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Por André Garcia
Postado em 27 de outubro de 2024
Elliot Mintz, antigo porta-voz e confidente do casal John Lennon e Yoko Ono está lançando o livro We All Shine On: John, Yoko and Me, onde revela que Yoko sabia que seu marido corria perigo antes dele ser assassinado.
John Lennon foi assassinado a tiros na frente de sua casa por um fã obsessivo em 8 de dezembro de 1980, justamente quando estava saindo de um hiato de meia década para gravar o álbum "Double Fantasy".
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Elliot no livro conta que Yoko possuía uma equipe de tarólogos e numerólogos que ela se referia como "meus conselheiros". Em trecho publicado pelo The Times o autor relembrou o dia em que a confrontou com aquilo.
"Se esses seus conselheiros são tão bons quanto você acredita que são, por que nenhum deles previu o que aconteceria com John? Por que ninguém avisou?"
"Sim, meus conselheiros me avisaram sobre aquilo", respondeu Yoko. "Eles me disseram que ele estava correndo perigo em Nova Iorque, e que era para ele ser retirado de lá imediatamente. Foi por isso que mandei ele para as Bermudas no verão... só que não deu para manter ele longe de lá para sempre. Em algum momento ele tinha que voltar para onde era nosso lar."
"Você sabe como John era em relação à sua própria segurança", acrescentou ela. "A gente conversou sobre isso na mesa da cozinha quando seu amigo [o ator Sal Mineo] foi morto. John disse 'Se tiver que acontecer, vai acontecer'. Não importava o que meus conselheiros me dissessem, ele não gostava de guarda-costas, não tolerava: ele queria ser livre."
O anseio de liberdade de John Lennon custou sua vida.
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