Rock in Rio: o que funcionou e o que não foi legal - 1º dia
Por Alexandre BSide
Fonte: Minuto HM
Postado em 29 de setembro de 2011
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Tentarei ser breve e trazer algo de utilidade sobre o visto na primeira noite (não deixem de conferir o Live Blogging do Eduardo que trouxe muitas informações também), a qual fui na qualidade de pai e marido e sai embasbacado com a competência da banda do Sir Elton. Skyline Pigeon é a nova You’ve got a friend, 26 anos depois. Do restante dos shows, não será aqui que vou comentar, até porque pouca coisa boa posso trazer. O objetivo deste post é sugerir ações para que todos possam se sentir mais confortáveis na mega-estrutura que é este novo Rock in Rio.
Então sem mais delongas e sempre na minha modesta opinião:
O que funcionou :
- O som: Estava ótimo, em todas as apresentações, evidentemente que um ou outro artista não conseguiu trazer uma excelência de nitidez para os mais apurados, mas certamente isso não se deve ao oferecido pelo Rock in Rio. Aí devemos creditar os técnicos dessa ou de outra banda essa lacuna. O som esteve numa altura adequada e muitíssimo bem distribuído.
- Os telões: São pelo menos 4, dois nos lados do palco, outros dois destacados. Acho que vi mais um, na saída da área principal para a chamada Rock Street, e neste várias pessoas optaram por sentar no gramado sintético das proximidades e acompanhar o show como se estivessem em casa, deixando de lado a opção de ver as imagens diretamente do palco. Para um artista que não se tem muita vontade de acompanhar, considero uma opção válida, pois descansa o "esqueleto".
- O trânsito: Tanto eu, quanto o Flávio Remote, que saímos de locais diferentes, chegamos ao local do show com tranquilidade, observei retenção apenas no terminal Alvorada, assim aqueles que vão de transporte saindo deste terminal podem definitivamente sofrer. No mais, numa sexta-feira, por volta das 18 horas, o horário crítico do rush (quem dera fosse o Rush do Canadá), achei excelente o deslocamento.
- O acesso nas proximidades do local: Fácil de entrar, não houve tumulto ou excesso de retenções, lembrando que chegamos por volta das 19 horas, quando estava por começar a parte principal do espetáculo.
- O Rock Street: Deve ser considerado para aqueles que vão mais cedo. Acompanhei poucos minutos de uma última apresentação (que me brindou com uma excelente perfomance de Come Together dos Beatles, e adorei o som, a proximidade com o palco (que é uma espécie de coreto no meio do local). Uma pena que descobri o nome do trio que tocava, se descobrir trago por aqui. Não acompanhei nenhum show no Palco Sunset, mas acredito que seja também uma boa pedida.
- O transporte Rock in Rio Card – Linhas Especiais: É caro, mas nos deu muito conforto. Acompanhei aqui no blog algumas reclamações sobre locais de saída (no Castelo) e condutas condenáveis de motoristas, então o que eu trago é simplesmente o que vivemos ontem: O tempo entre saída e chegada ao local, considerando a distância, foi bem razoável e o ônibus traz mais conforto que o comum. O local de desembarque é "na cara do gol" e na volta demoramos entre sair da Cidade do Rock (que já é uma caminhada razoável, considerando o tamanho da estrutura), chegar no local dos ônibus e conseguirmos embarcar e sair do local por volta de 45 minutos. O tempo total de deslocamento para minha residência não chegou às 2 horas,considero bastante razoável. A reclamar, apenas, uma melhor sinalização no retorno, que facilitaria saber onde pegar os ônibus corretos.
- Os banheiros: Falo aqui especificamente dos banheiros masculinos, sem filas e projetados para atender diversos espectadores ao mesmo tempo. Ao que parece, os banheiros femininos também atenderam bem.
Vamos aos contras?
O que não foi legal :
- Alimentação: Filas horrorosas em todos os locais, muita demora no atendimento e preços nada módicos. Cabe aqui quase uma intimação: Galera, levem sanduíches em mochilas, liquidos em pequenas embalagens plásticas, por que não será fácil comprar nas filas enormes que vimos. E muitas lojas ficaram ter o que vender, pois acabou muita coisa. O preço do refrigerante estava por R$5,00 e a cerveja, R$ 6,00 ou R$ 7,00. Os alimentos giravam entre R$ 5,00 (um simples salgadinho) a algo como R$ 14,00 ou R$ 15,00. Não é possível entrar na Cidade do Rock com garrafas grandes, do tipo Pet, ou latas, portanto a opção são os pequenos sucos em embalagens tetra-pack. A água circula com razoável acesso durante os shows, por R$ 2,50, sugiro comprar água para se hidratar e tratar do restante da alimentação com algo trazido de casa.
- Segurança: Não estive nas proximidades do palco, mas na área de circulação haviam poucos seguranças. Me preocupo, tendo filhas que vão sem a minha presença em demais datas. Ontem, a plateia era composta de adolescentes e seus pais. Quando o perfil mudar, talvez a partir de hoje, acho que pode haver algum tipo de consequência indesejável para os que tiverem o infortúnio de estar perto de alguma confusão. Cabe outra sugestão : Relevem qualquer esbarrão, empurrão e coisas do tipo, pois o trânsito de pessoas é ininterrupto e atrapalha demais que quer ver os shows. Ouvi de pessoas comuns que havia mais seguranças nas promidades do palco… menos mal, espero que seja verdade. Os postos médicos estão colocados em locais estratégicos, mas ainda assim não ficam tão perto do palco, e dependendo da situação, alguém passando mal pode ter muita dificuldade de chegar ao atendimento. Faltou mais sinalização de algo tão importante e pessoas (podendo ser esses seguranças) atentos para indicar o caminho. Uma pessoa passou mal próximo de onde estávamos e certamente perdeu valioso tempo para chegar ao local mais próximo.
- Visão do Palco: É muito ruim, pois o espaço poderia ter sido montado de forma a proprocionar-nos uma pequena descida de longe do palco para suas proximidades, facilitando a visão a todos. Quem conhece o Citibank Hall no Rio de Janeiro sabe do que estou falando. Assim, muito do que foi visto ontem teve a fundamental ajuda dos telões.
- O transitar de pessoas: Ontem, mesmo em alguns locais distantes do palco, era difícil a locomoção, em especial nas proximidades da roda gigante, onde tem uma loja vendendo pipocas. O espaço ficou muito estreito e existia dificuldade para acesso à outras partes do Rock in Rio. As filas enorme tem relação direta com essa dificuldade, pois tudo se embolava e nem se sabia o certo o que estava motivando tal dificuldade de transitar, tal a bagunça das filas.
- Dificuldade de se encontrar com demais: É muito difícil marcar encontros com pessoas e os celulares volta e meia não completam as ligações. Sugiro escolher locais bastantes específicos, como debaixo da bandeira X, ou na loja Y (de preferência, as menos frequentadas). Se você vai ao banheiro durante o show, quando volta tem dificuldade de encontrar a galera que está assistindo os shows contigo. Não dá pra contar com o celular, é preciso ser específico para não se perder.
- Os preços dos produtos oficiais: Qualquer camisa dentro do Rock in Rio custa R$ 80,00. Preciso falar mais alguma coisa? Então vou falar: Um boné custa R$ 40,00. Pronto, falei…
No mais, espero ter ajudado de alguma forma a todos aqui do Minuto HM terem uma ótima diversão no Rock in Rio!
Para mais informações, opiniões, resenhas e cobertura do Rock in Rio, acesse o Minuto HM:
http://www.minutohm.com
Matéria original:
http://minutohm.com/2011/09/24/rock-in-rio-2011-o-que-funcionou-e-o-que-nao-foi-legal-primeira-noite/
Rock In Rio 2011
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