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Progressivo x Punk: dissertação de mestrado analisa os subgêneros

Por Roberto Rillo Bíscaro
Postado em 17 de março de 2016

À medida que as gerações que cresceram sob a influência maciça da "cultura de massa" adentram os programas de pós-graduação das universidades, aumentam os trabalhos sobre séries de TV, quadrinhos, rock e outras popices.

Foi-se o tempo que tais obras eram consideradas "alienadas", afinal, podem fazer parte da indústria cultural, mas se desenvolvem em ambientes sociais, nos quais esses discursos têm de fazer sentido e refletir a situação social. Esse é o mote da dissertação Rock Progressivo e Punk Rock: uma análise sociológica da mudança na vanguarda estética do campo do rock, defendida em 2011, por Vinícius Delangelo Martins Gatto, na Universidade Federal de Brasília.

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Usando ferramentas teóricas do materialismo cultural como Escola de Frankfurt, Fredric Jameson, Raymond Williams e Pierre Bordieu, o autor entende música como parte semiautônoma das relações sociais de poder, sendo assim o prog e o punk estão representando alguma coisa.

O rock cria grupos identitários jovens, que, por estarem de certo modo alijados do mundo adulto e da produção - devido a um desenvolvimento histórico – podem contestá-lo. Talvez prog e punk sejam formas distintas de rebeldia e questionamento do mundo da produção, porque suas condições de possibilidade foram distintas.

O rock representa e cria grupos identitários, mas nasceu dependente da estrutura de divulgação e produção do capitalismo, quando a diversão passou a ser mais valorizada e mercantilizada. Então, há contradição entre uma sociedade Modernista, fordista que prioriza o trabalho para a produção (inclusive de discos) e da liberação dos desejos para que o indivíduo consuma. Desse modo, o rock pode ser entendido como resolução simbólica dessa contradição, porque permite uma "loucura controlada", ao mesmo tempo que estimula consumo de certos produtos e serviços.

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Gatto usa a controversa dicotomia Modernismo x Pós Modernismo para contrapor os dois estilos musicais. Encaixa o rock progressivo no primeiro, quando ainda se cria numa grande narrativa coerente e deslumbrada com a afluência do capitalismo pós-guerra e a tecnologia. O prog nasceu em período abastado do capitalismo, nos otimistas anos 60, quando se acreditava em revolução, num futuro melhor. É o rock refletindo as contradições do Modernismo, porque se quer arte séria "autônoma", mas está dependente dos meios massificados de produção, divulgação e recepção como qualquer músico. Na tentativa de esnobar tal massificação, muitas bandas voltam-se para um passado medieval idealizado ou refugiam-se em paisagens de ficção-científica, projetando um futuro utópico ou não, mas pelo menos futuro, diferentemente do No Future cínico dos punks. Esse seria fruto do fragmentado Pós Modernismo, descrente de grandes narrativas coerentes e desencantado com a derrocada econômica dos 70’s, mas também insistente nas múltiplas identidades, daí a incrível pulverização em sub-sub-gêneros ocorrida depois que o punk se tornou hegemônico e logo cooptado pela indústria cultural.

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Você pode baixar a dissertação a partir do link abaixo:

http://repositorio.unb.br/handle/10482/9724

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Sobre Roberto Rillo Bíscaro

Roberto Rillo Bíscaro é professor universitário e edita o Blog do Albino Incoerente desde 2009.
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