A banda muito famosa que muitos afirmam ser heavy metal e não é, segundo Regis Tadeu
Por Gustavo Maiato
Postado em 01 de agosto de 2025
O jornalista, crítico musical e ex-dentista Regis Tadeu participou recentemente do podcast Inteligência Ltda., onde compartilhou sua visão contundente — e muitas vezes polêmica — sobre as raízes e o futuro do heavy metal. Com seu habitual tom ácido, Regis destacou uma banda frequentemente rotulada como metal, mas que, segundo ele, nunca pertenceu ao gênero: o AC/DC.
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Durante a conversa, que misturou humor e análise musical, Regis afirmou: "AC/DC nunca foi metal. Nunca." Ele reconheceu que muitos fãs e até veículos de mídia colocam a banda australiana nesse rótulo, mas rebateu com firmeza: "Tem gente que coloca os maiores absurdos. O AC/DC é uma banda de rock and roll puro."
Para Regis, essa confusão é comum e vem da tendência que o mercado e o público têm de agrupar sonoridades pesadas sob um mesmo guarda-chuva. Apesar da contemporaneidade com o nascimento do heavy metal, o AC/DC, segundo o crítico, sempre teve uma abordagem direta e crua, sem os elementos que definem o estilo metal clássico.

Ainda no programa, Regis falou sobre o nascimento do heavy metal, que ele situa entre os anos de 1969 e 1970, com o surgimento do Black Sabbath. Mas ele faz uma distinção importante: "Embora o Black Sabbath tenha sido a gênese do metal, nunca foi uma banda de metal. Era um blues rock muito pesado." O verdadeiro arquétipo do metal, segundo ele, é o Judas Priest: "A estética, os riffs, as letras... O Judas Priest definiu tudo."
A devoção dos fãs de metal também foi pauta da entrevista. Para Regis, o público do estilo não é composto apenas de admiradores casuais. "O fã de heavy metal é um discípulo. Um escravo", afirmou. Ele acredita que, mesmo com as mudanças de mercado, o metal jamais desaparecerá: "O heavy metal pode voltar pro underground, mas nunca vai morrer."

No meio da conversa, não faltou espaço para as piadas típicas do programa. Em tom de brincadeira, Regis provocou um dos participantes que demonstrou simpatia pelo Bon Jovi, sugerindo que a preferência era motivada por influência da namorada — ou melhor, da esposa. "Seu marido é uma farsa. Ele fala que gosta de Bon Jovi só pra conquistar você", disparou, entre risos.
Confira a matéria completa abaixo.

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