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Motorjesus: Uma mistura cheia de vigor e bem acessível

Resenha - Wheels Of Purgatory - Motorjesus

Por Felipe Kahan Bonato
Postado em 09 de março de 2011

Nota: 7 starstarstarstarstarstarstar

O MOTORJESUS é uma banda alemã que faz um metal cheio de influências contrastantes. Passando por MOTORHEAD, MOTLEY CRUE e NICKELBACK, "Wheels Of Purgatory" é descrito pelo próprio conjunto como uma mescla de hard rock, metal e o puro rock n’ roll com pitadas do grunge dos anos 90 e elementos do stoner. Há quem compare a banda com o BLACK RIVER, mas os vocais são um pouco menos agressivos. A conseqüência é um disco interessante, justamente pela fusão de estilos que o tornam potente e ainda assim acessível.

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Após a introdução sem vocais, "Motor Discipline" começa mostrando a voz dominante de Chris que marcará todo o disco. Além disso, os riffs mostram as guitarras entre o metal e o rock, com um refrão bem atraente, influenciado pelo hard rock. "Fist Of The Dragon" tende um pouco mais ao metal, mas ainda continua mostrando a boa variação entre agressividade, velocidade e melodia, sendo a faixa que melhor concatena os elementos do MOTORJESUS.

"King Of A Dead End Road", por sua vez, coloca o contraste entre a base ligeiramente swingada e mais leve com os vocais mais agressivos de Chris. No entanto, a harmonia da faixa segue a mesma tendência, já mostrando certa saturação. A faixa título também segue com uma base mais desse tipo, mas o refrão acaba sendo muito parecido com a anteriormente mencionada. Sua antecessora, "Down To Zero", começa mais lenta e vai crescendo, até atingir novamente o padrão das demais faixas. "The Shadowman" faz o mesmo, apesar de ser mais densa instrumentalmente. Situada mais ao fim do trabalho, "Fire 99" retoma um pouco mais do metal, nem sempre claramente referenciado.

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Algumas boas tentativas de variação acontecem como em "The Church Of Booze And Kerosene", que traz guitarras agudas no fundo e uma ponte para o refrão mais melódica. O refrão segue um andamento mais rápido, mas que agora fica bem ligado ao resto da faixa, mais variada. A sexta faixa, "Hammer Of The Land", que difere por abordar quase um power metal, enquanto "Fuel The Warmachine" consegue paralelamente carregar o peso e a lentidão, mantendo um refrão também menos impulsivo, porém muito bom.

Na parte dos problemas, tem-se "West Of Hell", uma faixa muito moderna que foge um pouco dos estilos abordados e acaba ficando um pouco deslocada das demais tentativas do MOTORJESUS. Outro ponto a se melhorar são os solos de guitarra e talvez seus timbres, que apresentam bases lineares demais, concentradas muito em distorções e tons mais baixos. O vocalista também se mostra um bom cantor, mas utiliza-se sempre dos mesmos artifícios, os quais poderiam ser experimentados em uma faixa mais thrash, por exemplo. Por outro lado, quando faz algo um pouco diferente, como na derradeira "Old Man", bom cover de Neil Young, também se destaca positivamente.

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Apesar das críticas aqui feitas, "Wheels Of Purgatory" é um álbum forte e direto de rock, difícil de ser encontrado fora dos clichês descarados de alguns estilos. Sem em momento algum forçar a criação de um lado comercial, o MOTORJESUS consegue ser acessível através da boa mescla dos gêneros que pretenderam abordar. De fato, conseguem fundi-los de maneira bem própria, talvez até americana demais, atingindo uma boa consistência. Torço para que no próximo disco mostrem uma liberdade criativa maior e levem essa interessante mistura a outro patamar.

Integrantes:
Chris Birx - Vocais
Andreas Peters - Guitarra
Guido Reuss - Guitarra
Roman Jasiczak - Baixo
Oliver Beck - Bateria

Faixas:
1. Ignition
2. Motor Discipline
3. Fist Of The Dragon
4. King Of The Dead End Road
5. Fuel The Warmachine
6. Hammer Of The Lord
7. West Of Hell
8. Down To Zero
9. Wheels Of Purgatory
10. The Church (Of Booze And Kerosene)
11. The Shadowman
12. Fire 99
13. Electric Rise
14. Old Man

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Gravadora: Drakkar

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Sobre Felipe Kahan Bonato

Felipe Kahan Bonato: Nascido em 88, há mais de 10 anos - por enquanto - escuta praticamente qualquer subgênero de rock e metal, explorando principalmente bandas mais desconhecidas. Teve contato tardio com a guitarra, seu instrumento preferido, optando então em seguir a carreira de Engenheiro de Produção e em contribuir esporadicamente com resenhas no Whiplash.
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