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Metal: estilo musical ou semeador da violência?

Por Ricardo Correia
Postado em 20 de janeiro de 2005

Acontecimentos envolvendo a morte do guitarrista "Dimebag" Darrel Abbot, ex-integrante do aclamado grupo Pantera, levaram a um ressurgimento da polêmica teoria que liga o Heavy Metal à violência. Anteriormente, acontecimentos como suicídios supostamente relacionados com a música "Suicide Solution", de Ozzy Osbourne, já haviam levantado a questão, muito embora a palavra "solution", na música, com relação ao contexto da letra, é mais bem interpretada como "mistura" do que como "resposta".

Possivelmente, a fama de mau que o heavy metal carrega vem, principalmente, da época em que o estilo esteve em alta na mídia: os anos 80. A atitude pouco tradicionalista de bandas como o Twisted Sister terminou sendo mal interpretada pela imprensa que, categoricamente, passou a divulgar o mau-comportamento dos músicos como forma de propaganda e publicidade, e músicas como "The Number of the Beast", do Iron Maiden, chamaram a atenção da igreja que, horrorizada com algumas citações da letra, mal perceberam que esta tratava de uma profecia bíblica abordada em muitos sermões em instituições religiosas.

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Filmes como "Meninos Perdidos" exibiam vilões que se usavam vestimentas de couro e diversos acessórios numa clara citação a famosos roqueiros como o já citado Twisted Sister. Mortes em shows dos Rolling Stones e posteriormente do Guns’N Roses seriam também usados em argumentos contra o rock e o metal.

Entretanto, a pergunta que deve ser feita é: será que o adolescente que ouve metal é mais violento do que o que ouve qualquer outro estilo?

A resposta é que o adolescente que ouve heavy metal não é mais nem menos violento do que qualquer outro. A um só tempo temos exemplos de violência e solidariedade no metal, assim como nos outros estilos.

O número de mortes nos bailes de funk (que nos últimos anos já ultrapassou os 400 no Rio de Janeiro) é assustador. Tirando mortes acidentais por pisoteamento em shows (o que nada tem a ver com violência, mas sim com má organização dos produtores de eventos) e outros casos isolados como uma rixa entre os fãs do Metallica e os do Guns N’Roses nos EUA são os piores registros de violência no rock. Comparando os dados, vê-se que o heavy metal não é um estilo violento, e mesmo o funk não deve ser culpado pelos dados desumanos, mas sim a atual condição social no estado do Rio de Janeiro.

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Da mesma forma como músicos do alto escalão da música pop norte-americana fizeram projetos em benefício à África faminta, temos o Hear N’Aid de Ronnie James Dio, dentre outros projetos humanitários dentro do mundo da música pesada. E mesmo a famosa anti-religiosidade do heavy metal é uma incoerência quando vemos bandas como Eterna, Stryper e outros seguidores do chamado White Metal, que fazem verdadeiros cultos cristãos em suas apresentações.

Não se deve cair no maniqueísmo de classificar o Metal ou qualquer outro estilo como bom ou mau, mas simplesmente compreender que os diferentes estilos são somente uma forma de expressão da alma humana e um tipo diferente de cultura que não precisa ser idolatrada por todos, mas deve, no mínimo, ser respeitado. A violência, infelizmente, é muito mais intrínseca à alma humana do que a qualquer variante musical ou diversidade cultural.

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Como qualquer forma de arte, o heavy metal é uma expressão, e dizer que ele está ligado à violência e que os outros estilos não, é a mesma coisa que dizer que uma pintura de Pollock é criadora de perturbações mentais, enquanto que a Monalisa de Da Vinci não: é simplesmente não faz o menor sentido. Não se deve ligar um tipo de arte a um determinado comportamento humano na relação causa/conseqüência.

Outro fator apontado muito apontado por antíteses ao heavy metal é que ele aliena, o que é também infundado, à medida que vemos que a consciência política cresce cada vez mais no meio em questão, no caso de bandas como o Nevermore.

O maior expoente político do Rock certamente foi o Punk Rock, de bandas como o Sex Pistols e Ramones, que criticavam o sistema capitalista e o materialismo excessivo criado por esse. Mais uma vez mal interpretados em sua rebeldia, acabaram sendo traídos pela mídia que os acolheu depois que o Heavy Metal saiu do mainstream: sendo divulgados como arruaceiros, o estilo acabou por ser poluído por vândalos que não entenderam o ideal de igualdade do movimento punk, trazendo a este a incoerência de destruir propriedade pública numa ideologia predominantemente socialista/comunista.

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Dessa forma, percebemos que a violência, a ignorância e a alienação não são ligadas a práticas culturais ou musicais, sejam elas quais forem. Esses males são frutos da própria natureza humana, que, infelizmente, a modernidade ainda não conseguiu superar, e são tonificadas por outros aspectos como desigualdade social, intolerância religiosa e cultural e escasso diálogo.

Não são as músicas que fazem as tragédias, mas o próprio homem, e culpa-las por isso é ingenuidade e falta de senso. A arte simplesmente reflete pensamentos, idéias, fatos, opiniões; não é agente causador de conflitos ou apaziguamentos. A arte denuncia; não comete. E por isso, deve ser respeitada, seja qual for o seu método de esclarecimento.

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Morte de Dimebag Darrell

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