A canção do AC/DC que não existiria se não fosse por um personagem lendário de Clint Eastwood
Por Bruce William
Postado em 08 de março de 2025
Clint Eastwood construiu sua reputação sem precisar de muitas palavras. Seu olhar penetrante e a forma como manejava um revólver em tela bastavam para definir seu personagem. Foi assim que ele se tornou um dos rostos mais marcantes do cinema, especialmente no gênero faroeste. Seus filmes com Sergio Leone na Trilogia dos Dólares deram ao mundo o lendário Homem Sem Nome (conhecido também como Blondie ou Loirinho), um pistoleiro que resolvia as coisas com o mínimo de conversa e o máximo de precisão.
Mesmo com raízes no western, Eastwood nunca se limitou a um único estilo. Mais tarde, expandiu e consolidou sua carreira como diretor e até se aventurou na música, compondo trilhas sonoras e gravando um álbum country. Mas foi justamente um de seus personagens mais clássicos que ajudou a moldar uma das canções mais conhecidas do AC/DC.
A banda australiana tem um som sem qualquer ligação aparente com os desertos do Velho Oeste. Mas "Três Homens em Conflito" ("The Good, the Bad and the Ugly") atravessou fronteiras e deixou sua marca até na cena do hard rock. "Shoot to Thrill", segunda faixa do lendário "Back in Black", lançado em 1980, carrega uma referência direta ao duelo final do filme.
Angus Young revelou que a quebra de ritmo após o solo principal foi inspirada na composição de Ennio Morricone para o confronto no cemitério entre Clint Eastwood e Eli Wallach. Assim como na trilha do filme, o trecho da música foi pensado para construir tensão até explodir no clímax, revela a Far Out.
Já sobre a letra, o vocalista e letrista Brian Johnson disse, conforme a Wikipedia, que se inspirou em um artigo britânico sobre um traficante de bairro que fazia rondas diárias pelos subúrbios de Londres vendendo narcóticos para donas de casa entediadas, solitárias e deprimidas. Sob o efeito dessas substâncias, essas mulheres então frequentavam clubes e bares locais em busca de relacionamentos extraconjugais intensos.
Talvez Eastwood nunca tenha parado para ouvir AC/DC - ele sempre preferiu jazz e músicas mais suaves. Mas, mesmo sem querer, acabou deixando sua marca em um dos maiores clássicos do rock. Além, claro, de ser muito conhecido por todos os fãs do Metallica.
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