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Resenha - How Did We Get So Dark? - Royal Blood

Por Ricardo Pagliaro Thomaz
Postado em 26 de julho de 2017

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

Este segundo álbum do Royal Blood vem já sem aquela euforia da novidade do primeiro trabalho. Quando eu escutei o primeiro disco deles, me impressionei com o belíssimo trabalho de Mike Kerr em seu baixo, fora a alta qualidade das composições. Minha animação é clara e visível na resenha do primeiro disco. Neste segundo álbum portanto, a sonoridade já está estabelecida, e o duo terá que impressionar não só pela excelência técnica, mas principalmente pela articulação nas composições, ou seja, com músicas memoráveis. Será que conseguiram? Vamos conferir.

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O duo, antes mesmo até do primeiro single, já executava nas apresentações a música "Hook, Line and Sinker", desde 2015, ou seja, esta música já era conhecida do pessoal bem antes deste disco. É uma faixa bem roqueira mesmo, inclusive apostando em passagens semelhantes a Led Zeppelin.

Depois, viríamos a conhecer, agora em Abril, a porrada "Lights Out", vibrante, pulsante, que me arrepiava os sentidos, que eu não consegui mais tirar do rádio do meu carro desde que saiu, tamanha a euforia e a boa impressão que me causou, e poucos dias depois, a música "Where Are You Now?" viria a sair no Youtube, sendo ela a última antes do álbum sair que viríamos a conhecer de antemão, uma faixa divertida que até saiu numa série de TV de 2016, chamada Vinyl, ainda inédita no Brasil.

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Destas três, a segunda que mencionei acabou se tornando a minha favorita, até mesmo em decorrência do clipe maluco onde pessoas nadam em uma sala enquanto os dois tocam. É este videoclipe que me fez aguardar ansioso pelo álbum.

E a espera acabou valendo a pena! Não é um segundo disco melhor que o primeiro, há composições muito boas, mas que eu achei que não chegaram a arranhar a excelência de muitas do disco de estreia. A capa também reproduz a tonalidade monocromática do primeiro disco, mas a ilustração do primeiro eu acabei gostando muito mais, inclusive foi aquela ilustração do disco de 2015 que me arrastou para conhecer o Royal Blood, tamanho o impacto que ela teve em mim. Imagens, às vezes, falam em volumes mais altos do que palavras.

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O restante das surpresas que o duo estava guardando para a gente, incluem a dançante "I Only Lie When I Love You", uma das minhas favoritas do disco, além de "Look Like You Know", que aposta em ritmos mais rebuscados, mais cortes e viradas inesperadas, e também é uma grande gema do novo álbum; também a ótima "Hole in Your Heart", que inclusive tem uma inovação, porque o baixista Mike Kerr toca teclado junto na música, o que faz com que eu o admire um pouco mais, porque o cara canta, além de fazer duas funções no baixo com a base e o som da guitarra, e ainda articula uma melodia no teclado, coisa que é extremamente difícil de fazer, e só quem já tentou sabe como. Por fim, quero destacar a ótima "Sleep", faixa que fecha a versão normal do disco, e que tem uma melodia bem soturna e bacana.

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O restante das outras três faixas do disco, incluindo a faixa título, não são ruins, mas também não impressionam como estas acima, caem mais no lugar-comum. Isso vale também para as faixas bônus da versão vinil do disco, "Cheap Affection" e "Half the Chance", que são bacanas, agitadas e dançantes, especialmente a segunda, mas também caem nesse lugar-comum.

O que, claro, não elimina os muitos méritos que este ótimo segundo disco possui. E ressaltando mais uma vez, a excelência atingida pelo duo na execução das suas músicas. Durante muitos anos, a gente tem visto duos famosos por aí, tivemos o Simon & Garfunkel, tivemos o Roxette, o Eurythmics, o excelente Tears for Fears, mais recentemente tivemos o White Stripes, e diversos outros que se destacaram nas suas respectivas décadas, mas geralmente, sempre com uma banda de apoio por trás, exceto pelo último. É raro termos um duo como o Royal Blood, que fazem o que fazem, com a perfeição que fazem, e dando conta do recado. Vejam os vídeos dos dois tocando ao vivo no Youtube, são só eles dois, fazendo tudo aquilo que a gente ouve nos discos. É de impressionar.

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Contando com apenas um baixo, uma bateria, e a determinação de nos trazer um Rock pesado, revigorante, vivo, moderno e que ao mesmo tempo reverencia o som clássico, este é mais um ótimo lançamento do Royal Blood que eu recomendo com força e faço questão de divulgar. Corra atrás deste disco se você, assim como eu, curte som pesado de primeira linha, feito com esmero e qualidade. É muito bom que um duo como o Royal Blood esteja se destacando como tem acontecido recentemente, mas mereciam muito mais destaque do que possuem. Faça sua parte, e divulgue eles para seus amigos.

How Did We Get So Dark? (2017)
(Royal Blood)

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Tracklist:
01. How Did We Get So Dark?
02. Lights Out
03. I Only Lie When I Love You
04. She’s Creeping
05. Look Like You Know
06. Where Are You Now?
07. Don’t Tell
08. Hook, Line and Sinker
09. Hole in Your Heart
10. Sleep
Super deluxe vinyl bonus tracks:
11. Cheap Affection
12. Half the Chance

Selo: Warner Bros.

Royal Blood é:
Mike Kerr: voz, baixo e teclado
Ben Thatcher: bateria

Discografia anterior:
- Royal Blood (2014)

Site oficial:
http://www.royalbloodband.com

Para mais informações sobre música, filmes, HQs, livros, games e um monte de tralhas, acesse também meu blog.
http://www.acienciadaopiniao.blogspot.com.br

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Sobre Ricardo Pagliaro Thomaz

Roqueiro e apreciador da boa música desde os 9 anos de idade, quando mamãe me dizia para "parar de miar que nem gato" quando tentava cantarolar "Sweet Child O'Mine" ou "Paradise City". Primeiro disco de rock que ganhei: RPM - Rádio Pirata ao Vivo, e por mais que isso possa soar galhofa hoje em dia, escolhi o disco justamente por causa da caveira da capa e sim, hoje me envergonho disso! Sou também grande apreciador do hardão dos anos 70 e de rock progressivo, com algumas incursões na música pop de qualidade. Também aprecio o bom metal, embora minhas raízes roqueiras sejam mais calcadas no blues. Considero Freddie Mercury o cantor supremo que habita o cosmos do universo e não acredito que há a mínima possibilidade de alguém superá-lo um dia, pelo menos até o dia em que o Planeta Terra derreter e virar uma massa cinzenta sem vida.
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