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Gloria: as curiosas estratégias da banda para minimizar vaias no Rock in Rio 2011

Por Igor Miranda
Postado em 05 de julho de 2021

O Gloria foi uma das surpresas da escalação do festival Rock in Rio em 2011. A banda foi chamada para abrir o Palco Mundo, espaço principal de shows do evento, antecedendo nomes como Metallica, Slipknot e Motörhead.

Apesar do grupo estar no auge de sua popularidade naqueles tempos, a reação do público não foi de toda positiva. Na época, o Gloria era associado ao movimento emo - o que não fazia muito sentido, já que a sonoridade era bem diferente - e, para alguns, bandas como Sepultura e Angra, que tocaram no Palco Sunset, considerado secundário, deveriam estar no Palco Mundo.

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Desse modo, parte da plateia vaiou a performance de Gloria - um ato que, de acordo com o vocalista Mi Vieira, já era esperado. Em entrevista ao PoP Podcast, transcrita pelo Whiplash.Net, o cantor revelou algumas estratégias que foram adotadas para contornar as sonoras reações negativas.

Inicialmente, Mi comentou que a rejeição ao Gloria era manifestada por parte do público antes mesmo do show começar. "Antes de subir no palco, à tarde, na passagem de som, já tinham 50 mil pessoas na frente do Palco Mundo gritando: 'ei, Gloria, vai tomar no c*'. Sabe o que fiz? Vinte e seis gotinhas de Rivotril. Tomei e entrei debaixo da mesa do camarim, desesperado. Os moleques subiram para passar o som e eu não passei", afirmou.

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A primeira estratégia nasceu de um conselho dado por Marizinha, descrita por Mi como "braço-direito" do empresário Roberto Medina, fundador do Rock in Rio. Ela sugeriu que a banda simplesmente não reagisse às vaias, pois havia um detalhe técnico de som que não permitiria que os apupos se alastrassem.

"Antes de subir no palco, a Marizinha veio e falou: 'Medina me ligou e está muito preocupado com a reação de vocês... vai ter vaia, o que vocês vão fazer? Quando o pessoal vaiar, vocês não podem responder, porque tem o palco do Rock in Rio e a mesa de som (no meio da pista), onde ficam umas 30 a 40 mil pessoas. Se a galera vaia na frente, quem está atrás não escuta'", contou.

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De acordo com Mi Vieira, os artistas mais vaiados do Rock in Rio acabaram "atraindo" esse tipo de situação, de forma massiva, porque reagiram. "O Carlinhos Brown foi muito vaiado (em 2001) porque parou e falou: 'por que vocês estão vaiando?'. Quem está lá atrás começou a vaiar. A Marizinha disse: 'se começarem a vaiar, não falem nada, continuem tocando'", explicou.

Solo de bateria e covers de Pantera

Definida a primeira estratégia - não reagir -, o Gloria pensou em outra alternativa para driblar as vaias. Segundo o vocalista, a banda posicionou um solo de seu baterista, Eloy Casagrande, hoje integrante do Sepultura, e versões para as músicas "Domination" e "Walk", ambas do Pantera, logo no início do repertório em busca de reduzir ou neutralizar os apupos.

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"Nos planejamos. O baterista na época era o Eloy Casagrande, hoje no Sepultura. Falamos para o Eloy que tocaríamos três músicas no Gloria, com pegada, correria. Na terceira, eu sabia que chegaria a vaia, pois eu iria apresentar a banda. Então, veio um solo do Eloy Casagrande, que é um dos melhores bateristas do mundo. Quando o Eloy fez o solo, caiu a casa. Todos aplaudiram. Tocamos um cover do Pantera, aí foi jogo ganho. Foi embora, fomos tocando, fizemos o show numa boa", disse.

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Mi chegou a descer do palco, em dado momento do show, para interagir com o público que estava na grade. Ninguém fez nada contra ele, o que indica que as estratégias deram certo.

"Tinha um bando de metaleiro na frente. A galera mal sabe, mas do lado do palco, estava o NX Zero inteiro assistindo o show com Manu Gavassi, um monte de emo, e a galera xingando. Acabou o show, desci do palco e fui no meio da galera. Alguém mexeu comigo? Não", comentou.

"O que passamos para tocar naquele palco..."

Por um lado, tocar no Rock in Rio foi uma realização e tanto para a carreira do Gloria. No entanto, Mi Vieira definiu como "muita dor de cabeça" o processo até subir ao palco do evento.

"É muita dor de cabeça. O que passamos para tocar naquele palco, não está escrito. Além de meses de preparação, tem coisa tipo editor da revista 'IstoÉ' me ligando dois meses antes e falando: 'qual a sensação de saber que a sua banda vai ser a mais vaiada do Rock in Rio?'. Ouvi isso do editor da 'IstoÉ'. [...] Falei que não sabia a sensação, pois não havia tocado, mas, para mim, f*da-se, pois vou tocar no Rock in Rio, com as maiores bandas de metal do mundo", afirmou.

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O artista, então, refletiu: "O Rock in Rio não acontecia há 10 anos. Pegamos a volta do evento. A galeria queria matar o Gloria e o NX Zero, porque eram as 'maiores bandas emo' (tocando no festival). Quando você toca no Palco Mundo como primeira banda, é porque você é uma aposta do Rock in Rio".

O trecho da entrevista em que Mi Vieira fala sobre a experiência no Rock in Rio pode ser assistido a seguir.

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A entrevista completa está disponível abaixo.

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Sobre Igor Miranda

Jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital pela Universidade Estácio de Sá. Começou a escrever sobre música em 2007 e, algum tempo depois, foi cofundador do site Van do Halen. Colabora com o Whiplash.Net desde 2010. Atualmente, é editor-chefe da Petaxxon Comunicação, que gerencia o portal Cifras, Ei Nerd e outros. Mantém um site próprio 100% dedicado à música. Nas redes: @igormirandasite no Twitter, Instagram e Facebook.
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