Machine Head: "Dimebag não era humano"
Por Paulo Márcio Mendes
Fonte: Blabbermouth
Postado em 03 de maio de 2007
Vassil Varbanov, do Tangra Mega Rock da Bulgária, conduziu em 2007 uma entrevista com o guitarrista Phil Demmel do MACHINE HEAD.
Tangra Mega Rock: Tudo indica que o MACHINE HEAD está de volta ao alto escalão do metal, procede? Como você se sente com esse novo disco? Você disse em várias entrevistas ao redor do globo que "The Blackening" é um álbum muito arriscado...
Phil Demmel: "Um álbum arriscado? Bom, cada CD que lançamos é um pouco arriscado, porque nesse estilo musical seu próximo álbum pode ser o seu último, dependendo do que ele é, então você tem que ser absolutamente correto e certo sobre o que está fazendo. Nosso trabalho anterior, 'Through the Ashes of Empires' (2003) foi incrível, e agora nós precisávamos fazer algo que se destacasse. Nós usamos a mesma fórmula de composição, mas também queríamos fazer um álbum de som épico, clássico. Acho que conseguimos isso e, como você disse, o MACHINE HEAD está de volta ao lugar que pertence, definitivamente".
Tangra Mega Rock: A música "Aesthetics of Hate" do "The Blackening", tem alguma coisa a ver com o finado guitarrista do PANTERA e do DAMAGEPLAN, Dimebag Darrell. Quão incrível era seu jeito de tocar?
Phil Demmel: "O cara era imortal. Eu já o vi beber por cinco dias e depois subir e simplesmente destruir no palco. Ele não era humano! Toda a comunidade do Metal precisava do Dime".
Tangra Mega Rock: Isso significa que hoje existe uma grande ausência de espírito nessa comunidade?
Phil Demmel: "Existe, claro. Sem Dime por perto tem um grande vazio naquele tipo de símbolo iconoclasta que tínhamos. Ainda o temos postumamente, mas preferiríamos tê-lo por perto fazendo história conosco".
Confira a matéria na íntegra (em inglês) no Tangra Mega Rock.
Morte de Dimebag Darrell
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