Queen, Iron Maiden, Whitesnake, AC/DC, Ozzy Osbourne dentre outros e totalmente voltado para o rock, atraia o mesmo número de público. Mas mudar o ramo foi uma opção (infeliz) de Medina e que tenho certeza que ele vai tocar adiante. O motivo pelo qual talvez tenha levado a essa mudança é a queda no gosto do público, que hoje em dia digere muita coisa ruim, que mal pode ser definida como música. Então nao devemos culpar somente o empresário, mas sim as pessoas por serem tão pouco exigente quanto a música, por realmente engolirem qualquer coisa que a mídia os enfie goela abaixo.

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Mas, mesmo já tendo em minha consciência esse fato de RIR como um festival de música, e não de rock, ainda tenho dois apelos aos produtores. O primeiro é continuar defendendo a bandeira de que bandas mais universais sejam incluídas no cast e não aquelas que sejam endeusadas por uma pequena parcela ou que tenham pago para estar ali. Quando me deparei com a programação pela primeira vez, fiquei indignada, por ver tantos nomes desconhecidos e de pouca amplitude nacional e internacional, de pouca representatividade. Móveis Coloniais de Acaju, Júpiter Maçã dentre tantas outras são apenas algumas das que se enquadram nessa minha crítica.

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Não suporto e gostaria da extinção de bandas como Pearl Jam, U2 e tudo o mais, mas ficaria mais satisfeitas em saber que elas viriam ao Rock in Rio, do que Snow Patrol, por exemplo. São bandas que tem história, que são representativas, que tem uma importância diferente na história da música. Por que não colocar Rush? Slayer? AC/DC? Não me digam que é uma questão de altos cachês, por que além de o festival sem dúvida ter um caixa bem gordo, tenho certeza que uma Shakira da vida tenha cobrado um cachê dobrado ao que o Rush cobraria, por exemplo.

Outro ponto que NECESSITA ser melhorado, é a organização quanto aos estilos. Muita gente desanimou e até mesmo deixou de comprar seus ingressos, quando viu que para acompanhar sua banda favorita, teria que aturar outros 50 lixos antes. Alguém por favor me explica de quem foi a 'brilhante' idéia de colocar 'SONO Patrol', e NxZero no memso dia do Red Hot Chili Peppers? De colocar a EXTREMAMENTE desconhecida Coheed and Cambria no dia do metal, ao lado do dinossauro Lemmy do Motorhead? De colocar a inacreditavelmente ridícula Kesha no mesmo dia do inversamente habilidoso Stevie Wonder? Isso é realmente inadmissível. Já tomou a atitude de misturar vários estilos em um evento só, Medina? Então por gentileza, faça o favor de segregá-los, para que o evento seja um pouco menos mal falado e melhor aproveitado. Faça um dia de hip-hop e soul, um outro de pop, outro de axé (dói no coração dizer isso), um de rock e um de metal. Isso com certeza acalmaria a consciência e as opiniões negativas de muita gente.

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