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Por Fernando Portelada
Fonte: Blabbermouth
Postado em 10 de novembro de 2014
Durante uma recente entrevista com Dan Newton, o guitarrista Andreas Kisser, do SEPULTURA, foi perguntado se qualquer um dos persistentes rumores sobre a reunião da formação clássica da banda alimentaram a raiva que o grupo sentiu quando estava fazendo seu último álbum, "The Mediator Between Head and Hands Must Be The Heart, de 2013.
"Claro, sim. Definitivamente, cara", respondeu "É uma merda, toda a pressão dessa merda de reunião, especialmente vindo daquele lado, especialmente de Max [CAVALERA, ex-frontman do SEPULTURA] e Glória [Cavalera, esposa de Max, ex-agente da banda] sempre tocando nesse assunto."
Ele continua: "Você sabe, desde que Max deixou a banda, nós nos acostumamos a lidar com isso, mas há um momento que já deu. Quero dizer, no fim, foi sua escolha sair da banda, nós nunca despedimos ninguém, nós só despedimos nossa agente – nós despedimos Glória – mas nunca despedimos Max ou Igor [baterista original da banda] ou Jean [Dolabella]. Todos deixaram a banda porque não sentiam que era o lugar certo. E está tudo bem. Não forçamos ninguém a estar aqui como uma marionete."
De acordo com Andreas, o SEPULTURA lidou com o papo de reunião fazendo o que sempre faz: criando novas músicas e explorando territórios previamente não mapeados.
"Nós seguimos nossos próprios passos, nós sempre tentamos fazer coisas novas", disse. "Nós tocamos com muitas bandas diferentes. Quero dizer, após usar os percussionistas no Brasil, nós usamos percussionistas japoneses em ‘Against’, e nós colaboramos com diferentes músicos e nós tentamos usar livros para inspirar nossas letras e músicas. Nós seguimos o espírito do SEPULTURA [...]"
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