RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

A música pela qual Ozzy Osbourne tem um carinho especial, e que nunca vai acontecer de novo

"Morri na mesa de cirurgia", diz guitarrista Scott Gorham, do Thin Lizzy

A música do King Crimson que zomba do fim dos Beatles, mas quase ninguém percebe

Brian May relembra como construiu sua lendária guitarra de forma caseira com seu pai

Formação clássica do Black Sabbath não voltará a se reunir após último show, afirma Ozzy

Kiko Loureiro explica para Rafael Bittencourt como a pausa do Angra deve ser para dar certo

Jay Jay French ficou feliz com o fim do Twisted Sister nos anos 80

O que é "rastro de cobra e couro de lobisomem" em "Homem com H" de Ney Matogrosso

A música que Max Cavalera mais gosta de tocar ao vivo

O álbum que fez Paulo Ricardo perceber que RPM estava obsoleto: "Foi traumático"

Billy Corgan conta por que fez outra banda para tocar músicas do Smashing Pumpkins

Só pedrada; Slash elege o melhor ano da história para o heavy metal

Novo baterista do The Who sabe que receberá hate de parte dos fãs

Guns N' Roses negocia show em Cuiabá, diz secretário do estado do MT

Túmulo de Paul Di'Anno recebe linda lápide dias antes do seu aniversário; veja a foto


Manifesto 2025

Progressivo x Punk: dissertação de mestrado analisa os subgêneros

Por Roberto Rillo Bíscaro
Postado em 17 de março de 2016

À medida que as gerações que cresceram sob a influência maciça da "cultura de massa" adentram os programas de pós-graduação das universidades, aumentam os trabalhos sobre séries de TV, quadrinhos, rock e outras popices.

Foi-se o tempo que tais obras eram consideradas "alienadas", afinal, podem fazer parte da indústria cultural, mas se desenvolvem em ambientes sociais, nos quais esses discursos têm de fazer sentido e refletir a situação social. Esse é o mote da dissertação Rock Progressivo e Punk Rock: uma análise sociológica da mudança na vanguarda estética do campo do rock, defendida em 2011, por Vinícius Delangelo Martins Gatto, na Universidade Federal de Brasília.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Usando ferramentas teóricas do materialismo cultural como Escola de Frankfurt, Fredric Jameson, Raymond Williams e Pierre Bordieu, o autor entende música como parte semiautônoma das relações sociais de poder, sendo assim o prog e o punk estão representando alguma coisa.

O rock cria grupos identitários jovens, que, por estarem de certo modo alijados do mundo adulto e da produção - devido a um desenvolvimento histórico – podem contestá-lo. Talvez prog e punk sejam formas distintas de rebeldia e questionamento do mundo da produção, porque suas condições de possibilidade foram distintas.

O rock representa e cria grupos identitários, mas nasceu dependente da estrutura de divulgação e produção do capitalismo, quando a diversão passou a ser mais valorizada e mercantilizada. Então, há contradição entre uma sociedade Modernista, fordista que prioriza o trabalho para a produção (inclusive de discos) e da liberação dos desejos para que o indivíduo consuma. Desse modo, o rock pode ser entendido como resolução simbólica dessa contradição, porque permite uma "loucura controlada", ao mesmo tempo que estimula consumo de certos produtos e serviços.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Gatto usa a controversa dicotomia Modernismo x Pós Modernismo para contrapor os dois estilos musicais. Encaixa o rock progressivo no primeiro, quando ainda se cria numa grande narrativa coerente e deslumbrada com a afluência do capitalismo pós-guerra e a tecnologia. O prog nasceu em período abastado do capitalismo, nos otimistas anos 60, quando se acreditava em revolução, num futuro melhor. É o rock refletindo as contradições do Modernismo, porque se quer arte séria "autônoma", mas está dependente dos meios massificados de produção, divulgação e recepção como qualquer músico. Na tentativa de esnobar tal massificação, muitas bandas voltam-se para um passado medieval idealizado ou refugiam-se em paisagens de ficção-científica, projetando um futuro utópico ou não, mas pelo menos futuro, diferentemente do No Future cínico dos punks. Esse seria fruto do fragmentado Pós Modernismo, descrente de grandes narrativas coerentes e desencantado com a derrocada econômica dos 70’s, mas também insistente nas múltiplas identidades, daí a incrível pulverização em sub-sub-gêneros ocorrida depois que o punk se tornou hegemônico e logo cooptado pela indústria cultural.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Você pode baixar a dissertação a partir do link abaixo:

http://repositorio.unb.br/handle/10482/9724

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Roberto Rillo Bíscaro

Roberto Rillo Bíscaro é professor universitário e edita o Blog do Albino Incoerente desde 2009.
Mais matérias de Roberto Rillo Bíscaro.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS