RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

O que Anette Olzon acha de um show conjunto com Tarja Turunen?

Quando Ozzy Osbourne tentou golpear Ronnie James Dio com um garfo

O clássico do metal que, para Lemmy, passava uma mensagem equivocada

As bandas de rock que são influência para o lendário Almir Sater: "Eu sou roqueiro"

Fernanda desabafa sobre fã morto após show da Crypta; "Chorei tudo o que não tinha conseguido"

Yngwie Malmsteen deixou o jovem John Petrucci impressionado

A banda apenas uma "boa ideia" que Bono acredita ter aniquilado o espírito do U2

Como dois caras vindos do jazz ajudaram a criar um dos maiores clássicos do thrash metal

Bruce Dickinson afirma não ter prestado muita atenção no Iron Maiden com Blaze Bayley

Metallica x Megadeth: a separação mais famosa da história do heavy metal

A jornada da música em dois séculos

O dia em que John Bonham se escondeu de Keith Moon para não passar vergonha

Ozzy Osbourne assistia entrevistas de Ronnie James Dio em seus últimos anos, revela Sharon

A música que trouxe lágrimas aos olhos de Ozzy Osbourne em seu show de despedida

Os dois clássicos que Fabio Lione nunca cantaria numa banda cover


Resenha - August Engine - Hammers Of Misfortune

Por
Postado em 07 de outubro de 2004

Nota: 10 starstarstarstarstarstarstarstarstarstar

Não há como comparar o que se ouve em The August Engine com quase nada que existe por aí em termos de música pesada. Isto porque o leque de influência (declaradas ou não) é tão amplo que chega a variar de Beatles a Whiplash em apenas uma faixa. A banda leva adiante um trabalho capaz de juntar a cena californiana de thrash metal com pitadas de rock progressivo britânico dos anos 70 com uma sutileza invejável. Longe de ser apenas mais um exagero deste empolgado redator, essa disparidade nas referências musicais do Hammers of Misfortune apenas reflete a complexidade do som desenvolvido pelo grupo neste seu segundo trabalho. Não é todo dia que aparece algo como esse quinteto californiano. Tudo bem, depois de um certo tempo a gente acaba percebendo que, se for para encaixotar o som do Hammers of Misfortune sem precisar inventar mais um rótulo esdrúxulo, pode-se até dizer que o negócio deles é mesmo um power metal naquela linha típica de diversas bandas européias, principalmente as alemãs. Mas isto é um reducionismo injustificável e pode até refletir uma certa preguiça por parte de quem se propor a escutar com cuidado o som do Hammers of Misfortune. É um grupo que foge da repetição e da falta de criatividade que predominam no cenário atual, apelando (por que não?) para uma ousadia que pode até parecer pretensiosa para quem os ouve pela primeira vez.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Dos cinco integrantes, apenas o baterista Chevy Marzolo não canta. Os outros quatro integrantes (duas mulheres e dois homens) se revezam ao microfone, criando harmonias vocais muito interessantes. Apesar disso, o CD abre com uma faixa instrumental que é, na verdade, uma espécie de cartão de visitas da variabilidade musical encontrada em The August Engine. Apesar da esquisitice de algumas faixas, é possível encontrar um padrão bem definido nas composições. O "esqueleto" das músicas sempre oscila entre o power metal e o gothic/darkwave. A partir dessa estrutura básica, a banda apronta as mais inusitadas misturas, sempre utilizando riffs ultrapesados e linhas melódicas muito melancólicas e repletas de variações. Timbragens "vintage", ausência de solos e refrões completam a aparente atmosfera caótica construída pelo Hammers of Misfortune, que lhe confere identidade e originalidade.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Embora seja quase impossível descrever a variabilidade sonora das sete faixas deste álbum, é interessante notar que há bastante coerência na forma como elas foram compostas. Depois da maratona que é a faixa-título (a instrumental a que fiz referência anteriormente) o disco segue alternando momentos melodiosos, como em "Rainfall" e outros mais agressivos "A Room and a Riddle". Do hard ao doom, a longa "The Trial and the Grave" passeia pelos mais diversos estilos e subdivisões do heavy metal sem escolher nenhum em especial. Como eu disse, é em meio ao caos sonoro que o Hammers of Misfortune constrói sua identidade. Assim, não é de estranhar quando, lá pelo meio de "Insect" se escute algo como um riff mais assemelhado ao stoner metal ou que alguns momentos de "Doomed Parade" lembrem bastante a psicodelia da década de 60.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Não é todo dia que aparece uma banda como o Hammers of Misfortune, que parece não se importar muito para uma coisa chamada indústria fonográfica e para os seus ditames. Só por isso já vale a pena prestar atenção naquilo que eles têm para dizer.

Banda:
John Cobbet: Voz, Guitarra
Mike Scalzi: Voz, Guitarra
Jamie Myers: Voz, Baixo
Sigrid Sheie: Voz, Teclado
Chevy Marzolo: Bateria

Material cedido por:
Cruz Del Sur Music:
CP 5109, 00153 ROMA Ostiense – Itália
http://www.cruzdeulsurmusic.com

Agradecimentos especiais ao Paolo Gori
Zenor Recordz: www.zenorrecordz.com

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Outras resenhas de August Engine - Hammers Of Misfortune

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeRogerio Antonio dos Anjos | Everton Gracindo | Thiago Feltes Marques | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Sílvio Costa

Formado em Direito e tentando novos caminhos agora no curso de História, Sílvio Costa é fanzineiro desde 1994. Começou a colaborar com o Whiplash postando reviews como usuário, mas com o tempo foi tomando gosto por escrever e espera um dia aprender como se faz isso. Já colaborou com algumas revistas e sites especializados em rock e heavy metal, mas tem o Whiplash no coração (sem demagogia, mas quem sabe assim o JPA me manda mais promos...). Amante de heavy metal há 15 anos, gosta de ser qualificado como eclético, mesmo que isto signifique ter que ouvir um pouco de Poison para diminuir o zumbido no ouvido depois de altas doses de metal extremo.
Mais matérias de Sílvio Costa.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS