Os álbuns que marcaram Alberto Warrior, incluindo duas pérolas brasileiras
Por Emanuel Seagal
Postado em 03 de setembro de 2025
A banda acreana Necromantticu será uma das atrações brasileiras no Setembro Negro, um dos maiores festivais da música extrema no Brasil. O evento será realizado nos dias 5, 6 e 7 de setembro, e o power trio apresentará seu death/black metal com letras em português no segundo dia do evento. Enquanto se prepara para o vindouro show, Alberto Warrior, vocalista e guitarrista do Necromantticu, conversou com o Whiplash.Net sobre os seus primeiros contatos com a música e preparou uma lista dos álbuns que marcaram sua vida.

"Rapaz, eu acho que o meu primeiro contato com a música, de fato, foi o meu pai, né? Ele era um cara que sempre escutou muito som, muita música, e ele escutava muito rock antigo, começo da década de 80 ali, eu era criança e tal, cinco ou seis anos de idade, e ele escutava muita música, mas também não era só do rock, escutava muita coisa diferente, mas o rock em si já foi me chamando a atenção por ali, né? Nazareth, Scorpions, os primeiros álbuns dessas bandas ele escutava. Um pouco mais tarde, já com uns oito anos, eu morava em Porto Velho, nasci no Acre, e fui-me embora aos seis pra Porto Velho. Comecei a morar lá e tal, e de repente comecei a vir passar as férias aqui no Acre, e numa dessas férias me deparei com o meu primo, o cara sentado numa cadeira de frente pra uma televisão ligada com vídeo cassete tocando umas músicas do Pantera e tal, isso no final da década de 80, né? E isso aí, com certeza, eu acho que foi o que lascou a cabeça do cidadão aqui e eu não pude mais voltar, foi um caminho sem volta, né, cara?
"Esse primo acabou que o pai dele o mandou para estudar fora e o cara tinha muita coisa ali, desde rock 'n' roll, Michael Jackson até thrash metal, bandas como Destruction, Celtic Frost, fazia parte do acervo do cara e eu peguei aquilo tudo, me tranquei em casa e comecei a minha saga aí, mas sem muita pretensão de tocar nem nada, molecão, 12 anos de idade, arranjei um camarada que morava lá perto de casa e também gostava de uns sons e aí começou a gente andar por aí, pelos movimentos, escutar aqueles vinis. Foi mais ou menos por aí, 1992, que a gente começou mesmo a gravar fita, naquela época a MTV era canal aberto, e como eu tinha um sonzinho que era televisão e aparelho de som, quando passava os clipes eu já ia gravando nas fitinhas."
"A influência veio daqui do Acre, em relação ao meu pai e a esse primo que eu tinha, mas a minha caminhada no metal, no rock'n'roll de fato mesmo, foi na cidade de Porto Velho, Rondônia, né? Onde fiquei desde meus 6 até meus 33 anos, morei nessa cidade e depois eu me mudei pro Acre aos 33, voltei pra minha cidade natal. Nunca consegui ter uma banda favorita. Sou mais de estado de espírito mesmo. Tem o dia que você quer escutar um Pink Floyd, tem o dia que você quer ir pra 366 quilômetros depois do inferno e você coloca um Darkthrone, né? Então é isso aí, é estado de espírito, né?"
Confira abaixo alguns dos discos selecionados por Alberto que tiveram grande impacto em sua vida.
Black Sabbath — "Black Sabbath" (1970)

Motörhead — "Live at Brixton" (1994)

Destruction — "Infernal Overkill" (1985)

Judas Priest — "Painkiller" (1990)

Sepultura — "Beneath The Remains" (1989)

Sarcófago — "I.N.R.I." (1987)

Darkthrone — "Panzerfaust" (1995)

Cannibal Corpse — "The Bleeding" (1994)

Clique no player abaixo para conferir o clipe da Necromantticu gravado para a música "Maníaco 666".
Álbuns que Marcaram
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