Monge: Uma celebração brutal e infernal
Resenha - Monge - Monge
Por Vitor Franceschini
Postado em 26 de janeiro de 2014
Nota: 8
Primeiro, o desleixo deste que vos escreve. Coloco a bolacha pra rodar sem antes obter nenhuma informação. Segundo, a introdução com um violão dedilhado que continua a me ludibriar. Sim, pelo nome e características da arte do álbum estava eu aqui esperando por algo na linha Depressive Black Metal, Dark Metal...
Eis que riffs extremamente ríspidos, às vezes desconexos, bateria na velocidade da luz e um uns berros ultrarrasgados surgem e o Monge me é apresentado. Um som odioso e asqueroso (no bom sentido) feito por James (vocal), Danyel (guitarra) e David (bateria), todos integrantes do Facada.
O som do trio poderia ser definido como um Black/Grindcore, pois elementos dos dois estilos se misturam em uma insanidade total. Distribuído em uma introdução e 7 faixas, o trabalho chega a incomodar os ouvidos mais ‘durões’, tão intenso e raivoso é o barulho destilado.
O mais importante é que tudo isso é feito de forma coesa e compacta. A produção sujíssima ajuda a dissecar ainda mais o silêncio. Destaque para a faixa mais longa do trabalho, a anormal e mais Black Metal do disco Summoning the Lords of Tragedies Storm. Ah! O cover para The Signal of the Evil Existence, do Rotting Christ, ficou magistral. Coisa do diabo!
http://www.facebook.com/bandamonge
https://soundcloud.com/mongebm/sets/monge
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