Twisted Sister: A resposta de Dee Snider à afirmação de Gene Simmons de que rock morreu
Por Fernando Portelada
Fonte: Blabbermouth
Postado em 11 de setembro de 2014
O frontman do TWISTED SISTER, Dee Snider, também respondeu aos comentários do baixista/vocalista do KISS, Gene Simmons, quando afirmou em 2014 que o "rock está morto".
Snider postou a seguinte mensagem em sua página do Facebook no dia 14 de setembro de 2014:
"Recentemente meu estimado colega, Gene Simmons, do KISS, declarou que o ‘rock ‘n’ roll está finalmente morto’.
Sério?
Por mais que eu não tenha nada além de respeito por Gene, ele não poderia estar mais errado. Sim, o modelo de rock ‘n’ roll que ajudou o KISS (e minha banda também, por acaso) a alcançar fama e fortuna está certamente morto e enterrado, mas o rock ‘n’ roll está vivo e saudável, prosperando nas mídias sociais, nas ruas, nos clubes e casas de shows ao redor do mundo. E as bandas tocando são ainda mais genuínas e com mais sentimentos, porque estão lá por uma única razão, o amor ao rock.
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Passe algum tempo vendo e ouvindo estas incríveis novas bandas e seus ferozes fãs e você vai saber que o rock and roll está mais vivo do que nunca. Não é o mesmo que era pelos seus primeiros 50 anos de existência, mas o fogo definitivamente ainda está queimando.
E não foi um garoto de 15 anos em Saint Paul, Minnesota, (para parafrasear o Sr. Simmons) que matou ganso de ouro do rock, que entregava esses ovos de platina... Foram os magnatas gananciosos das grandes companhias que construíram essa forca de veludo para si mesmos. Foram eles que tiraram vantagem do consumidor (e dos artistas também), e criaram a necessidade de usar uma fonte alternativa de procura por músicas.
Por exemplo, use os preços dos bens que a indústria da música vendeu às massas quando começaram a usar o formato de CD: ‘Nós temos que cobrar mais, porque é uma nova tecnologia e há um custo de criar essa infraestrutura de produção’. O consumidor acreditou – fazia sentido – então eles pagavam US$ 18.98 por um produto que antes estavam pagando US$ 7.99 anteriormente. Afinal, ‘você não pode quebrar um CD com um martelo!’ (lembram disso?)
Mas quando a infraestrutura já estava pronta e totalmente paga e o custo de produção de um CD caiu para menos de um dólar, as companhias diminuíram o preço? Não nessa vida. Eles não iam fazer o certo se isso fosse cortar sua fonte de lucros. Eles estavam aproveitando demais seus ganhos doentios.
Então, quando o grande público finalmente percebeu o que estavam recebendo e que tinham a oportunidade de atacar de volta, o que eles fizeram? A mesma coisa que a Nação Woodstock e os pais do baby boom quando tiveram sua chance... eles enfiaram e enfiaram com gosto.
Alguém se lembra de ‘Steal This Book’, de Abbey Hoffman, o guia do começo dos anos 1970 que teve vendas nas alturas, ‘maneiras focadas de lutar contra o governo e contra as corporações de todas as formas possíveis’? Multiplique isso por todo o império do Google.
É difícil fazer a vida com rock and roll? Pode apostar. Sempre foi. Sempre vai ser. Os músicos vão fazer tanto dinheiro quanto faziam antigamente? Provavelmente não. Mas isso não vai pará-los e eles vão continuar motivados por um amor muito mais genuíno à arte, e o grande rock vai continuar a ser produzido, tocado e amado pelos fãs.
Então, em conclusão: Os executivos das grandes companhias mataram o velho modelo de negócios do rock... e o rock ‘n’ roll não está morto!"
A repercussão da afirmação de Gene Simmons de que o Rock morreu
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