Astafix: Sonoridade focada no Thrash Metal moderno
Resenha - End Ever - Astafix
Por Vitor Franceschini
Postado em 26 de maio de 2012
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Que o guitarrista Wally (ex- CPM22) - que aqui também assume o vocal – tomou a decisão mais certa da sua vida, deixando a banda pseudo Hardcore de lado e partindo para o Metal, todo mundo sabe. E melhor ainda é que o cara investiu em um projeto que conta com músicos de alto gabarito, tais como Adriano Daga (bateria, Astra, ex-Almah e co-produtor deste trabalho, que foi substituído por Thiago Caurio), Paulo Schroeber (guitarra solo, ex-Almah e ex-Dies Irae) e Ayka (baixo).
Além disso, o cara se enveredou pelos lados mais extremos do Metal investindo em uma sonoridade focada no Thrash Metal moderno. Guitarras com afinação baixa e ritmos cheios de groove ditam a maior parte deste trabalho, onde ainda podemos encontrar influências que passam pelo Stoner e Doom Metal.
A música do grupo é privilegiada por uma técnica apurada que abrange todos os instrumentos. Os solos de guitarra já chamam atenção desde Red Streets, que abre o disco, e foi executado por, nada mais nada menos, Andreas Kisser (Sepultura). A cozinha possui uma bateria bem variada e com um ótimo timbre, além de um baixo vibrante, que realmente faz a diferença.
Outra coisa que chama bastante atenção são os vocais de Wally. O cara surpreende e manda muito bem. Seus berros são uma mescla de Max Cavalera Lemmy Kilmister, ou seja, uma junção perfeita. Apesar das composições mostrarem certo equilíbrio entre si, podemos citar outros destaques como False Eyes, Drown Your World, a faixa título (outro grande solo de guitarra) e as ‘doomers’ Seven e Desert Eyes.
Já Desordem e Retrocesso se destaca por ser cantada em português e fugir um pouco dos padrões do trabalho, soando mais Hardcore e direta. A única ressalva fica por conta do trabalho não contar com composições mais diretas e velozes, o que daria um tempero especial e mais brutal ao som do grupo. Mas o disco agrada e muito.
Além de Andreas Kisser, o trabalho contou com a participação de outros músicos, como Paul X (ex-Monster) e Demian Tiguez (Symbols). A produção ficou a cargo de Brendan Duffey (Almah, Dr. Sin). A arte, muito bela por sinal, foi feita por Gustavo Sazes (Arch Enemy, Krisiun).
Outras resenhas de End Ever - Astafix
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



5 fortes candidatos a assumir os vocais do Angra após a saída de Fabio Lione
O que pode ter motivado a saída abrupta de Fabio Lione do Angra?
Arch Enemy anuncia a saída da vocalista Alissa White-Gluz
Poucas horas após deixar o Arch Enemy, Alissa White-Gluz lança primeira música de álbum solo
Imprensa internacional repercute saída de Fabio Lione do Angra e destaca surpresa
Fabio Lione e Angra comunicam fim da parceria
As duas únicas camisas de futebol permitidas nos shows do Oasis em São Paulo
Ritchie Blackmore explica atual condição de saúde aos fãs
A melhor banda de rock de todos os tempos, segundo Bono do U2
"Come to Brazil" - 2026 promete ser um ano histórico para o rock e o metal no país
O cantor que Robert Plant admite que nunca conseguiu igualar
James Hetfield não ficou feliz com o visual adotado pelo Metallica nos anos 90
As duas preocupações de Rafael Bittencourt com o anúncio do show da formação "Rebirth"
Heavy Metal: os dez melhores álbuns lançados em 1990
O músico favorito de Syd Barrett; "Aquilo era tudo o que eu queria fazer quando criança"
Led Zeppelin: A controvérsia sobre as origens do nome da banda
"Ascension" mantém Paradise Lost como a maior e mais relevante banda de gothic/doom metal
Trio punk feminino Agravo estreia muito bem em seu EP "Persona Non Grata"
Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva



