Reunião do Sepultura só rolaria se fosse por dinheiro mesmo, diz Andreas Kisser
Por Bruce William
Fonte: G1
Postado em 30 de agosto de 2017
Durante conversa com Andreas Kisser onde o guitarrista do Sepultura fala sobre o Rock in Rio, Lobão e outros assuntos, o G1 relembrou a declaração de Max Cavalera no final de 2016 onde ele diz: "A gente tentou [uma reunião] muitas vezes, mas não rola nada. Eles não querem fazer, são muito fechados (...) Por mim, eu faria, acho que é um lance legal", e perguntou a Andreas Kisser qual a posição dele sobre isto:
"Não, acho que não tem mais sentido nenhum. Fazer as coisas por dinheiro dessa forma não tem nada a ver com arte. Pode ser muito decepcionante para os fãs ver a banda subir ao palco numa situação de animosidade, sem conexão real entre os músicos. Eu já vi outras reuniões assim que não funcionam dessa forma."
O repórter insiste no tema e pergunta: "Sem falar de dinheiro, haveria uma chance de retorno pela afinidade mesmo?", e Andreas explica: "Não, porque não existe afinidade nenhuma. Eles estão fazendo uma coisa completamente diferente, com conceitos diferentes. Eu acho que o Sepultura evoluiu de uma forma absurda nesses últimos 20 anos. Com outros membros, viajando, conhecendo lugares diferentes, trabalhando com personagens diferentes, não só dentro da banda com músicos, mas empresários e gravadoras. A gente está num lugar muito melhor hoje em dia."
Continua o guitarrista: "A gente tem negócios para lidar ainda. Tem muita coisa do passado - trilha sonora para filme, box de vinil que sai, enfim. E a relação é sempre muito difícil. Cada um vê o Sepultura de forma diferente. Respeito a forma que eles veem, mas obviamente não concordo, porque a gente tem outro objetivo para a banda. Se for fazer seria só por dinheiro mesmo. E por esse motivo eu não faria (risos). Só se fosse num desespero geral. Porque vontade de tocar com eles e de ter uma relação eu não tenho nenhuma. Não vejo nada de positivo ali que eu possa tirar para minha vida pessoal ou profissional. Respeito muito o que a gente fez juntos e isso tem que ser guardado no passado com muito respeito. E não ficar enganando fã, festivais, o pessoal do 'business', tentando criar uma coisa que não existe".
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